01. Qual deve ser o procedimento adequado, diante de uma criança que vê constantemente determinada entidade e que sente-se mal toda vez que recebe o passe? (índice)
Resposta: Uma criança é um adulto em potencial. Como nascemos
trazendo as qualificações que nos possibilitem efetuar o intercâmbio Mediúnico,
em algumas crianças a Mediunidade se apresenta precocemente. Normalmente nesses
casos, a energização pelo passe, a água fluida e a oração são poderosos
instrumentos de que se vale a espiritualidade na solução do problema. Nossos
mentores espirituais, com certeza, nortearão o tratamento de forma que,
seguindo corretamente as instruções da espiritualidade superior, possamos ter
sucesso e segurança. Os pais devem mostrar-se aptos a efetuar mudanças na
conduta diária em seu recinto doméstico. Tudo que for para elevação do padrão
vibracional deve ser cultivado, ao mesmo tempo em que se esforcem para afastar
toda conduta que levar ao contrário. Bons livros, bons filmes, comportamento
mental pautado nos ensinamentos do Evangelho, aliados ao respeito e
carinho mútuo, são fatores de envolvimento dos filhos num halo protetor,
beneficiando assim, todos os espíritos que convivem naquele núcleo. O hábito da
prece e mesmo a instituição de uma pequena reunião para estudo doutrinário do
Evangelho à luz das revelações espíritas são de fundamental importância.
Com certeza, nos Centros Espíritas, existem equipes formadas
para ensinar aos neófitos como se institui essas pequenas reuniões, lembrando
que o objetivo não é o desenvolvimento mediúnico, e sim a evolução espiritual
daquele grupo familiar, e que o intercâmbio entre espíritos encarnados e
desencarnados deve ser efetuado dentro de locais apropriados nas Casas Espíritas.
Se o pequenino demonstrar medo é bom que os pais o acompanhem nas sessões
necessárias ao tratamento espiritual, até que ele se acostume e encare com
naturalidade tal fato. O ambiente da cabine de passes, ou locais destinados
para tal, apesar de serem locais simples, destituídos de muita decoração, pode
ser intimidante para uma criança que já deve estar assustada com os fatos que
porventura estiverem lhe acontecendo. Normalmente logo elas se acostumam, desde
que os pais estejam tranquilos e passem para elas essa tranquilidade. Se a
criança já for alfabetizada, um bom livro condizente com sua idade ajuda muito,
principalmente porque contém ensinamentos morais próprios à sua elevação espiritual.
Em nossas livrarias espíritas, espalhadas nos muitos Centros por nosso Brasil
afora, já existe um bom número de títulos voltados à gurizada. Se a criança
ainda não der conta de ler, pode-se contar histórias baseadas nos livros
infantis para que ela se familiarize aos poucos com a doutrina. Devagar os
sintomas vão sendo diminuídos e mesmo afastados até que a normalidade se
estabeleça, à espera da hora apropriada para o correto desenvolvimento e
exercício da mediunidade.
02. Como proceder com uma menina de 3 anos que se mutila, morde os
dedos, bate com a cabeça, se joga no fogo, se arranha. A mãe é jovem e o pai
tem problema de bebida alcoólica? (índice)
Resposta: Essa criança já foi investigada pela medicina? Já se
descartou a possibilidade de um agravante mental? Essa é a primeira atitude a
tomar. Logo a seguir conduzi-la a um Centro Espírita, com uma boa equipe de
médiuns que deverão observar o caso, e orientar para que o tratamento seja
ministrado de forma eficaz. Além disso, o casal precisa ser esclarecido à luz
da doutrina dos Espíritos, de forma a cooperar no tratamento.
