Apego
é a não aceitação da impermanência das coisas. Na Terra nada se perpetua
somente a alma é imortal.
O
apego é a memória da “dor” ou do “prazer” passado, que carregamos para o
futuro. Atrás de cada sofrimento existe um apego. Quando temos algo querido ou
pensamos ter a posse da alguém que muito amamos, sofremos ao nos separarmos
dele. O ciúme é o resultado do apego (medo de perder).
O
desejo e o apego, privados de consciência reflexiva, estreitam nossa visão de
felicidade, descartando novas possibilidades de uma vida pacífica e alegre.
A
mente apegada a fatos, acontecimentos e pessoas é incapaz de perceber a sua essência.
Aquele que está agarrado ao “ego” está vazio do “sagrado”; aquele que se liberta
do “ego” descobre que sempre esteve repleto do “sagrado”.
O
“desapego saudável” é uma vivência que leva ao crescimento íntimo e uma expansão
da consciência, enquanto a experiência defensiva conduz a um bloqueio das sensações,
fazendo com que as pessoas vivam numa aparente fuga social.
É
preciso perceber a diferença entre o “amor real” e a “relação simbiótica”, ou
mesmo o “apego familiar”. A realização espiritual não está em nos apegarmos
egoisticamente aos entes queridos, e sim, nos interagirmos fraternalmente, uns
com os outros.
Ditado pelo Espírito Hammed
Psicografado
por Francisco do Espírito Santo Neto
Texto
retirado do livro “Folhas de Outono – Ideias que mobilizam os potenciais humanos”-
Editora
Boa Nova.
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