PRECE INICIAL: Pai Nosso
TEMA: Bondade
Objetivo: Saber a importância de ser bom.
Entender que praticar boas ações ajuda a nós
e ao nosso próximo.
Compreender o que Jesus espera de nós.
Recurso: desenho / historinha
Atividade: Contar a história: Conversa no ônibus
Distribuir o desenho para as crianças
colorirem
Metodologia: CONVERSANDO SOBRE A HISTÓRIA
- A atitude de Renato foi importante para
Clara? Por quê?
- Existe um momento certo para se ter boas
atitudes? Devemos ter boas atitudes sempre, em todos os
momentos.
- Que atitudes uma criança pode realizar
para tornar o mundo melhor?
- Não devemos
esperar para fazer coisas grandes, podemos realizar uma porção de pequenas
boas ações, que somadas, fazem uma GRANDE diferença no mundo.
- A bondade se transforma em amor e beneficia aqueles que se aproximam
de nós. A bondade deve estar presente em todos os nossos atos.
- Embora pensemos que nossas atitudes passem despercebidas, Deus tudo
vê.
- Devemos analisar, antes de dormir, se agimos com bondade durante o
dia. Se nossas atitudes não foram bondosas, podemos orar a Deus e ao nosso
Espírito Protetor para que nos auxiliem e orientem para que no dia
seguinte possamos ter apenas atitudes de amor e bondade.
Reflexão: Para ser ajudado temos que ser bons, obedientes e cumpridores
dos
nossos deveres
cristãos.
Uma conversa no ônibus
-
Faltam cinco centavos, mocinha...
O cobrador esperava, enquanto Clara
revirava seus bolsos atrás da moedinha. Mas ela não tinha os cinco centavos
para completar a passagem de ônibus...
- Aqui está!
Renato espontaneamente estendeu uma
moeda sua ao cobrador. Clara, aliviada, retribuiu a gentileza do amigo com um
sorriso e agradeceu.
Os dois sentaram-se atrás de Luísa,
irmã mais velha de Clara. Eles observavam a cidade e as pessoas... Quantas
diferenças! Ficaram tristes ao ver crianças fora da escola, pessoas pedindo
esmolas nas calçadas, casas muito pobre... Homens e mulheres com rostos
cansados e sem esperança...
De
repente, Clara pergunta:
- Por que o mundo é assim tão triste?
Renato ficou pensativo. Luísa virou-se
para eles e respondeu:
- Infelizmente ainda é assim. Se cada
um de nós fizesse a sua parte, teríamos um mundo melhor... Mas nem todos querem
ajudar.
Luísa frequentava o Grupo de Jovens
Espíritas. Lá eles conversavam muito, para entender as pessoas e o mundo. Eles
também se perguntavam o que podiam fazer para ajudar a melhorar essas
realidades.
-
Esse mundo não tem jeito mesmo! Ninguém se importa com ninguém... Desabafou
Renato.
Mas logo Luísa corrigiu:
- Isso não é verdade, Renato. Tem muita
gente que não se importa mesmo com ninguém. Mas também há aqueles que se
importam, e fazem alguma coisa pelos outros, ainda que seja pouco. Mas quase
ninguém fala sobre as coisas boas que essas pessoas fazem. Só falam nas coisas
ruins.
Então, Luísa lembrou a eles muitas
coisas boas que as pessoas fazem:
Um
rapaz se levantou para deixar o banco para um velhinho, no ônibus. O motorista
esperou a moça atravessar a rua. Duas crianças que repartiam o lanche, na
escola. O médico que atendia pessoas pobres sem nada cobrar. As pessoas que
faziam teatrinho para as crianças do orfanato. A senhora que comprava cadernos
para que o filho da empregada continuasse estudando. As campanhas de doação de
roupas e alimentos para as pessoas carentes de coisas materiais. Os garotos que
visitavam os velhinhos no asilo. O senhor que sempre sorria para o carteiro...
Havia muitas pessoas boas, realmente! E
havia muitas oportunidades de ajudar, todos os dias!
Clara lembrou-se da moeda que Renato
lhe dera pra completar a passagem. Eram apenas cinco centavos... Não era muito,
mas fez grande diferença para ela!
Naquele dia, no ônibus, Clara e Renato, com a
ajuda de Luísa, entenderam que o pouquinho que damos de nós mesmos pode fazer
uma enorme diferença para quem recebe. E assim, com pequenas atitudes, podemos
tornar o mundo um lugar melhor de se viver.
Letícia
Müller
Prece final
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