Esquivar-se à suposição de que detém
responsabilidades ou missões de avultada transcendência, reconhecendo-se humilde
portador de tarefas comuns, conquanto graves e importantes como as de qualquer
outra pessoa.
O seareiro do Cristo é sempre servo, e servo do
amor.
No horário disponível entre as obrigações
familiares e o trabalho que lhe garante a subsistência, vencer os imprevistos
que lhe possam impedir o comparecimento às sessões, tais como visitas
inesperadas, fenômenos climatéricos e outros motivos, sustentando lealdade ao
próprio dever.
Sem euforia íntima não há exercício mediúnico
produtivo.
Preparar a própria alma em prece e meditação,
antes da atividade mediúnica, evitando, porém, concentrar-se mentalmente para
semelhante mister durante as explanações doutrinárias, salvo quando lhe caibam
tarefas especiais concomitantes, a fim de que não se prive do ensinamento.
A oração é luz na alma refletindo a Luz Divina.
Controlar as manifestações mediúnicas que
veicula, reprimindo, quanto possível, respiração ofegante, gemidos, gritos e
contorções, batimentos de mãos e pés ou quaisquer gestos violentos.
O medianeiro será sempre o responsável direto
pela mensagem de que se faz portador.
Silenciar qualquer prurido de evidência pessoal
na produção desse ou daquele fenômeno.
A espontaneidade é o selo de crédito em nossas
comunicações com o Reino do Espírito.
Mesmo indiretamente, não retirar proveito
material das produções que obtenha.
Não há serviço santificante na mediunidade
vinculada a interesses inferiores.
Extinguir obstáculos, preocupações e impressões
negativas que se relacionem com o intercâmbio mediúnico, quais sejam a questão
da consciência vigilante ou da inconsciência sonambúlica durante o transe, os
temores inúteis e as suscetibilidades doentias, guiando-se pela fé raciocinada
e pelo devotamento aos semelhantes.
Quem se propõe avançar no bem, deve olvidar
toda causa de perturbação.
Ainda quando provenha de círculos
bem-intencionados, recusar o tóxico da lisonja.
No rastro do orgulho, segue a ruína.
Fugir aos perigos que ameaçam a mediunidade,
como sejam a ambição, a ausência de autocrítica, a falta de perseverança no bem
e a vaidade com que se julga invulnerável.
O medianeiro carrega consigo os maiores
inimigos de si próprio.
“Mas a manifestação do Espírito é dada a cada
um, para o que for útil.” — Paulo. (I CORÍNTIOS, 12:7.)
André Luiz
Psicografia de Waldo Vieira
Do livro Conduta Espírita
Do livro Conduta Espírita
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