Luz
inapagável passa a brilhar sobre o lar, onde perduram as vibrações da prece.
Ondas
permanentes de harmonia envolvem o ambiente familiar que instala o hábito
salutar da oração.
Saúde
espiritual inarredável costuma penetrar as almas que, no reduto doméstico, se
aliam aos benefícios da prece.
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É lamentável o olvido a que é relegada a oração, em grande número de lares pela Terra inteira.
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É lamentável o olvido a que é relegada a oração, em grande número de lares pela Terra inteira.
Mesmo
em grupos familiais que envergam a rotulagem cristã, falta o aconchego maior
com as Fontes Fecundas de paz em que se converte a oração.
Mais
do que pode supor a pessoa que ora, a alma que se liga às faixas luminosas do
diálogo com Deus absorve desse estuário bendito do Mundo Invisível as mais
profundas messes de recursos aptos a sustentá-la, nas lides em que se movimenta
no planeta.
Esse
salutar costume de abrir-se para dizer ao Senhor o que se sente, mesmo sabendo
que o Senhor sabe de todas as coisas, converte-se em exercício maduro de
autoconhecimento gradual, em exercício de humildade, que eleva e bendiz a
criatura.
No
campo doméstico, pois, ensine a seus filhos, desde pequeninos, tão logo
consigam acompanhar os pais, a entoar as palavras da prece, que, com o tempo
irão compreendendo, adicionando seus próprios sentimentos, valendo-se, ao mesmo
tempo, dessa norma feliz, como fuga das tormentas em si ou em torno de si, ou
como bálsamo medicamentoso em face dos padecimentos físicos e morais que,
acaso, lhes esbarre a caminhada terrestre.
Ensine-lhes
a não fazer da prece um conjunto de palavras inócuas, das quais a sincera compenetração
não faça parte.
Mostra-lhes
que, por ser valiosa, a prece deve ser entoada ou emitida, em regime de função
íntima, fazendo silêncio no aposento do coração, para que aprenda a ouvir as
respostas das Alturas, que podem ser imediatas ou encontrar-nos pelos caminhos.
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Afervore-se à oração em seu lar, seja na estação feliz das alegrias domésticas, seja nos momentos ou nas quadras de testemunhos difíceis.
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Afervore-se à oração em seu lar, seja na estação feliz das alegrias domésticas, seja nos momentos ou nas quadras de testemunhos difíceis.
Evite
demonstrar aos seus familiares qualquer ansiedade, injustificável para quem
ora.
Entregue-se,
incondicionalmente, ao Pai Criador, realizando a parte que lhe cabe, nos
cenários de sua vida, certo de que aquilo que, pedindo na oração, não obtiver,
é que você não está no momento ideal de perceber as bênçãos que busca.
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Ensine aos seus que a prece não é um instrumento para barganhar com a Divindade, num regime de trocas infantil. A prece é uma forma de comunicação. Quanto mais honesta, mais alta. Quanto mais alta, melhores os seus resultados.
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Ensine aos seus que a prece não é um instrumento para barganhar com a Divindade, num regime de trocas infantil. A prece é uma forma de comunicação. Quanto mais honesta, mais alta. Quanto mais alta, melhores os seus resultados.
Independentemente
de sua oração diária e íntima, aproveite o encontro de sua família, uma vez que
seja por semana, em qualquer dia, em qualquer horário que possam estabelecer
para a prece em conjunto.
Diante
da mesa posta do Evangelho de Jesus, recolherão você e os seus os mais sublimes
e valiosos recursos da Divindade, para que consigam dar conta dos múltiplos
compromissos da presente reencarnação, sem perda de tempo.
Orar
é nobre condicionamento, harmonizando-nos com o Infinito.
Orar
em família é ver derramar-se sobre ela o cálice aurifico dos Céus,
acondicionando-nos nesse imenso bojo de ventura que o Cristo traz ao nos
visitar.
Ensine
aos seus entes queridos a se utilizarem das formidáveis bênçãos que
movimentamos para o equilíbrio e para a presença da luz em nosso cenário
doméstico.
Pelo
Espírito Thereza de Brito
Psicografia de Raul Teixeira
Do Livro: Vereda Familiar
Psicografia de Raul Teixeira
Do Livro: Vereda Familiar
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