quarta-feira, 25 de março de 2015

A felicidade não é deste mundo




Todos nós desejamos encontrar a felicidade um dia, mas, para realizar essa vontade ou esse desejo, é necessário trabalhar os valores pertinentes ao Espírito.  Achamos que a felicidade é desfrutar unicamente dos bens  materiais que estamos vendo ou pegando, haja vista que vivemos presos às posses, imaginando que ser feliz é juntar tesouro material sobre a terra.
É importante observar que temos que desenvolver a capacidade de enxergar a vida por outro prisma, visto que temos uma visão pequena sobre as questões espirituais.
Se não trabalharmos o desapego material enquanto estamos na estrada, ficaremos atrasados por nossa  própria culpa, visto que o Mestre Jesus nos chama atenção dizendo que cada um de nós deve trabalhar as questões espirituais que são perenes, eternas e duradouras.
Através da  Doutrina Espírita encontramos as respostas e a chave para a felicidade futura que tanto O Evangelho segundo o Espiritismo nos fala em sua obra. É a partir deste capítulo intitulado A Vida Futura, que buscamos entender, de maneira racional, a possibilidade de vivermos outras experiências referentes à vida espiritual, deixando claro que todos nós temos várias existências para evoluirmos espiritualmente e trabalharmos os desapegos até chegarmos à perfeição.
Por isso temos que compreender e acreditar nas explicações racionais que a Doutrina Espírita nos dá. Então, como não acreditar nas vidas sucessivas para vencer os desapegos? Como não acreditar nessas possibilidades educativas através da reencarnação para melhorar os nossos defeitos?
Tudo isso ficaria sem explicação e sem nexo se admitirmos uma única existência. Todos viveriam focados unicamente para a atual encarnação, buscando obter tudo de maneira desorganizada, correndo contra o tempo para obter cada vez mais recursos materiais. A sociedade ficaria desorganizada e não teria regras definidas. Cada um poderia criar suas próprias regras, sabendo que não existiria mais; muitos irmãos fariam de tudo para desfrutar a vida como se  ela fosse à última, e não haveria mais razão para sonhar e para viver. Muitos irmãos lutariam para, cada vez mais, ajuntar tesouros na Terra, passando por cima dos mais fracos, justificando que a vida é pra ser vivida.
Portanto, a Doutrina Espírita nos mostra que a felicidade não é deste Mundo, quando coloca para a humanidade que a verdadeira felicidade se encontra no mundo espiritual e não na Terra. Ela coloca que na Terra vivemos momentos felizes, mas que não são duradouros e eternos. Segundo O Livro dos Espíritos, a Terra é uma pálida visão do mundo espiritual. Podemos começar a construir a nossa felicidade aqui, mas sabedores de que a verdadeira felicidade está ou se encontra no mundo espiritual, que é a nossa verdadeira morada.

MARCO ANTONIO PINHO
Serrinha, BA (Brasil)

A rebeldia dos jovens. Como agirmos?



As atitudes de determinados jovens (nossos filhos ou não) nos estimulam a pensar: o que fazermos com esses jovens rebeldes? Para ilustrar que a rebeldia do jovem é um fato a ser enfrentado, conto a seguir duas histórias reais.

A primeira história real:
Imagine certo professor que, ao estar ministrando determinada aula, percebe que a atenção dos alunos se dispersa como consequência do procedimento inusitado e inadequado de um deles. Aos olhos do professor este é um aluno problema. E, apesar de inteligente, pela sua displicência ele não se sai bem nas provas. Tem o hábito de falar em momentos errados, adota atitudes estranhas, e nesse dia em especial, colou algodão em seu rosto formando longos bigode e cavanhaque. Com esta expressão ridícula e engraçada, apoiou os queixos com as mãos, formando como que uma forquilha e, muito sério, fingiu estar prestando religiosa atenção à aula. A classe caiu em riso.
Esse jovem, depois de muitas traquinagens, fugiu da escola e também de sua casa (tendo pais falecidos era educado por seus avós). Para conquistar sua independência resolveu começar a trabalhar. Mas não parava em nenhum emprego. A primeira reprimenda que recebia do chefe, o fazia abandonar o emprego. O que se pode esperar de um jovem que tem esse rebelde procedimento?

A segunda história real:
Um homem de sucesso, ou o que poderíamos chamar um empresário de sucesso, tinha o sonho de que o seu jovem filho viesse substituí-lo à frente de seus vários negócios. Mas, para sua decepção, seu filho escolheu outro caminho. Seu filho era um jovem rebelde. Saia constantemente com os amigos para farras noturnas e bebedeiras, não tinha horário para o trabalho. E – pior - às escondidas do pai pegava objetos da empresa para distribuir aos amigos. Conflitos interpessoais eram comuns entre pai e filho.
Finalmente um dia o filho proporcionou alegria a esse pai. Sua rebeldia fez com que sentisse vontade de exercer a carreira militar e participar de uma guerra que acontecia naquela região. O pai sentiu orgulho do filho.
Veja os descaminhos da vida, o pai sentiu orgulho justamente pelo fato do filho adotar uma postura que tinha a ver com violência e morte!
A pergunta que faço é a mesma: o que se pode esperar de um jovem que tem esse rebelde procedimento?

Caros leitores, o nome do jovem da primeira história é Cairbar Schutel, e da segunda, Francisco Bernardone, mais conhecido como Francisco de Assis. Dois expoentes no trabalho caritativo. Dois dignos representantes dos ensinamentos do Mestre Jesus.
Com essas duas histórias, percebe-se que o título deste artigo merece ser mudado. Mudemos então. Passemos de “O que fazermos com os jovens rebeldes?” para: “O que fazermos conosco, pais e professores de jovens rebeldes?”, pois, enquanto espíritas sabemos que é grande a probabilidade do nosso filho rebelde ser um espírito mais evoluído do que os integrantes de nossa geração, em outras palavras, mais evoluídos do que nós. O que ele precisa simplesmente é receber ideal educação.
Repetindo e melhorando a informação anterior, é muito grande a probabilidade do nosso filho rebelde ser muito mais evoluído do que nossa geração. E quem nos fornece importante subsídio a essa constatação é Joanna de Angelis em seu livro Momentos de Harmonia, Editora Leal, lançado e editado em 1.991, Editora Leal, psicografia de Divaldo Franco. Diz a admirada Joana de Ângelis: “(...) dá-se neste momento a renovação do Planeta, graças à qualidade dos espíritos que começam a habitá-lo, enriquecidos de títulos de enobrecimento e de interesse fraternal”.
Não obstante sejam espíritos “enriquecidos de títulos de enobrecimento e de interesse fraternal”, como diz Joanna de Angelis, devemos considerar que chegam a um mundo de expiação e provas, cuja psicosfera densa influi energicamente de forma altamente contrastante com o ambiente de onde vieram.
Nossa Terra tem uma energia tão negativa (comparando com a energia das dimensões onde habitam espíritos superiores) que fez um espírito da envergadura de Santo Agostinho, viver na orgia até aos 33 anos de idade. Ele amava a sensualidade. Esta energia negativa do nosso planeta fez Francisco de Assis, quando convertido à mensagem cristã, não entender a recomendação de Jesus que disse a ele “Francisco reconstrua a minha igreja”. Francisco de Assis interpretou as palavras do Mestre imaginando que tinha recebido a missão de reconstruir uma igrejinha de pedra, da sua cidade, que estava caindo aos pedaços! E, no entanto, Jesus estava dizendo metaforicamente para “reconstruir” a mensagem por Ele deixada.
Mas, então, “o que fazermos conosco, pais e professores de jovens rebeldes?” Comecemos por obedecer à orientação de Herculano Pires e de sua seguidora Dora Incontri, isto é, respeitemos, sem descuidos, a fase-adolescência do nosso filho, e enxerguemos no educando “um ser reencarnado”, e esta nova perspectiva certamente nos dará subsídios para ações adequadas.
Uma ressalva final é muito importante: dê o melhor de si na educação do seu filho rebelde, mas se conscientize de que há espíritos que nascem rebeldes e morrem rebeldes. Isto é, há espíritos brilhantes no quesito inteligência, mas emocionalmente frágeis e, por isto, necessitam de várias encarnações para burilar seu desenvolvimento emocional. Faça bem sua parte de educador e, com consciência tranquila, entregue ao tempo e ao Mestre o desenvolvimento do seu filho rebelde.