03. Sou espírita e tenho
uma sobrinha de 6 anos, que desde os primeiros meses de vida dá sinais de
mediunidade, chegando até a dar passividade. Hoje, graças ao tratamento
constante na Casa Espírita o intercâmbio com o mundo espiritual tem diminuído,
mas sei que um dia terá que trabalhar mediunicamente. O que eu posso fazer para
conscientizar os pais da necessidade de ajudar e orientar a criança, uma vez
que eles não aceitam plenamente o espiritismo a não ser quando a filha está em
crise? (índice)
Resposta: A grande maioria dos pais realmente não aceita que seus
filhos possam estar tendo algum problema de origem mediúnica, em virtude do
tabu que ainda envolve a mediunidade. A conduta correta é a conscientização dos
pais, sem dúvida alguma, evitando assim que a criança venha a sofrer sem
necessidade. Acontece que muitos pais, depois que os sintomas desaparecem, por
comodismo deixam de frequentar os Centros Espíritas até que novamente os fenômenos
aflorem. Nesse caso, devemos nos munir com uma dose extra de amor e sempre que
pudermos auxiliar no esclarecimento da família.
04. Tenho 14 anos e
descobri que tenho o dom da mediunidade, gostaria de saber como
desenvolvê-lo. (índice)
Resposta: Você já frequenta as reuniões apropriadas aos jovens nos
Centros Espíritas? Com certeza, lá haverá dirigentes experientes que poderão
lhe orientar quanto a essa questão.
05. Como faço para saber
se uma criança possui o dom da mediunidade? (índice)
Resposta: Não se pode atribuir mediunidade a qualquer distúrbio que
a criança apresente.
O estudo da Doutrina Espírita dará subsídios
para identificação dos fenômenos após uma observação bastante cuidadosa.
06. Como auxiliar uma
criança de menos de dois anos que, quando adoece, aponta para o teto do quarto
com expressão de grande temor no rosto? (índice)
Resposta: Pode ser que essa criança esteja realmente vendo alguma
entidade espiritual. O tratamento aconselhável é feito através de passes
magnéticos, água fluida e conscientização da família para os fatos relacionados
com a doutrina Espírita.
07. Tenho 3 filhos. O
segundo, quando estava com 7 anos começou a ter problemas: acordava assustado e
com tremores, parecendo que estava tendo crises epilépticas ou convulsões.
Levei a vários médicos e não foi localizado problema algum. Levei a centros
espíritas que me disseram estar ele passando de uma etapa a outra e tendo
problemas por causa de dívidas de vidas anteriores. Hoje, com 14 anos não
apresenta mais problemas de tremores, mas acorda muitas vezes durante a noite
com sintomas de sonambulismo, ficando muito tempo depois que acorda sem
entender o que está acontecendo. Serão realmente problemas em vidas anteriores?
Não seriam sinais de alguma mediunidade? (índice)
Resposta: O capítulo VIII do Livro dos Espíritos enfoca bem esta
questão, quando trata da Emancipação da alma. Em meu livro- Mediunidade em
Crianças abordo o problema, visto que uma das crianças por mim investigada
apresentava sintomatologia semelhante. O sonambulismo é uma alteração num
determinado estágio do sono. Durante essa fase a pessoa se encontra em um
estado intermediário entre o sono e a vigília. Apesar de não se mostrar consciente
de tudo que se passa ao seu redor, a pessoa pode realizar pequenas tarefas,
como se alimentar, vestir-se, sentar-se, olhar para algum lugar, conversar.
Sendo questionada verbalmente as respostas são desconexas e murmuradas.
Usualmente ocorre nas primeiras horas de sono podendo durar de alguns segundos
a poucos minutos. Durante o episódio o paciente mostra-se apático estabelecendo
pouco contato com o meio, parecendo não reconhecer as pessoas e familiares.
Raramente realiza um procedimento mais elaborado como trocar de roupas ou
urinar no local adequado. Para um sonâmbulo, despertar durante a crise pode ser
um momento difícil. Principalmente no adulto, existe a possibilidade de ter uma
reação violenta se abordado, julgando estar sofrendo alguma ameaça. Na manhã
seguinte, normalmente, não há lembrança do episódio. Mas o que se sabe também é
que esse é um transtorno tipicamente da infância, sendo apresentado
esporadicamente em até um terço das crianças entre três a dez anos de idade.
Nesta mesma faixa etária os episódios costumam ser regulares. Ao longo da
puberdade vão diminuindo e apenas um pequeno grupo continua tendo episódios de
sonambulismo durante a idade adulta.
