Análise das questões 965 a 982 do Livro dos
Espíritos
Após a morte a vida prossegue para o espírito com a mesma intensidade e vamos deparar com as consequências de nossos atos e pensamentos. O homem pela falta de conhecimento julga os sofrimentos e recompensas como algo material; não podem ser materiais, desde que a alma não é de matéria. Essas penas e esses gozos nada têm de carnal e por isso mesmo são mil vezes mais vivos do que os da Terra.
A Felicidade dos bons espíritos consiste em conhecer todas as coisas: não conhecem o ódio, o ciúme, a inveja, nem angustia e sofrimentos da vida material. Entre os perfeitos e os maus há uma infinidade de graus.
Os espíritos puros compreendem Deus e o auxilia na construção dos mundos e a supervisioná-los. Quanto aos espíritos inferiores o sofrimento é interno; aí também existem graus, mais e menos penosos. Comprazem-se em tirar do caminho do bem àqueles que tentam melhorar, principalmente os encarnados. O maior sofrimento para eles é o de imaginar que esse sofrimento é eterno.
A ideia do inferno, do fogo eterno é muito antiga e o inferno cristão é cópia do inferno pagão. Geeno era o inferno dos antigos hebreus, sete séculos A.C. Homero, poeta e historiador grego 600 anos A.C. já citava o fogo eterno. Virgílio, poeta latino, guia de Dante Alighieri, autor de A Divina Comédia, também falava do fogo eterno. As visões de Dante sobre o Inferno - Céu e Purgatório, segundo Kardec traduzem o que acreditamos ver e a influência muito grande da época (A Divina Comédia, foi escrita em 1314 a 1321).
Esse tipo de orientação jamais conseguiu refrear os instintos inferiores, somente a fé raciocinada é que consegue. Na concepção da Doutrina Espírita esses sofrimentos são temporários. Podemos verificar na última parte do livro O Céu e o Inferno de Allan Kardec, inúmeros depoimentos de espíritos que falam sobre seus sofrimentos após a morte e a grande esperança em futuras reencarnações. André Luiz no livro Os Mensageiros, cap. 22, “Os que dormem".
Diz André Luiz que num grande salão vê 2.000 espíritos em sono profundo, com fisionomia desagradável, são aqueles que nunca fizeram o bem, outros por indiferença e comodismo não acreditavam na vida após a morte, estão magnetizados pelas próprias concepções negativistas. Só que cada um traz dentro de si os momentos dolorosos e graves que haviam provocado.
Crimes, indiferenças, irresponsabilidade no lar com os filhos e familiares. Irão despertar um dia e regressarão a reajustes necessários. Evidentemente todos serão felizes um dia, pois para isso fomos criados. O sofrimento age como um tratamento e um despertamento aos espíritos mais endurecidos.
Centro Espírita Nosso Lar – Casas André Luis
Após a morte a vida prossegue para o espírito com a mesma intensidade e vamos deparar com as consequências de nossos atos e pensamentos. O homem pela falta de conhecimento julga os sofrimentos e recompensas como algo material; não podem ser materiais, desde que a alma não é de matéria. Essas penas e esses gozos nada têm de carnal e por isso mesmo são mil vezes mais vivos do que os da Terra.
A Felicidade dos bons espíritos consiste em conhecer todas as coisas: não conhecem o ódio, o ciúme, a inveja, nem angustia e sofrimentos da vida material. Entre os perfeitos e os maus há uma infinidade de graus.
Os espíritos puros compreendem Deus e o auxilia na construção dos mundos e a supervisioná-los. Quanto aos espíritos inferiores o sofrimento é interno; aí também existem graus, mais e menos penosos. Comprazem-se em tirar do caminho do bem àqueles que tentam melhorar, principalmente os encarnados. O maior sofrimento para eles é o de imaginar que esse sofrimento é eterno.
A ideia do inferno, do fogo eterno é muito antiga e o inferno cristão é cópia do inferno pagão. Geeno era o inferno dos antigos hebreus, sete séculos A.C. Homero, poeta e historiador grego 600 anos A.C. já citava o fogo eterno. Virgílio, poeta latino, guia de Dante Alighieri, autor de A Divina Comédia, também falava do fogo eterno. As visões de Dante sobre o Inferno - Céu e Purgatório, segundo Kardec traduzem o que acreditamos ver e a influência muito grande da época (A Divina Comédia, foi escrita em 1314 a 1321).
Esse tipo de orientação jamais conseguiu refrear os instintos inferiores, somente a fé raciocinada é que consegue. Na concepção da Doutrina Espírita esses sofrimentos são temporários. Podemos verificar na última parte do livro O Céu e o Inferno de Allan Kardec, inúmeros depoimentos de espíritos que falam sobre seus sofrimentos após a morte e a grande esperança em futuras reencarnações. André Luiz no livro Os Mensageiros, cap. 22, “Os que dormem".
Diz André Luiz que num grande salão vê 2.000 espíritos em sono profundo, com fisionomia desagradável, são aqueles que nunca fizeram o bem, outros por indiferença e comodismo não acreditavam na vida após a morte, estão magnetizados pelas próprias concepções negativistas. Só que cada um traz dentro de si os momentos dolorosos e graves que haviam provocado.
Crimes, indiferenças, irresponsabilidade no lar com os filhos e familiares. Irão despertar um dia e regressarão a reajustes necessários. Evidentemente todos serão felizes um dia, pois para isso fomos criados. O sofrimento age como um tratamento e um despertamento aos espíritos mais endurecidos.
Centro Espírita Nosso Lar – Casas André Luis
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