Alkindar de Oliveira

Obsessões e possessões



Os maus Espíritos pululam ao redor da Terra, como consequência da inferioridade moral de seus habitantes. Sua ação malfazeja faz parte dos flagelos com os quais a humanidade se vê a braços aqui embaixo. A obsessão, que é um dos efeitos dessa ação, como as moléstias e todas as tribulações da vida, devem, pois, ser consideradas como uma prova ou uma expiação, e aceitas como tais.
A obsessão é a ação persistente que um mau Espírito exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diferentes, desde a simples influência moral sem sinais exteriores sensíveis, até à perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Oblitera todas as faculdades mediúnicas; na mediunidade auditiva e psicográfica, ela se traduz pela obstinação de um Espírito a se manifestar com exclusão de todos os outros.
Assim como as moléstias são o resultado das imperfeições físicas que tornam o corpo acessível às influências perniciosas exteriores, a obsessão é sempre a decorrência de uma imperfeição moral, que dá entrada a um mau Espírito. A uma causa física, opõe-se uma causa física; a uma causa moral, será preciso contrapor uma causa moral. Para se preservar das moléstias, fortifica-se o corpo; para garantir-se contra a obsessão, será preciso fortificar a alma; daí resulta, para o obsedado, a necessidade de trabalhar para sua própria melhoria, o que geralmente basta, na maior parte dos casos, para o desembaraçar do obsessor, sem o auxílio de pessoas estranhas. Tal socorro torna-se necessário quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, pois então o paciente perde por vezes a sua vontade e o seu livre-arbítrio.
A obsessão é quase sempre o fato de uma vingança exercida por um Espírito, e que mais frequentemente tem sua origem nas relações que o obsedado teve com ele, em uma existência precedente.
No caso de obsessão grave, o obsedado está como que envolvido e impregnado de um fluido pernicioso que neutraliza a ação dos fluidos salutares, e os repele. É do fluido que será preciso desembaraçar-se; ora, um mau fluido não pode ser repelido por um mau. Por uma ação idêntica à do médium curador no caso de moléstia, será preciso expulsar o fluido mau com o auxílio de um fluido melhor.
Esta é a ação mecânica, porém que nem sempre basta; será preciso, também, e acima de tudo, agir sobre o ser inteligente ao qual é preciso ter o direito de falar com autoridade, e esta autoridade não é dada senão à superioridade moral; quanto maior é esta, maior a autoridade.
Mas nem tudo se resume nisso: para assegurar o livramento, será necessário levar o Espírito perverso a renunciar a seus maus desígnios; é preciso fazer nascer nele o arrependimento e o desejo do bem, com o auxílio de instruções habilmente dirigidas, em evocações particulares feitas com a finalidade de sua educação moral; então pode-se ter a doce satisfação de livrar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.
A tarefa se torna mais fácil quando o obsedado, compreendendo a situação, traz seu auxílio de vontade e de oração; não é assim quando o doente, subjugado pelo Espírito enganador, se ilude a respeito das qualidades de seu dominador, e se compraz no erro em que este o mergulhou; pois, então, longe de auxiliar, ele repele toda assistência. É o caso da fascinação, sempre infinitamente mais rebelde que a subjugação mais violenta. (O Livro dos Médiuns, cap. XXIII).
Em todos os casos de obsessão, a oração é o mais poderoso auxiliar para agir contra o Espírito obsessor.
Na obsessão, o Espírito atua exteriormente por meio de seu perispírito, que ele identifica com o do encarnado; este último se encontra então enlaçado como numa teia e constrangido a agir contra sua vontade.
Na possessão, em lugar de agir exteriormente, o Espírito livre se substitui, por assim dizer, ao Espírito encarnado; faz domicílio em seu corpo, sem que, todavia este o deixe definitivamente, o que só pode ter lugar na morte. A possessão é assim sempre temporária e intermitente, pois um Espírito desencarnado não pode tomar definitivamente o lugar de um encarnado, dado que a união molecular do perispírito e do corpo não pode se operar senão no momento da concepção (Cap. XI, nº 18).
O Espírito, em possessão momentânea do corpo, dele se serve como o faria com o seu próprio; fala por sua boca, enxerga pelos seus olhos, age com seus braços, como o teria feito se fosse vivo. Já não é mais como na mediunidade falante, na qual o Espírito encarnado fala transmitindo o pensamento de um Espírito desencarnado; é este último, mesmo, que fala e que se agita, e se o conhecemos quando vivo, reconheceríamos sua linguagem, sua voz, seus gestos e até a expressão de sua fisionomia.
A obsessão é sempre o resultado da ação de um Espírito malfeitor. A possessão pode ser o feito de um bom Espírito que quer falar e, para fazer mais impressão sobre seus ouvintes, toma emprestado o corpo de um encarnado, que este lhe cede voluntariamente tal como se empresta uma roupa. Isso se faz sem nenhuma perturbação ou incômodo, e durante esse tempo o Espírito se encontra em liberdade como no estado de emancipação, e com mais frequência se conserva ao lado de seu substituto para o ouvir.
Quando o Espírito possessor é mau, as coisas se passam por outro modo; ele não toma emprestado o corpo; ele se apodera dele, se o titular não tem força moral para resisti-lo. Ele o faz por maldade dirigida contra o possesso, a quem tortura e martiriza por todas as maneiras até pretender fazê-lo perecer, seja por estrangulamento, seja empurrando-o ao fogo ou outros lugares perigosos. Servindo-se dos membros e dos órgãos do infeliz paciente, ele blasfema, injuria e maltrata os que o rodeiam; entrega-se a excentricidades e atos que têm todos os caracteres da loucura furiosa.
Os fatos desse gênero, em diversos graus de intensidade, são muito numerosos, e muitos casos de loucura não têm outra causa senão essa. Muitas vezes, dão-se ao mesmo tempo desordens patológicas, as quais não são senão consequências, e contra as quais os tratamentos médicos são impotentes, enquanto subsistir a causa inicial. O Espiritismo, fazendo conhecer esta fonte de uma parte das misérias humanas, indica o meio de as remediar: este meio é agir sobre o autor do mal, que, sendo um ser inteligente, deve ser tratado pela inteligência. (1)
A obsessão e a possessão são mais frequentemente individuais, mas por vezes são epidêmicas. Quando uma nuvem de maus Espíritos se abate sobre uma localidade, é como quando uma tropa de inimigos vem invadi-la. Neste caso, o número de indivíduos atingidos pode ser considerável. (2)

