Nosso corpo físico é apenas a manifestação
densa de um conjunto de corpos energéticos mais sutis, ou seja, corpos de luz.
A nossa verdadeira identidade é essa energia primordial, moldando-se de acordo
com os nossos sentimentos, emoções e pensamentos. É possível concluir que o
corpo físico de qualquer ser é apenas o veículo para a alma, ou seja, onde a
essência se aloja e mora por um período para que ela possa adquirir
conhecimento e evoluir. Esse período é conhecido como vida ou encarnação.
O corpo denso é a resultante física manifestada
do nível evolutivo do nosso espírito, dos nossos pensamentos, nossas emoções.
Não é o corpo físico que molda o nosso espírito ou nossa essência, mas o nosso
espírito que molda nosso corpo físico, graças à capacidade que nossas emoções e
pensamentos têm de modificar esse padrão vibrátil a todo instante. Como o nosso
espírito sofre influência direta dos nossos pensamentos e sentimentos, tudo o
que pensamos e sentimos fica impregnado em nossa essência. Dessa forma, se
pensamos coisas boas, expandimos e ampliamos a nossa energia. Obedecendo a
mesma regra, se pensamos e nos ligamos em coisas negativas, perdemos energia,
vitalidade. Assim sendo, temos a nossa essência alterada negativamente pela
influência de aspectos pessimistas, densos, mesquinhos, materialistas, dentre outros.
O corpo físico é apenas o sinalizador das condições em que o espírito se
encontra. A doença é a indicação de que algo está errado, pois mesmo se
manifestando no corpo físico, a causa primária sempre será uma desarmonia no
espírito que impregnou-se (somatizou) de energias negativas oriundas dos
sentimentos, pensamentos conflitantes.
As causas espirituais de doenças também são de
ordem vibrátil. Se o campo energético desses corpos de luz estiver abalados
pela influência dos sentimentos e pensamentos que rebaixam a frequência
vibratória, consequentemente assumiram padrão similar aos intrusos espirituais.
O corpo físico é a exposição da essência interior, é uma espécie de “mapa” da
alma, pois externa o que ocorre no nosso “Eu interior”.
A aura é a condensação das energias da alma.
Pode se expandir, tornar-se maior ou menor de acordo com o nível de
consciência, evolução espiritual e estado de espírito. Quanto menos expandido é
esse campo energético, mais sensível e delicada é a saúde física do indivíduo.
Uma pessoa com qualquer doença física tem seu campo de energia debilitado,
frágil e com falhas energéticas (causa primária). Essas falhas ou falta de
energia na aura é o início da doença que muitas vezes ainda nem se manifestou
no corpo físico. Analisando por esse ponto de vista, quanto mais expandida e
irradiante for à aura de uma pessoa, mais saúde em todos os aspectos ela terá.
O contrário será igualmente verdade: quanto mais reprimida e menos expandida à
aura for, maior será a tendência da pessoa adquirir doenças de qualquer
espécie.
Quando se atinge uma expansão da energia
pessoal, naturalmente obtida através de uma prece sincera, possibilita-se uma
conexão com a consciência divina, presente em uma frequência muito mais sutil
da que vivemos. Essa sintonia torna a aura mais sutil também e isso a compatibiliza
com as energias superiores, o que traz para a pessoa bem estar, equilíbrio,
plenitude, auto-realização, saúde geral, criatividade, felicidade e muito
prazer pela vida.
Em resumo, a sintonia mental tem o poder de
moldar o corpo de luz, criando vibrações específicas que se manifestam a ponto
de criar formas condensadas. Essas formas energéticas produzidas pelo pensamento
a partir do corpo mental do emissor se revestem da energia circundante no plano
extrafísico, onde se manifestam, tornando-se, assim, criaturas artificiais temporariamente
vivas que podem influenciar as pessoas de maneiras variadas. Uma esplêndida gama
de cores a acompanha, com intensidades e variedades incrivelmente intensas. O
corpo mental projeta para o exterior uma porção energética vibrante de si mesmo
que toma uma forma determinada pela própria natureza dessas vibrações. Essa
atividade mental produz uma espécie de atração da matéria elementar do mundo
mental, cuja natureza é particularmente sutil. Dessa maneira, temos uma
forma-pensamento pura e simples, uma entidade vivente, de uma atividade
intensa, criada por uma ideia que lhe deu nascimento. Se essa forma é constituída
pela matéria mais sutil será tão poderosa quanto enérgica e poderá, sob a
direção de uma vontade definida, equilibrada e firme, desempenhar um papel de
alta transcendência.
“Formas-pensamento são causadas pelo pensamento
atuante que gera uma forma. Essa forma passa a ser uma energia acoplada ao
campo energético. Quando combinadas com a projeção das emoções interiores
tendem a se potencializar e se vitalizar como entidades pensantes. Ocorrem
normalmente na região dos chacras principais. Se instalam na aura da pessoa,
exercendo forte influência em seu modo de agir e atrair acontecimentos”.
Toda forma-pensamento criada ganha potência e
intensidade de acordo com a natureza dos desejos do campo emocional que
amplifica a significância da entidade criada pelo mentalismo, ou seja, a
combinação da projeção do pensamento com os desejos fortalece e vivifica a
forma pensamento ativa.
O corpo emocional desse corpo de luz ou aura é
constituído de uma matéria mais densa, porque é peculiar ao homem de pouca
evolução espiritual, de baixo nível de consciência, ainda viciado nas paixões
mundanas, nos sentimentos de caráter animalizados e egoístas. À medida que a
evolução espiritual e o altruísmo vai fazendo parte da essência dessa pessoa,
seu corpo emocional, antes delgado e predominante, refina-se e clarifica-se dos
tons sombrios característicos dos desejos primitivos e das paixões terrenas. A consequência
nesse caso é que as nuances escurecidas se dissipam, manifestando elevação de
consciência.
“O poder da forma de pensamento depende da
energia mental combinada com a força da paixão ou desejo”.
Princípios gerais das formas-pensamentos
Três princípios gerais governam a produção de
todas as formas-pensamento: 1. A qualidade dos pensamentos determina a sua cor;
2. A natureza dos pensamentos determina a sua forma; 3. A precisão dos
pensamentos determina a nitidez dos seus contornos.
Cada pensamento bem definido produz um duplo efeito:
1. Uma vibrante radiação (energia); 2. Uma forma suscetível de flutuar pelo
espaço.
Tipos de formas-pensamento
Do ponto de vista das formas que os pensamentos
criam, podemos dividi-las em três tipos: 1. As formas que produzem a imagem do pensador;
2. As formas que produzem a imagem de alguma pessoa ou objeto material; 3. As
formas com feição inteiramente própria, expressando as suas inerentes
qualidades na matéria que atraem ao seu redor.
Do ponto de vista das formas que os pensamentos
criam, podemos classificar a sua composição em dois tipos: 1. Forma de pensamento
pura; 2. Forma de pensamento composta.
Do ponto de vista das formas que os pensamentos
criam, podemos classificar o seu campo de ação em três tipos: 1. Formas de
pensamento que gravitam em torno do seu próprio criador; 2. Que gravitam em
torno de egrégoras compatíveis com o seu padrão energético; 3. Que gravitam em
torno de um alvo específico.
Bruno Gimenes
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