08. Conheço uma casa
espírita, onde os trabalhos de passes para crianças são efetuados também por
crianças, com a assistência de adultos. Tal atitude, segundo os dirigentes da
casa, não tem qualquer contra indicação, sendo, pelo contrário, um estímulo à
espiritualização de tais crianças. Além disso, justificam-se dizendo que a presença
de crianças passistas deixa o ambiente mais confortável para recepcionar as
crianças que veem tomar o passe. Qual sua opinião sobre isso e, existe
alguma literatura sobre o assunto. Muito obrigado pela atenção. (índice)
Resposta: Esse procedimento por parte de uma Casa Espírita é
controverso, e desaconselhável. O Livro dos Médiuns item 222, aborda a questão,
quando faz referência aos perigos e inconvenientes da Mediunidade praticada por
crianças. Em minha opinião a prática pode ser substituída por uma boa equipe de
passistas adultos, que por força da maturidade e estudo saberão conduzir com
segurança qualquer caso que se apresentar. Uma criança, por mais acostumada com
os fenômenos espíritas que esteja, não terá condições de tratar e sair-se
bem diante da sutileza mascarada com que se revestem alguns obsessores. O
estímulo à espiritualização das crianças deve ser dado de acordo com a idade de
cada uma, ao conduzirem-nas a uma sala de conhecimentos evangélico-doutrinários,
existentes nos diversos ciclos de mocidade nas Casas Espíritas.
09. O meu neto quando
tinha 2 anos sempre brincava com alguém ou também brigava, tipo ficava puxando
o carrinho que estava brincando como se alguém quisesse tirar dele. Às vezes
ficava da sala para a varanda dando tchau e rindo, quando perguntávamos quem
era ele não dizia nada ou então dizia que era para o "moço". Passou
um tempo e nunca mais ele fez nada. Isso é normal numa criança ou já é uma mediunidade? (índice)
Resposta: A psicologia moderna diria que ele estava brincando com um
amiguinho imaginário. Esse procedimento é comum nas crianças que se sentem
solitárias e carentes. Minha experiência com a Doutrina me mostrou que algumas
crianças realmente tem contato com entidades. Esse fenômeno tende a desaparecer
por volta dos sete ou oito anos de idade.
10. Como deveríamos agir
quando em um lar onde os pais assustados com a mediunidade de seus filhos,
preferissem que tal dom fosse suprimido para que a criança "parasse de ver
coisas"? E no futuro, caso essa criança quisesse "recuperar"
esse dom, como ela deveria proceder? (índice)
Resposta: A manifestação dos fenômenos
mediúnicos não está sujeita à vontade dos pais. Esse é um atributo exclusivo da
criança. Ela quem nasceu dotada desse dom. O que se pode e deve fazer é
recomendar um tratamento espiritual, para que os fenômenos sejam afastados e
possam seguir o curso normal, reaparecendo, quando o indivíduo estiver em fase
mais amadurecida.
11. A partir de qual
idade podemos constatar atividades mediúnicas em crianças, e neste caso, qual o
procedimento a ser tomado pelos pais? (índice)
Resposta: Essa constatação independe de idade. Em minhas pesquisas
sobre o assunto deparei-me com um caso de um bebê de três meses que estava
tendo incorporação. Cada criança tem suas características próprias e sua
mediunidade aflora de acordo com suas condições. A pratica da mediunidade,
entretanto, deve ser incentivada quando o jovem estiver amadurecido o
suficiente para um exercício seguro e dentro dos padrões de comportamento
condizentes com a seriedade e responsabilidade de que se reveste o trabalho
mediúnico.
12. Qual o intuito da
mediunidade infantil se neste momento da vida a criança se assusta e não pode
fazer nada para ajudar alguém? (índice)
Resposta: A mediunidade sempre vai ser, para o espírito, uma
alavanca a motiva-lo em direção ao seu aprimoramento. Sua prática nos traz
enormes benefícios, pois prova a imortalidade do espírito. Algumas crianças,
por força dos seus atributos físico-espirituais, apresentam mediunidade em
fase mais adiantada. Determinar qual a razão por que essa ou outra criança
apresenta os referidos sintomas não é possível, uma vez que, para cada um de
nós, Deus tem um propósito definido. Quem sabe o propósito dessa eclosão
mediúnica não ser justamente um alerta para os pais? Alguns casos podem
parecer motivo de sofrimento, quando na realidade são chamamentos para que pais
atentem para a responsabilidade que têm perante seus próprios filhos. E o
que dizer de entidades que se valem das crianças para perturbar um lar, e
quando esclarecidas não se recuperam e se mostram dispostas, a partir dali, a
também usarem os dons mediúnicos para o bem?