(1) Exemplos de curas de obsessões e de possessões; "Revue Spirite", dezembro, 1863, pág. 373; janeiro de 1864, pág. 11; junho de 1864, pág. 168; janeiro de 1865, pág. 5; junho de 1865; pág. 172; fevereiro de 1866, pág. 38; junho de 1867, pág. 174.
(2) Foi uma epidemia desse tipo que atacou a vila de Morzine, na Saboia (ver o relato completo dessa epidemia na "Revue Spirite" de dezembro de 1862, pág. 353; janeiro, fevereiro, abril e maio de 1863, páginas 1, 33, 101, 133


sábado, 21 de março de 2015

C A R N A V A L



Professor, médium e conferencista.
São muito discutidas as origens do Carnaval. Para alguns historiadores, foram os gregos que o iniciaram por volta dos séculos sétimo e sexto A.C, como sendo a maneira de expressar-se gratidão aos deuses pelas colheitas pródigas. Outros informam que é um renascimento das saturnais, que eram celebradas em Roma, em dezembro... Por fim, existem aqueles que afirmam que foi criação da Igreja Católica por volta de 590 A.C. e tornada oficial a partir do século XI, quarenta dias antes da Quaresma... Por sua vez, a palavra deriva-se de Carnis valles (prazeres da carne) ou ainda, segundo uma tradição, é o resultado do adágio Carne nada vale, formada pela primeira sílaba de cada palavra.
O carnaval, porém, conforme o conhecemos hoje, ter-se-ia originado na sociedade vitoriana, especialmente em Paris, donde se transferiu para muitos países, chegando ao Brasil-império através das grotescas atitudes do entrudo, com adoção de hábitos e costumes locais. Sendo uma festa popular, hoje manipulada pela mídia e objetivando resultados econômicos pelo número de empregos que proporciona, apresenta-se com uma face distorcida e perversa. Em razão dos conflitos que dominam a sociedade, torna-se um momento muito especial para o deboche, a degradação moral, a perversão sexual, a usança de drogas ilícitas e os crimes mais diversos.
A festa é tumultuada, excitante, pelos quadros da nudez e do erotismo, das facilidades para as perversões, já que a “carne nada vale”, vindo os seus lastimáveis resultados pouco depois: gravidez indesejada terminando em abortos, enfermidades sexualmente transmissíveis, transtornos de conduta emocional, frustrações profundas. Não é o carnaval, em si mesmo, um fator de degeneração moral, social e espiritual, mas a oportunidade que faculta aos atormentados para exporem as suas feridas morais. Aproveita-te desses dias para renovar-te espiritualmente, para que possas espairecer e descansar, porque a carne vale muito no teu processo de evolução.

Divaldo Pereira Franco
Professor, médium e conferencista

Artigo publicado no jornal A Tarde, coluna Opinião, em 12-02-2015

quinta-feira, 12 de março de 2015

DAR-SE-Á ÀQUELE QUE TEM


“Dá-se ao que já tem e tira-se ao que não tem.” 
Meditai esses grandes ensinamentos que se vos hão por vezes afigurado paradoxais.
Aquele que recebeu é o que possui o sentido da palavra divina; recebeu unicamente porque tentou tornar-se digno dela e porque o Senhor, em seu amor misericordioso, anima os esforços que tendem para o bem.
Aturados, perseverantes, esses esforços atraem as graças do Senhor; são um ímã que chama a si o que é progressivamente melhor, as graças copiosas que vos fazem fortes para galgar a montanha santa, em cujo cume está o repouso após o labor.
“Tira-se ao que não tem, ou tem pouco.” Tomai isso como uma antítese figurada.

Deus não retira das suas criaturas o bem que se haja dignado de fazer-lhes.
Homens cegos e surdos, abri as vossas inteligências e os vossos corações; vede pelo vosso espírito; ouvi pela vossa alma e não interpreteis de modo tão grosseiramente injusto as palavras daquele que fez resplandecesse aos vossos olhos a justiça do Senhor.
Não é Deus quem retira daquele que pouco recebera: é o próprio Espírito que, por pródigo e descuidado, não sabe conservar o que tem e aumentar, fecundando-o, o óbolo que lhe caiu no coração.
Aquele que não cultiva o campo que o trabalho de seu pai lhe granjeou, e que lhe coube em herança, o vê cobrir-se de ervas parasitas.
É seu pai quem lhe tira as colheitas que ele não quis preparar?
Se, à falta de cuidado, deixou fenecessem as sementes destinadas a produzir nesse campo, é a seu pai que lhe cabe acusar por nada produzirem elas?
Não e não. Em vez de acusar aquele que tudo lhe preparara, de criticar as doações que recebera, queixe-se do verdadeiro autor de suas misérias e, arrependido e operoso, meta, corajoso, mãos à obra; arroteie o solo ingrato com o esforço de sua vontade; lavre-o fundo com auxílio do arrependimento e da esperança; lance nele, confiante, a semente que haja separado, por boa, dentre as más; regue-o com o seu amor e a sua caridade, e Deus, o Deus de amor e de caridade, dará àquele que já recebera.
Verá ele, então, coroados de êxito os seus esforços e um grão produzir cem e outro mil.
Ânimo, trabalhadores! Tomai dos vossos arados e das vossas charruas; lavrai os vossos corações; arrancai deles a cizânia; semeai a boa semente que o Senhor vos confia e o orvalho do amor lhe fará produzir frutos de caridade.


Um Espírito amigo. (Bordéus, 1862.)
O Evangelho Segundo o Espiritismo (cap. XVIII, item 15)

