Atentado ao World Trade Center
(Visão espírita dos fatos)
Do ponto de vista
espírita, episódios dessa natureza não acontecem por acaso, e se Deus os
permite é porque devem ter uma causa, e desde que Deus é bom e justo, essa
causa também deve ser boa e justa.
Desse modo, alguns
analistas já perceberam alguma semelhança entre as cenas dos atentados em Nova
York e Washington, com imagens das duas bombas atômicas que os Estados Unidos
lançaram sobre Hiroshima e Nagasaki em agosto de 1945, fato que até hoje é
questionado, porque naquelas alturas dos acontecimentos a Segunda Guerra
Mundial já estava agonizando. O episódio nuclear não teria sido um calculado
ato de vingança, em represália ao ataque japonês de Pearl Harbor?
Apenas para
recordar, as bombas atômicas que arrasaram Hiroshima e Nagasaki resultaram do
“Projeto Manhattan”, nome de uma pesquisa altamente secreta desenvolvida em
três anos durante a Segunda Guerra Mundial, traduzindo em realidade a teoria da
relatividade de Einstein, no sentido de que era possível usar a energia liberada
pela fissão do átomo para construir armas nucleares devastadoras.
Assim na manhã de 6
de agosto de 1945 o bombardeiro americano Enola Gay despejou sobre Hiroshima a
primeira bomba atômica usada numa guerra, fulminando 80 mil pessoas no ato
mesmo da explosão, sendo que depois o câncer elevou para cerca de 200 mil o
número de mortos, e três dias depois outra bomba, que atingiu Nagasaki,
aniquilou mais 40 mil vítimas. Mas não é só a quantidade de mortes que assusta
naquelas explosões atômicas, como também a forma que ocorreram, pois as pessoas
que estavam perto delas simplesmente desapareceram, ficando apenas brancas silhuetas
no solo escurecido, enquanto outras foram esfoladas vivas pela radiação, que
avidamente devorava seus órgãos.
Desse modo, sem
mencionar as guerras da Coréia e do Vietnam, que também produziram destruição e
mortes incalculáveis, já temos motivo de sobra para justificar o ataque de que
foi vítima a nação norte-americana. Entretanto, se recuarmos um pouco mais no
tempo e no espaço, certamente encontraremos as causas anteriores para as
aflições dos que morreram ou foram mutilados, enquanto que outros, que não tinham
encontro marcado com a morte ou com o sofrimento daquela manhã de setembro de
2001, saíram ilesos dos prédios atingidos ou foram providencialmente desviados
dali, pelas mais variadas e impressionantes razões, como informa o amplo noticiário
que cobre o episódio.
Em suma, quando
paramos para refletir como pôde o país mais rico e poderoso do mundo, com
sensores e radares da mais alta tecnologia, ser atingido, no centro de sua
maior cidade e no quartel-general do seu império militar, por aviões de passageiros
sequestrados em modernos aeroportos, nas barbas das autoridades e por terroristas
estrangeiros, só podemos inferir que quando a justiça divina vai agir, tudo aquilo
que parecia claramente previsível, torna-se absolutamente imprevisível.
Conclusão
Muitas pessoas
costumam indagar se a transformação pela qual está passando a Terra, deixando
de ser um orbe de expiação e provas para tornar-se um mundo de regeneração,
incluirá necessariamente uma nova Guerra Mundial. De nossa parte, cremos que a
resposta é negativa, se pensarmos em um conflito nuclear capaz de destruir o
planeta, porque desse modo não teria sentido aquela transformação, uma vez que
a população encarnada seria praticamente destruída.
Porém,
parafraseando Emmanuel, se americanos e fundamentalistas não souberem exercer
largamente o perdão recíproco, acabarão estabelecendo na face da Terra
verdadeiro círculo vicioso de ódio e vingança, assegurando, desse modo, um
clima favorável a dores e sofrimentos, quando seria muito mais fácil caminhar
dentro da ordem e da harmonia, evitando destruição e mortes absolutamente
desnecessárias.
Quanto à nossa
parcela de colaboração, devemos todos, individualmente e em grupos, lançar
vibrações positivas em favor das vítimas dos atentados e de seus parentes, dos
dirigentes americanos e das demais potências mundiais, dos líderes islâmicos e
seus aliados a fim de que possa reinar a paz no mundo todo, favorecendo o
progresso moral e espiritual da humanidade inteira!
-fonte: jornal “A Nova Era” - de Franca, SP -
outubro/2001-
Autor: Eliseu
Florentino da Mota Júnior
(via Irmãos da nova era espírita)
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