13. Meu nome é Márcia e tenho uma dúvida que gostaria que fosse
esclarecida. Tenho três filhas com idade de 16 anos, 11 anos e 7 anos.
Acontece um fato
curioso: a minha filha de 11 anos, dependendo da pessoa com quem está, se
transforma. Por exemplo, se está com crianças bagunceiras ela acaba ficando
igual, agitada e sempre acontece alguma coisa de ruim, pois ela acaba se aborrecendo
e fica num canto como se fosse um bicho acuado e só com muito carinho que
conseguimos que ela volte ao normal. Outro dia aconteceu um fato curioso: estávamos
em uma festa e ela se divertia com outras crianças quando de repente a
mesma caiu e veio chorando para o meu lado e de uma amiga que é sensitiva. Ao
se aproximar, essa minha colega ficou toda arrepiada e começou a bocejar
chegando ás lágrimas. Nisso a minha filha voltou a sorrir e voltou a brincar
como antes. A pergunta que faço é a seguinte: teria a minha filha algum tipo de
mediunidade? Como posso ajuda-la nos seus momentos de crise? (índice)
Resposta: Esta criança demonstra ter uma sensibilidade maior que as
outras, e capta do ambiente e das pessoas ao ser redor, as energias que se
apresentam, tanto positivas quanto negativas. Pode ser algum tipo de
mediunidade aflorando ou algum procedimento anímico. Para se fazer realmente
esta constatação é preciso um exame minucioso dos fatos e leva-la a uma casa
Espírita. Nas horas de crise é aconselhável muita paciência e uma dose
extra de amor por ela, para que com segurança vocês possam ajuda-la. Uma
consulta a uma psicóloga infantil auxiliará no processo. Existem bons
profissionais nessa área médica, que abraça os princípios espíritas e
poderá ser de grande ajuda.
14. Acredito que a minha
pergunta não se encontra dentro do tema do entrevistado, no entanto gostaria de
saber o que se deve pensar de comunicações em reuniões mediúnicas, em que
determinados médiuns recebem espíritos que se dizem crianças, às vezes pedindo
ajuda, às vezes já acostumadas a dar manifestação passando a dizer palavras
bonitas e até a dar opinião sobre determinados trabalhos da casa espírita.
(índice)
Resposta: Essa questão está ligada aos costumes do meio em que a
entidade está se manifestando e à condição do espírito. Normalmente, este
procedimento é comum nas religiões afro-brasileiras. O que não quer dizer que
isto também não possa acontecer dentro de Casas Espíritas.
15. Meu filho tem
dificuldade de concentração e é muito disperso, por isso tem muitos problemas
no colégio. Um dia ele me disse que parece que tem alguém que o impede de fazer
as coisas e que ele tem a impressão às vezes de estar conversando com o filho
dele. Ele tem 8 anos. Eu gostaria de saber como ajudá-lo, pois se sente
diferente e o fato de não gostar de ir ao Centro Espírita nem mesmo na
Evangelização Infantil me preocupa. Como devo agir? (índice)
Resposta: Não estranhe o fato de seu filho não gostar de ir à Casa
Espírita. Normalmente nessa idade algumas crianças precisam de muita persuasão.
Tenho quatro filhos e os dois mais velhos diziam que só iam sob "livre e
espontânea pressão". Hoje encaram o assunto com bom humor e são jovens
engajados na Casa Espírita que frequentam. As garotas por verem o comportamento
dos mais velhos também se integram na medida do possível. A responsabilidade de
levar os filhos à casa Espírita é dos pais. Eles que devem dar o exemplo e
serem coerentes com a postura que se espera. Quanto ao fato do seu garoto
estar vendo e conversando com uma entidade não duvide. Pode ser, realmente,
alguém que tenha sido filho dele em encarnações anteriores, e que agora se
apresenta para ele.