Síndrome do Pânico



Entre os transtornos de comportamento que tomam conta da sociedade hodierna, com enormes prejuízos para a saúde do indivíduo e da comunidade geral, a síndrome do pânico apresenta-se, cada vez, mais generalizada.
Vários fatores endógenos e exógenos contribuem para esse distúrbio que afeta grande e crescente número de vítimas, especialmente a partir dos vinte anos de idade, embora possa ocorrer em qualquer período da existência humana.
A descarga de adrenalina, avançando pela corrente sanguínea até o cérebro no ser humano, produz-lhe o surto que pode ser de breve ou de larga duração.
Trata-se de um problema sério que merece tratamento especializado, tanto na área da psicologia quanto da psiquiatria, mediante os recursos psicoterapêuticos a serem aplicados, assim como os medicamentos específicos usados para a regularização da serotonina e de outros neurocomunicadores.
No momento em que ocorre o surto, o sofrimento do paciente pode alcançar níveis quase insuportáveis de ansiedade, de desespero e de terror. Nada obstante, o fenômeno, invariavelmente, é de breve duração, com as exceções compreensíveis.
Podem ocorrer poucas vezes, o que não constitui um problema de saúde, mas, normalmente é recorrente, portanto, necessitado de tratamento.
Graças aos avanços da ciência médica, nas áreas das doutrinas psicológicas, o mal pode ser debelado com assistência cuidadosa e tranquila.
No entanto, casos existem que não cedem ante o tratamento específico, ao qual o paciente é submetido, dando lugar a preocupações mais sérias.
Sucede que, em todo problema na área da saúde ou do comportamento humano, o enfermo é sempre o Espírito que se encontra em processo de recuperação do seu passado delituoso, experienciando as consequências das ações infelizes que se permitiu praticar antes do berço atual.
Renascendo com a culpa insculpida nos tecidos sutis do ser, temores e inquietações aparentemente injustificáveis, surgem de inopino, expressando-se como leves surtos do pânico.
Em consequência, por haver gerado animosidade e ressentimento, as suas vítimas, que o não desculparam pelas atitudes perversas que lhe padeceram, retornam pelo impositivo das afinidades psíquicas e morais, estabelecendo conúbios de vingança por intermédio das obsessões.
O número de pessoas em sofrimento sob os acúleos das obsessões produzidas por desencarnados é muito maior do que parece.
É natural, portanto que, nesses casos, a terapêutica aplicada mais eficaz não resulte nos propósitos desejados, tais sejam, a cura, o bem-estar do paciente...
Torna-se urgente o estudo mais cuidadoso da fenomenologia mediúnica, das interferências dos Espíritos nas existências humanas, a fim de serem melhor compreendidos os distúrbios psicopatológicos, dessa maneira, facultando-se existências saudáveis e comportamentos equilibrados.
* * *
Anteriormente confundido com a depressão, o distúrbio do pânico foi estudado mais detidamente e, após serem analisadas todas as síndromes, foi reclassificado, a partir de 1970, como sendo um transtorno específico, recebendo orientação psicoterapêutica de segurança.
Pode acontecer que, num surto do distúrbio do pânico, de natureza fisiológica, os inimigos espirituais do paciente aproveitem-se do desequilíbrio emocional do seu adversário e invistam agressivamente, acoplando-se-lhe no perispírito e produzindo, simultaneamente, a indução obsessiva.
Trata-se, portanto, de uma problemática mais severa porque são dois distúrbios simultâneos, que exigem mais acurada atenção.
Nesse sentido, a psicoterapia espírita oferece recursos valiosos para a recuperação da saúde do enfermo.
Concomitante ao tratamento especializado na área da medicina, as contribuições fluídicas, mediante os passes, a água magnetizada ou fluidificada, as leituras edificantes e a meditação, a prece ungida de amor e de humildade, os socorros desobsessivos em reuniões especializadas, mesmo que sem a presença do paciente, oferecem os benefícios de que necessita.
Face ao débito moral ante as Leis da Vida, é indispensável que o padecente recupere-se espiritualmente, por meio da vontade para alterar a conduta para melhor, envidando esforços para sensibilizar a sua vítima antiga, afastando-a através da paciência, da compaixão e da solidariedade.
O distúrbio do pânico é transtorno cruel, porque durante o surto pode induzir o paciente ao suicídio, conforme sucede com relativa frequência, em razão do desespero que toma conta da emoção do mesmo.
O hábito da oração e o recurso das ações em favor do próximo em sofrimento constituem uma admirável medicação preventiva às investidas dos Espíritos inferiores, equilibrando as neurotransmissões e facultando a manutenção da harmonia possível.
A reencarnação é, graças a isso, o abençoado caminho educativo para o Espírito que, em cada etapa, desenvolve os tesouros sublimes da inteligência e da emoção, da beleza e do progresso, avançando com segurança na conquista da plenitude que a todos está reservada.
As enfermidades, especialmente as de caráter emocional e psiquiátrico constituem, assim como outras orgânicas de variadas expressões, desde as degenerescências genéticas até as de caráter infeccioso, os métodos educativos e reeducativos para o discípulo da Verdade.
A cada erro cometido tem lugar uma nova experiência corretiva, de forma que a consciência individual, em se harmonizando, possa sintonizar com a Consciência Cósmica, numa sinfonia de incomparável beleza.
Somente, portanto, existem as doenças porque permanecem enfermos em si mesmo os Espíritos devedores.
* * *
Seja qual for à situação em que te encontres na Terra, abençoa a existência, conforme se te apresente.
Se dispões de saúde e desfrutas de bem-estar, multiplica os dons da bondade e serve, esparzindo alegria, sem o desperdício do tempo em frivolidades e comprometimentos perturbadores.
Se te encontras enjaulado em qualquer forma de sofrimento, bendize o cárcere que te impede piorar a situação evolutiva, evitando que novamente derrapes nos desaires e alucinações.
O corpo é uma dádiva superior que Deus concede a todos os infratores, a fim de que logrem a superação da argamassa celular para cantar as glórias imarcescíveis do Amor completamente livre.


Joanna de Ângelis
Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, na manhã do dia 30 de outubro de 2012, em Sydney, Austrália.

A PACIÊNCIA



A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.
Sede pacientes. A paciência também é uma caridade e deveis praticar a lei de caridade ensinada pelo Cristo, enviado de Deus.
A caridade que consiste na esmola dada aos pobres é a mais fácil de todas.
Outra há, porém, muito mais penosa e, conseguintemente, muito mais meritória: a de perdoarmos aos que Deus colocou em nosso caminho para serem instrumentos do nosso sofrer e para nos porem à prova a paciência.
A vida é difícil, bem o sei. Compõe-se de mil nadas, que são outras tantas picadas de alfinetes, mas que acabam por ferir.
Se, porém, atentarmos nos deveres que nos são impostos, nas consolações e compensações que, por outro lado, recebemos, havemos de reconhecer que são as bênçãos muito mais numerosas do que as dores.
O fardo parece menos pesado, quando se olha para o alto, do que quando se curva para a terra a fronte.
Coragem, amigos! Tendes no Cristo o vosso modelo.
Mais sofreu Ele do que qualquer de vós e nada tinha de que se penitenciar, ao passo que vós tendes de expiar o vosso passado e de vos fortalecer para o futuro.
Sede, pois, pacientes, sede cristãos. Essa palavra resume tudo.


