Muitas pessoas ficam até mesmo revoltadas
quando fazem orações com muita fé pedindo pela saúde de um amigo ou parente e
os pedidos não são atendidos. Na verdade se revoltar contra Deus quando
perdemos um filho é um grande erro. E tudo se resolve quando mudamos a forma
como vemos as coisas. Quando passamos a ver as coisas da forma correta.
A primeira coisa que precisamos entender é que nossos filhos não são
nossos. Ter um filho significa receber de Deus à responsabilidade temporária de
cuidar, amar e educar um ser que pertence a Deus.
Em segundo lugar precisamos entender que a
verdadeira vida não é a vida terrena. A vida na Terra é uma situação
transitória. Jesus falou sobre isto algumas vezes. A vida real, a felicidade
real não pertence a este mundo. A vida na Terra é curta e transitória. A vida
do nosso espírito é eterna. Todos nós estamos aqui cumprindo um processo de
aprendizagem que tem inicio, meio e fim. É como se matricular em uma escola
sabendo que dentro de alguns anos terminaremos o curso e voltaremos para a
nossa vida normal longe do universo escolar.
Em terceiro lugar precisamos entender que todos
nós já nascemos e morremos inúmeras vezes. Em cada existência aprendemos alguma
coisa de útil e subimos um degrau na escada que nos levará a pureza e perfeição
do espírito. Esta não foi à única e não será a última existência do seu filho.
Com certeza não é a primeira e nem a última vez que você verá seu filho, pois vocês
possuem toda a eternidade e inúmeras existências pela frente.
Na maioria das vezes morremos quando nossa
missão nesta existência atual se encontra cumprida ou então quando sucumbimos à
missão. Nos dois casos não existe mais razão para nossa permanência aqui. Deus
felizmente nos poupa de viver desnecessariamente aprisionados dentro deste
corpo material limitado sujeito a tantas dores e doenças. Vivemos até o momento
em que nossa existência é útil para o nosso aprendizado ou para o aprendizado
de terceiros. E assim que possível Deus nos liberta da vida da Terra e retornamos
para a nossa verdadeira vida.
A dor que sentimos quando perdemos um parente é
fruto de nossa falta de entendimento das coisas divinas. É fruto da educação
que recebemos dentro da nossa sociedade. Dependendo da cultura e do povo a dor
sentida em uma situação de morte pode ser maior, menor ou mesmo não existir. No
máximo devemos sentir aquele mesmo sentimento de saudade que temos quando um
parente nosso embarca em uma viagem que irá durar alguns anos. Precisamos ter a
certeza que nossa existência é curta e em breve todos nós nos encontraremos
inúmeras vezes.
Fonte: Blog Vida e Morte
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