A
miséria socioeconômica, que entulha as avenidas do mundo, mistura-se à de
natureza moral, que atulha os edifícios e residências de luxo como os guetos da
promiscuidade libertina.
O
que podes fazer parece-te quase sem sentido ou significação, tão grande e
volumoso é o problema. Apesar disso, não te escuses de auxiliar.
Se
não consegues ir à causa do problema, minimiza-lhe os efeitos.
Desde
que não podes erradicar, de um golpe, a fome, a enfermidade, a ignorância,
contribui com a tua quota de amor, por mínima que seja.
Sempre
podes dividir do que possuis, com aquele nada tem.
Quando
repartes com amor, multiplicas a esperança, favorecendo a alegria.
Menos
tem aquele que se nega a doar algo.
Afirma-se
que esse gesto de amor gera o paternalismo, promove o vício...
Não
têm razão, os que assim informam.
Muitos
males, e alguns crimes são abortados quando uma atitude de amor interrompe o
passo do infeliz que padece fome, desespero e dor...
Somente
quem aprende a abrir a mão, descerra o bolso, terminando por oferecer o
coração.
Faze
o que te esteja ao alcance, e a vida fará o resto.
Joanna
de Ângelis
Divaldo
Franco
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