Um Espírito amigo. (Havre, 1862.)
O Evangelho Segundo o Espiritismo (Cap. IX, item 7)

Lei da Vida



Ninguém se evade das consequências dos próprios atos. Estas são inevitáveis no processo evolutivo de todas as criaturas.
Conforme seja a ação, desencadeia-se a reação. Por isto mesmo, o homem vive segundo age.
Nem sempre, porém, os resultados se fazem imediatos.
Há tempo para semear, quanto o existe para colher.
A trilha de cada criatura é percorrida com os pés do esforço pessoal.
Indispensável, portanto, pensar antes de agir, de modo a não se arrepender, ao raciocinar depois.
Produze, a cada momento, uma sementeira de amor, deixando pela estrada percorrida os sinais da esperança e do bem.
Talvez retornes pelo mesmo caminho, realizando uma nova experiência. E, se, por acaso, não volveres por aí, aqueles que o irão percorrer te bendirão o labor realizado.
Sê tu aquele que acende luzes na treva dominante.
A viagem evolutiva se faz assinalar pelas conquistas incessantes, que respondem pela promoção moral e espiritual do indivíduo.
Há quem se compraz na ignorância, porque o conhecimento lhe é estranho.
Teimam, muitos homens, pela permanência na arbitrariedade.
Pessoas agem, equivocadamente, no disfarce do oculto, acreditando-se dribladoras da honestidade, da correção, do dever.
Sorriem enganadas, supondo-se livres do escândalo, ou, escamoteando a verdade, creem-se indenes ao escárnio, à cobrança pelas suas vítimas.
Quiçá, permaneçam ignoradas pelos demais, as suas ações ignóbeis; nunca, no entanto, pela própria consciência, que reflete a presença de Deus em todos os indivíduos.
É até mesmo provável que o culpado não venha a ser acusado publicamente, e passe pela vida respeitado por todos.
Isso, todavia, não é importante.
Ele jamais fugirá de si mesmo, das suas recordações.
O tempo não para, mas, os efeitos de cada um permanecem.
Um dia ressumam dos arquivos da memória os lances dos atos perpetrados. E, se por acaso se demoram anestesiadas, as lembranças, elas prosseguem vivas, aguardando o momento próprio.
De uma existência se transfere para outra, o somatório das experiências.
A reencarnação é lei natural da vida.
Através dela cada Espírito avança, conquistando, palmo a palmo, o campo do progresso pessoal.
Graças aos seus impositivos, o que parecia oculto faz-se revelado, o desconhecido torna-se público, o errado se faz corrigir.
Assim, não cesses de produzir no bem, com o bem e para o bem.
Se te enganas ou a alguém prejudicas, apressa-te para retificá-lo e reabilitar-te.
Com muita propriedade, afirma a lição evangélica, ensinando que “nada há de oculto, que não venha a ser revelado”.


Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier


Troca de plantão


Jesus Cristo resolveu voltar a Terra e decidiu vir vestido de médico!
Procurou um lugar para descer e escolheu, no Brasil, um Posto de Saúde do SUS.
Viu um médico trabalhando há muitas horas e morrendo de cansaço.
Jesus entrou de jaleco, passando pela fila de pacientes no corredor, até atingir o consultório médico.
Os pacientes viram e falaram: - “Olha aí, vai trocar o plantão”!
Jesus Cristo entrou na sala e falou para o colega que ele poderia ir embora, pois ele iria continuar o seu trabalho.
E, Jesus todo resoluto, gritou: - "O PRÓXIMO!!!"
Entrou no consultório, um homem paraplégico em sua cadeira de rodas.
Jesus Cristo levantou- se, olhou para o aleijado e, com a palma da mão direita sobre sua cabeça, disse:
- "LEVANTA-TE E ANDA!"
O homem levantou-se, andou e saiu do consultório empurrando a própria cadeira de rodas.
Quando chegou ao corredor, o próximo da fila perguntou: - "E aí, como é esse doutor novo?"
Ele respondeu: “Igualzinho aos outros”...
Nem examina a gente!
Moral da história:
Tem gente que já recebeu o milagre, mas nem se toca, pois só vive pra reclamar ou botar defeito em tudo nesta vida!

Depois dessa...
Eu agradeço ao Senhor por esse dia maravilhoso que Ele presenteou a mim e a você!!!
É por isso que... O hoje se chama “PRESENTE”
Aproveite e seja muito feliz!!

Desconheço a autoria

Episódios Diários


À procura de Deus
Uma velha narrativa indígena fala de um homem que, certo dia, sentiu uma grande necessidade de Deus.
Então, dentro de sua alma, sussurrou: Deus, fale comigo. Preciso imensamente ouvir Sua voz.
No mesmo instante, no galho próximo, o canto de um rouxinol encheu a natureza.
O homem não se apercebeu da beleza do canto, nem da mensagem que vinha na musicalidade e repetiu: Deus, fale comigo!
Nesse instante, a natureza modificou sua feição e um trovão ecoou nos céus.
Ainda assim, o homem foi incapaz de ouvir.
Olhou em volta e disse: Deus deixe-me vê-lO.
E uma estrela brilhou no céu. Logo mais, milhões de pequenas lanternas brilharam por todo o manto da noite. A lua se desfez em luz de prata e se espelhou nas águas do lago.
Mas o homem não notou. Agora, quase desesperado, começou a falar mais alto: Deus mostre-me um milagre.
E uma criança nasceu. Contudo, o homem não sentiu o pulsar da vida no novo ser que surgia esperançoso.
O homem começou a chorar e disse: Deus sinto-me tão só. Toque-me e deixe-me sentir que Você está aqui comigo...
E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro, abrindo e fechando as asas multicoloridas.
O homem levantou o ombro e a espantou.
* * *
O estudo da natureza nos mostra, em todos os lugares, a ação de uma vontade oculta.
Por toda parte, a matéria obedece a uma força que a domina, organiza e dirige.
O espetáculo da natureza, o aspecto dos céus, das montanhas, dos mares, apresentam ao nosso Espírito a ideia de uma Inteligência oculta no Universo.
Em cada um de nós existem fontes de onde podem brotar ondas de vida e de amor, virtudes, potências inumeráveis.
É aí, nesse santuário íntimo, que se pode procurar Deus. Deus está em nós. As almas refletem Deus como as gotas do orvalho da manhã refletem os raios do sol, cada um deles segundo o seu próprio brilho e grau de pureza.
É dentro de si mesmos que todos os homens de gênio, os grandes missionários e os profetas, conheceram Deus e Suas leis e as revelaram aos povos da Terra.
* * *
É consolador poder caminhar na vida com a fronte levantada para os céus, sabendo que, mesmo nas tempestades, no meio das mais cruéis provas, no fundo dos cárceres, como à beira dos abismos, uma Providência, uma Lei Divina, paira sobre nós.
Um Pai que observa os nossos atos e que, de nossas lutas, de nossas lágrimas, faz sair a nossa própria glória e a nossa felicidade.


Como mudar o mundo
Era uma vez, um cientista que vivia preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de respostas.
Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali, atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista. Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o desafio ao filho:
- Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez! Quando você terminar, me chame, ok?
O cientista estava convencido que a criança levaria dias para resolver o quebra-cabeça que ele tinha construído. Mas surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele:
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo!
O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma imagem que ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo anteriormente.
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei à folha e vi que tinha consertado o mundo.