16. Como proceder,
quando a mediunidade em uma criança de 14 anos esta aflorada? (índice)
Resposta: Quando nos deparamos com casos de aparecimento de
fenômenos mediúnicos em crianças, precisamos buscar uma orientação segura.
Descartada a cura pela Ciência é hora da ajuda da Doutrina Espírita. Entretanto
tais fatos podem se dar simultaneamente. Deve-se buscar a ajuda na ciência
aliada a um tratamento eficaz na casa Espírita.
17. A Senhora poderia me
indicar nas obras da Codificação, nas complementares e nos clássicos da
Doutrina onde ler sobre este assunto? Ou Kardec e os demais não dedicaram seu
tempo e pesquisa sobre o assunto? É um assunto ainda ignorado e novo para os
Espíritas?(índice)
Resposta: Kardec no Livro dos Médiuns, Capítulo XVIII aborda a
questão da Mediunidade em crianças. O tema é pouco explorado, mas não é novo.
Essa foi à razão de minhas pesquisas sobre o assunto. Meu livro aborda as
diversas facetas com que a Mediunidade se apresenta nas crianças.
18. Quando se percebe em
uma criança uma mediunidade latente, como se deve proceder, já que não se é
aconselhável o desenvolvimento mediúnico em crianças? (índice)
Resposta: Antes de qualquer atitude, os pais devem se conscientizar
da responsabilidade perante essa criança, e conduzir o caso com naturalidade e
racionalidade. Muitos por desconhecerem o fenômeno mediúnico tratam de forma
inadequada à questão, o que acarreta prejuízo para a criança no futuro. Como consequência,
quando adulto, a criança poderá ter uma visão distorcida dos fenômenos que
envolvem a mediunidade. É muito comum pais que castigam fisicamente seus filhos
nessa fase. A naturalidade deve ser a tônica a envolver a questão. O desenvolvimento
mediúnico é desaconselhável, visto que a criança não possui defesas que a ajudem
quando se depararem com algum desafeto do passado. Como já disse anteriormente,
um tratamento efetuado dentro de uma casa Espírita dará subsídios para que
sejam afastados esses sintomas, que voltarão a aflorar em momento
oportuno, quando as condições de maturidade física da criança permitirem que
ela faça bom uso de suas forças mediúnicas.
19. Sabe-se que
mediunidade em criança atrapalha o desenvolvimento da mesma; mas tendo ela uma
tarefa pré-determinada no plano espiritual, deve-se bloquear este
desenvolvimento? (índice)
Resposta: Eu não diria bloquear. Conforme a idade da criança pode
ser que ela apresente condições de maturidade que permitam o uso de suas
faculdades de forma que não a prejudique em nada.
Sabemos por experiência, que a mediunidade pode
aparecer em qualquer idade, mas existem médiuns, que por sua aptidão natural,
apresentam condições ao exercício da mediunidade ainda crianças ou
adolescentes, fazendo-o de forma consciente e responsável. Citamos aqui o caso
das garotas que auxiliaram Kardec na fase da Codificação, ou mesmo das irmãs
Fox nos Estados Unidos, o nosso bondoso Chico Xavier e outros que se
espalham pelo Brasil e pelo mundo.
20. A mediunidade em
crianças é mais comum do que em adultos? (índice)
Resposta: Apesar de pouco se tocar no assunto, a Mediunidade em Crianças
é mais comum que se pensa. O adulto, por já ser senhor de si, atenta melhor
para o surgimento da mesma e procura uma forma de se ajustar a ela. Seja nos
diversos Centros Espíritas ou não. Quando os fatos mediúnicos estiverem
surgindo na vida de nossas crianças, saibamos com certeza, que seu anjo
protetor estará atento para o fato. Essa assertiva, não nos exclui, entretanto,
enquanto pais ou educadores, da nossa responsabilidade de buscarmos a melhor
forma de diminuirmos esses efeitos. Deveremos estar sempre dentro das
orientações da codificação Kardequiana, e certos do amparo de nossos amigos
espirituais a nos conduzirem com clareza ao caminho norteado por Jesus.
Entrevista com Agnes Henriques
Centro Espírita Casa de Emmanuel
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