Alegria e Ação
A alegria espontânea, que decorre de uma conduta digna, é geradora de saúde e bem-estar.
O homem que executa com prazer os seus deveres e sabe transformar as situações difíceis, dando-lhes cor e beleza, supera os impedimentos e facilita a realização de qualquer empresa.
A alegria, desse modo, resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.
Viver deve ser um hino de júbilo para todos quantos se movimentam na Terra.
Oportunidade superior de ascensão pode ser considerada uma bênção de alto porte, que somente uma conduta jubilosa e reconhecida pode exteriorizar como forma de gratidão.
*
Quanto faças, realiza-o com alegria.
Põe estrelas de esperança no teu céu de provações e rejubila-te pelo ensejo evolutivo.
Abre-te a outros corações que anelam por amizade e aumenta o teu círculo de companheiros, transmitindo-lhes as emoções gratas do ato de viver.
Qualquer ação, inspirada pela alegria torna-se mais fácil de executada e aureola-se da mirífica luz do bem.
Nem sempre é o fato, em si, o grande problema, mas o estado de ânimo e a forma de encará-lo por aquele que o deve enfrentar.
Coloca o toque de alegria nas tuas realizações, e elas brilharão, atraindo outras pessoas, que se sentirão comprazidas em poder ajudar-te, estar contigo, participar das tuas tarefas.
O Evangelho é uma Boa Nova de alegria, pois que ensina a superar a dor, a sombra da saudade, e aclara o enigma da morte.
Neste, como em todos os teus dias, sê alegre, demonstrando gratidão a Deus por estares vivendo.


Pelo Espírito Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco

Episódios Diários. Capítulo 40.
  

DOENÇAS ESCOLHIDAS



Convictos de que o Espírito escolhe as provações que experimentará na Terra, quando se mostre na posição moral de resolver quanto ao próprio destino, é justo recordar que a criatura, durante a reencarnação, elege, automaticamente, para si mesma, grande parte das doenças que se lhe incorporam às preocupações. Não precisamos lembrar, nesse capítulo, as grandes calamidades particulares, quais sejam o homicídio, de que o autor arrasta as consequências na forma de extrema perturbação espiritual, ou o suicídio frustrado, que assinala o corpo daquele que o perpetra com dolorosos e aflitivos remanescentes.
Deter-nos-emos, de modo ligeiro, no exame das decisões lamentáveis, que assumimos quando enleados no carro físico, sem saber que lhe martelamos ou desagregamos as peças. Sempre que já tenhamos deixado às constrições do primitivismo, todos sabemos que a prática do bem é simples dever e que a prática do bem é o único antídoto eficiente contra o império do mal em nós próprios. Entretanto, rendemo-nos, habitualmente, às sugestões do mal, criando em nós não apenas condições favoráveis à instalação de determinadas moléstias no cosmo orgânico, mas também ligações fluídicas aptas a funcionarem como pontos de apoio para as influências perniciosas interessadas em vampirizar-nos a vida.
Seja na ingestão de alimento inadequado, por extravagâncias à mesa, seja no uso de entorpecentes, no alcoolismo mesmo brando, no aborto criminoso e nos abusos sexuais, estabelecemos em nosso prejuízo as síndromes abdominais de caráter urgente, as úlceras gastrintestinais, as afecções hepáticas, as dispepsias crônicas, as pancreatites, as desordens renais, as irritações do cólon, os desastres circulatórios, as moléstias neoplásicas, a neurastenia, o traumatismo do cérebro, as enfermidades degenerativas do sistema nervoso, além de todo um largo cortejo de sintomas outros, enquanto que na crítica inveterada, na inconformação, na inveja, no ciúme, no despeito, na desesperação e na avareza, engendramos variados tipos de crueldade silenciosa com que, viciando o próprio pensamento, atraímos o pensamento viciado das Inteligências menos felizes, encarnadas ou desencarnadas, que nos rodeiam.
Exteriorizando ideias conturbadas, assimilamos as ideias conturbadas que se agitam em torno de nosso passo, elementos esses que se nos ajustam ao desequilíbrio emotivo, agravando-nos as potencialidades alérgicas ou pesando nas estruturas nervosas que conduzem a dor. Mantidas tais conexões, surgem frequentemente os processos obsessivos que, muitas vezes, sem afetarem a razão, nos mantêm no domínio de enfermidades — fantasmas que nos esterilizam as forças e, pouco a pouco, nos corroem a existência.
Guardemo-nos, assim, contra a perturbação, procurando o equilíbrio e compreendendo no bem — expressando bondade e educação — a mais alta fórmula para a solução de nossos problemas. E ainda mesmo em nos sentindo enfermos, arrastando-nos embora, aperfeiçoemo-nos ajudando aos outros, na certeza de que, servindo ao próximo, serviremos a nós mesmos, esquecendo, por fim, o mercado da invigilância onde cada um adquire as doenças que deseja para tormento próprio.



Fonte: livro, Religião dos espíritos - Emmanuel - pág. 165

segunda-feira, 9 de março de 2015

HIPERTENSÃO: A CAUSA ESTÁ NO ESPÍRITO



Júpiter Villoz Silveira é médico endocrinologista e vice-presidente da Associação Médico-Espírita (AME-PR)
A Doutrina Espírita afirma que a causa das nossas doenças está no espírito e as lesões do corpo físico são projeções doentias do pensamento e dos sentimentos, mais especificamente do ego, da personalidade ou máscara.
“No caso da hipertensão arte rial, do ponto de vista da Medicina puramente materialista, suas causas podem ser renais, glandulares e cardiocirculatórias, porém a mais comum é de origem desconhecida, a chamada hipertensão essencial. Mas, no paradigma espírita, a causa está no espírito”, declara Júpiter Villoz Silveira, médico endocrinologista e vice-presidente da Associação Médico-Espírita (AME) de Londrina (PR), que tratou do tema no IV Congresso Nacional da Associação Médico-Espírita (Medinesp 2003), realizado em junho, em São Paulo (SP).
Júpiter lembra que o neurologista Antônio Carlos Costardi, de Taubaté (SP), autor de vários livros sobre a mente, entre eles Um condomínio chamado família, faz essa afirmação há anos. “Costardi nos diz que a hipertensão arterial sistêmica ocorre em pacientes com personalidade controladora, que, ao perderem o controle de uma determinada situação, geram um sentimento de raiva que, descarregado sobre o seu próprio corpo somático, produz, entre outras coisas, a hipertensão arterial”, afirma.
Para provar a tese de que todas as pessoas hipertensas têm personalidade controladora e traçar um perfil psicoespiritual do hipertenso, Júpiter convidou, este ano, aleatoriamente, pacientes hipertensos, tanto de seu consultório, como da instituição Casa do Caminho, de Londrina, que estivessem dispostos a participar do trabalho de investigação. As pessoas escolhidas foram de ambos os sexos, de 20 a 50 anos. Posteriormente, elas foram encaminhadas ao Instituto Reviver, clínica do médico Cláudio Sproesser, que trabalha com as doutoras Eliane Alves de Andrade e Marilene Moreli Padoa, onde passaram por testes em que foi avaliada a história detalhada de suas doenças e promovidos testes psicológicos. “Após anamnese detalhada e aplicação de testes como o Warteg, eles encontraram os seguintes resultados: intolerância, pessoas dominadoras e baixa autoestima”, relata (a anamnese é a informação sobre o princípio e evolução de uma doença até a primeira observação do médico, e os testes de Warteg são avaliações psicológicas do paciente). “Entre a população avaliada, a intolerância e o comportamento dominador obtiveram um perfil de 100%. Já em relação à baixa autoestima, o índice constatado foi de 90% e o nível de estresse dessa população está numa escala altíssima”, completa Júpiter.
De acordo com Júpiter, aqueles que apresentam faixa etária acima de 40 anos e/ou aqueles que fumam, independentemente da idade, segundo a literatura médica, já estão na probabilidade da ocorrência de apresentarem ou já estarem apresentando alterações cardiovasculares. “Mas, podemos afirmar que, independentemente do grau de cultura, a conscientização quanto à espiritualidade é fator predominante no equilíbrio da qualidade de vida do paciente”, diz.
O vice-presidente da AME-Londrina também aponta que, através dos protocolos avaliados, é possível identificar características quanto ao “eu” do indivíduo na sua afetividade, a sua ambição, sexualidade e proteção. “Pode-se notar algumas características comuns entre essas pessoas, como insegurança, busca de proteção, negação da sua individualidade, repressão da angústia, objetivos indefinidos e dificuldades quanto a sua sexualidade. Cabe ressaltar que também foram constatadas outras características distintas, sendo algumas positivas”, lembra.
Centro coronário
Segundo André Luiz, no livro Evolução em Dois Mundos, temos particularmente no centro coronário o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas. Dele, parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, ideias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.
 “A mente elabora as criações que lhe fluem da vontade, apropriando-se dos elementos que a circundam, e o centro coronário incumbe-se, automaticamente, de fixar a natureza da responsabilidade que lhes diga respeito, marcando no próprio ser as consequências felizes e infelizes de sua motivação consciencial no campo do destino”, finaliza Júpiter.
 “Na obra de André Luiz, fica muito claro que o espírito é o responsável, através de seus sentimentos em desequilíbrio, pelas lesões perispiríticas que se traduzem como doenças no corpo físico.”


Matéria publicada na Folha Espírita em novembro de 2003

Prece do coração



Deus guia-me por entre as trevas.
Ilumina meu caminho.
Dá-me forças para caminhar pelo estreito caminho da salvação.
Orienta-me para não me julgar nem pior nem melhor que ninguém.
Que nenhuma injustiça me faça injusto.
Que as gratidões não me tornem ingrato.
Que nenhuma maldade que eu venha receber me faça mal.
Que eu possa, meu Deus, preferir receber todas as injustiças e maldades a fazer uma só.
Ajuda-me a servir, mesmo nos pequenos atos, e auxilia-me a vencer o egoísmo de querer ser servido.
Ó meu Deus! Que seja feliz servindo com amor, sem, contudo, esquecer de fazer a felicidade de outros.
Faze de minha vida um luminoso reflexo de sua luz!
Obrigado meu Deus!


Antônio Carlos
Do livro Mistério do sobrado

Evangelização : BENS MATERIAIS E BENS ESPIRITUAIS




Objetivos:
      Alertar sobre o apego aos bens terrenos: um dos maiores obstáculos ao nosso adiantamento moral e espiritual.
    Compreender que tudo aquilo que possuímos nessa vida nos foi dado por Deus para nosso progresso espiritual e nada levaremos dessa vida, senão as conquistas intelectuais e morais.
      Conscientizar o evangelizando quanto à importância de adquirirmos os valores espirituais, pois estes são os verdadeiros bens do espírito, e são os que o acompanharão durante todo o seu processo evolutivo.
      Identificar que no Reino de Jesus as maiores riquezas são as virtudes morais e espirituais.

Referências – O Evangelho Segundo o Espiritismo
 Cap. 2 – MEU REINO NÃO É DESTE MUNDO

Abordagens atuais:
Mostrar às crianças que os bens espirituais e morais são os mais importantes e, independente da condição financeira ou social, todos podem “adquiri-los” através das boas ações.

Harmonização com músicas

Prece inicial

Primeiro momento: 
Distribuir papel e lápis e pedir aos evangelizando que: “Escrevam no papel, algo que você possua de mais valor e importância, e seja qual for ele, ganhará esses bombom”.
Após escreverem, pedir que cada um leia o que escreveu.
Aquele (s) evangelizando (os) que apresentar uma resposta que seja de valor espiritual, ganha os doces.
Se não houver a resposta almejada, passa-se para a dinâmica seguinte. 
E no final da aula voltar a fazer a mesma dinâmica, perguntá-los “o que de maior valor e importância eles possuem”.

Segundo momento:

Na vida aprendemos a cultivar e guardar coisas materiais, a exagerar, exceder acumulando e apenas desejando coisas supérfluas, sem preocupação em praticar as virtudes do coração, que é um grande erro.
E quando exageramos com as coisas passamos a acumular, como roupa, sapato, dinheiro, enfim, bens materiais; e ter atitudes egoístas apenas pensando em nós mesmos.
Recebemos da vida muitos tesouros: bens materiais, amizades, nossas famílias e muitos mais. Porém, alguns são mais valiosos do que outros.
O verdadeiro sábio é aquele que sabe dar o valor correto para cada um deles.
E, por acaso, existe bem mais precioso, mais caro e mais importante no mundo do que nossas famílias, amigos?
Deus, em toda Sua sabedoria, nos reúne em famílias a fim de que elas nos sejam laboratório de experiências.
Afinal de contas, como podemos almejar o amor ao próximo, o perdão, a caridade, a paciência e todas as outras virtudes, quando não as colocamos em prática nem ao menos com aqueles que são nosso próximo mais próximo?

Quarto momento: FIXANDO O TEMA.

Os bens materiais são importantes? Por quê? (É preciso dinheiro para viver, para manter-se materialmente.)
Por que algumas pessoas têm muito dinheiro e outras nem tanto? (Reencarnamos ricos ou pobres para aprender e evoluir, de acordo com a necessidade daquela existência.)
É mais importante adquirir os bens materiais, que as morais? (Não são mais importantes, os valores espirituais, que são os verdadeiros bens do espírito, e são os que o acompanharão durante todo o seu processo evolutivo. Os materiais são importantes para nossa sobrevivência na Terra. Devemos adquirir o bom costume de ter uma vida simples sem excessos.)
É preciso de muito dinheiro para ser feliz? (Não. Deus nos dá o que necessitamos para evoluir e sermos felizes nessa encarnação. E Jesus ao passar na terra demonstrou que bens materiais que devemos preservar devem ser apenas para a subsistência do corpo físico porque a felicidade está na humildade, simplicidade, no perdão das ofensas e etc.)
É necessário ter muito dinheiro para ajudar alguém?(Não. Podemos doar amor, atenção, respeito, boas energias, uma prece, entre outras coisas.)
A TV incentiva o consumo? Por quê? (Sim, pois passa à falsa ideia de que precisamos de coisas que não são importantes ou necessárias para nossa vida.)
Será que estamos desejando coisas só porque os outros têm? (Quase sempre sim, o outro tem e nosso orgulho nos motiva a ter também.)
Importante entender que o hábito de ler e conhecer coisas novas é importante para educar-nos o sentimento.
O apego aos bens terrenos é um dos maiores obstáculos ao nosso adiantamento moral e espiritual. Tudo aquilo que possuímos nessa vida nos foi dado por Deus para nosso progresso espiritual e nada levaremos dessa vida, senão as conquistas intelectuais e morais.
Se dermos valor ao que possuímos materialmente, vamos descobrir que a matéria é destruída e acaba, mas os valores do coração são um bem que não pode ser destruído.
Jesus ensinou: “Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” Mateus – 6: 21
"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu". -  (Mateus 6:19-20).
Tudo que acabamos de conversar, Jesus ensinou com essa frase.
Com isso Jesus queria dizer, que os bens da Terra as coisas materiais podem ser tirados de nós, eles são perecíveis, passageiros e de pouca duração, eles não são tesouros realmente, pois não podemos levá-los para a pátria espiritual.
Seriam então desprezíveis? Não, eles são de uso para a nossa vida material, portanto necessários. Jesus quis somente demonstrar que não são os verdadeiros tesouros. São necessários somente para nossa vida material, são bens de empréstimo e uso provisório.
Nosso Amigo divino nos aconselha amealhar, juntar, conquistar os verdadeiros tesouros, os tesouros imperecíveis (que dura muito tempo; eterno) e estes são os bens do Espírito.
Onde estiverem os bens adquiridos, estará o nosso coração, quer dizer a nossa felicidade. As coisas caras e os prazeres materiais que requerem dinheiro não duram para sempre, nem podem ser adquiridos a qualquer tempo. Seremos mais felizes se dermos valor aos bens singelos e às boas sensações do espírito, que podemos cultivar em qualquer tempo. Aquele que só se importa com as coisas do corpo tem seu tesouro no plano físico e a ele fica preso ao morrer, o que dificulta muito seu crescimento espiritual.
Precisamos alimentar a alma da mesma forma que nosso corpo tem necessidade de alimento. Como assim? A alma se alimenta das sensações, dos prazeres e de sentimentos bons. Quanto mais suave for o alimento, mais saudável será a alma.
Aquele espírito que se "alimenta" com coisas pesadas como álcool, drogas, cigarro, ódio, inveja, mentira, acaba por adoecer o corpo e o espírito.
Tudo isso quer dizer que devemos tratar os bens materiais, o dinheiro como coisas necessárias, sem apego, porque ele é importante para a vida na T erra e precisamos estar conscientes quem é o dono de quem. Não podemos ser escravos dele, em momento nenhum. A falta dele não é o fim do mundo, embora pareça, algumas vezes.
É preciso amar e não se esquecer de vigiar nossos pensamentos, para não cairmos em tentações. Como dissemos tudo o que é material aqui permanece. No Céu não há ladrões, não há ferrugens nem traças ou cupins. Disse Jesus, "Onde está o teu tesouro, ai está o teu coração".
Se nosso tesouro, são as coisas materiais, ali estará o nosso coração e por isso sofremos, quando as vemos danificadas ou roubadas. Não devemos nos preocupar demasiado com as coisas materiais. Deus vela por seus filhos e nada lhes faltará.

COMO ADQUIRIR "TESOUROS NO CÉU":


Nos exemplos de valores espirituais como:
•A generosidade, em vez do egoísmo.
•A sinceridade, em vez da mentira.
•A doçura, em vez da violência.
•A bondade, em vez da crueldade.
•A honestidade, em vez da corrupção.
•A justiça, em vez da injustiça.
•A coragem, em vez da covardia.
•O amor, em vez do ódio.
•A compaixão, em vez da indiferença.
•A solidariedade, em vez da inveja.
•A amizade, em vez da inimizade.
•A boa vontade, em vez da intolerância.
•A compreensão, em vez da prepotência.
•A humildade, em vez da arrogância.

Quarto momento: 
Jogo - Torta para o grupo
Objetivo: responder as perguntas e não receber nenhuma torta para o grupo.

Vamos precisar de:
Desenhos de tortas (10 cm de diâmetro). Apito. Perguntas. Dois objetos iguais.

Os grupos dispostos em 2 grupos. A cada rodada de perguntas, um participante diferente tem que responder a pergunta. Um participante de cada grupo será colocado diante de uma mesa que conterá os dois objetos idênticos, um na frente de cada concorrente.
O Evangelizador-monitor faz a pergunta e os evangelizando participantes, com as mãos para
trás, devem aguardar o apito do evangelizador-monitor para pegar o objeto. Quem souber a resposta e pegar o objeto primeiro, responde a pergunta. Se acertar, ponto para sua equipe e torta para o outro grupo. Se errar, ponto para o outro grupo e torta para a sua equipe.
Ganha o grupo que não receber tortas ou que tiver recebido menos tortas.

Prece Final

QUESTÕES DO JOGO  “Torta para o grupo”

1.      O que é preciso ter para aceitar as dificuldades que Deus colocou em seu caminho? (Fé, Resignação)
2.    Explique a frase dita por Jesus “Onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”
3.      Diferencie: valores materiais e valores espirituais.
4.      O que você precisa ter para dividir seu lanche com o seu colega que tem fome. (GENEROSIDADE)
5.      É falso dizer que os valores do espírito são mais importantes que os materiais?
6.      O que é preciso ter ao falar com seus pais. (Respeito, carinho).
7.      O que você precisa praticar dentro e fora da casa espírita. (CARIDADE)
8.      O que você deve fazer para ajuntar tesouros espirituais no coração conforme Jesus ensinou?
9.      A felicidade real depende do que? (Das virtudes que amealhamos na alma)
10.   O que é preciso ter para as dificuldades dos outros. (Compreensão, tolerância)
11.   O que pode ser obstáculo para nosso adiantamento moral/espiritual, para se adquirir virtudes? (apego aos bens terrenos)
12.   Tudo aquilo que possuímos nessa vida nos foi dado por Deus, riqueza, beleza, família. Por qual motivo? (para nosso progresso espiritual, e nada levaremos dessa vida, senão as conquistas intelectuais e morais.)
13.   O que é preciso ter quando uma pessoa nos ofende, fala mal de mim, fofoca sobre mim, humilha?(PERDÃO)
14.   O que impede de cair em tentação, e nos ajuda agir certo na vida, sendo justos e bondosos? (Vigilância nos pensamentos e atitudes)
15.   O que é preciso ter quando você quer algo agora, mas sabe que deve aguardar a hora que os seus pais tenham condições de comprar, e se necessário. (RENÚNCIA)
16.   É necessário ter muito dinheiro para ajudar alguém? (Não. Podemos doar amor, atenção, respeito, boas energias, uma prece, entre outras coisas.)
17.   O que realmente traz felicidade a nossa vida? (os bens do espírito)
18.   Na nossa vida encontramos pessoas difíceis, que não temos simpatia. O que precisamos aprender a ter com elas? (Amar, ter carinho e respeito)
19.   O que você precisa ter para reconhecer seus defeitos e, se melhorar como ser humano. (Força de vontade)
20.   Como podemos transformar sentimentos negativos em sentimentos bons? (Praticar Virtudes; Esforço em ser caridoso e benevolente com todos os semelhantes)
21.   O que você precisa ter com seus estudos dentro e fora da casa espírita. (Dedicação, praticando tudo que se aprende com o semelhante)
22.   Se você possui muitos bens materiais, como você pode fazer para aproveitar com sabedoria e amor, os bens materiais que possui? (Não acumulando fortunas apenas para si e família, auxiliar praticando a caridade material em benefícios de pessoas muito pobres).