terça-feira, 21 de maio de 2013

Bondade


PRECE INICIAL: Pai Nosso

 

TEMA: Bondade

Objetivo: Saber a importância de ser bom.
                Entender que praticar boas ações ajuda a nós e ao nosso próximo.
               Compreender o que Jesus espera de nós.

Recurso: desenho / historinha

Atividade: Contar a história: Conversa no ônibus
                Distribuir o desenho para as crianças colorirem
                
Metodologia: CONVERSANDO SOBRE A HISTÓRIA

  • A atitude de Renato foi importante para Clara? Por quê?
  • Existe um momento certo para se ter boas atitudes? Devemos ter boas atitudes sempre, em todos os momentos.
  • Que atitudes uma criança pode realizar para tornar o mundo melhor?
  • Não devemos esperar para fazer coisas grandes, podemos realizar uma porção de pequenas boas ações, que somadas, fazem uma GRANDE diferença no mundo.
  • A bondade se transforma em amor e beneficia aqueles que se aproximam de nós. A bondade deve estar presente em todos os nossos atos.
  • Embora pensemos que nossas atitudes passem despercebidas, Deus tudo vê.
  • Devemos analisar, antes de dormir, se agimos com bondade durante o dia. Se nossas atitudes não foram bondosas, podemos orar a Deus e ao nosso Espírito Protetor para que nos auxiliem e orientem para que no dia seguinte possamos ter apenas atitudes de amor e bondade.
                  
Reflexão: Para ser ajudado temos que ser bons, obedientes e cumpridores dos
               nossos deveres cristãos.

Uma conversa no ônibus


- Faltam cinco centavos, mocinha...
         O cobrador esperava, enquanto Clara revirava seus bolsos atrás da moedinha. Mas ela não tinha os cinco centavos para completar a passagem de ônibus...
         - Aqui está!
         Renato espontaneamente estendeu uma moeda sua ao cobrador. Clara, aliviada, retribuiu a gentileza do amigo com um sorriso e agradeceu.
         Os dois sentaram-se atrás de Luísa, irmã mais velha de Clara. Eles observavam a cidade e as pessoas... Quantas diferenças! Ficaram tristes ao ver crianças fora da escola, pessoas pedindo esmolas nas calçadas, casas muito pobre... Homens e mulheres com rostos cansados e sem esperança...



De repente, Clara pergunta:
         - Por que o mundo é assim tão triste?
         Renato ficou pensativo. Luísa virou-se para eles e respondeu:
         - Infelizmente ainda é assim. Se cada um de nós fizesse a sua parte, teríamos um mundo melhor... Mas nem todos querem ajudar.
         Luísa frequentava o Grupo de Jovens Espíritas. Lá eles conversavam muito, para entender as pessoas e o mundo. Eles também se perguntavam o que podiam fazer para ajudar a melhorar essas realidades.


- Esse mundo não tem jeito mesmo! Ninguém se importa com ninguém... Desabafou Renato.
         Mas logo Luísa corrigiu:
         - Isso não é verdade, Renato. Tem muita gente que não se importa mesmo com ninguém. Mas também há aqueles que se importam, e fazem alguma coisa pelos outros, ainda que seja pouco. Mas quase ninguém fala sobre as coisas boas que essas pessoas fazem. Só falam nas coisas ruins.
         Então, Luísa lembrou a eles muitas coisas boas que as pessoas fazem:

Um rapaz se levantou para deixar o banco para um velhinho, no ônibus. O motorista esperou a moça atravessar a rua. Duas crianças que repartiam o lanche, na escola. O médico que atendia pessoas pobres sem nada cobrar. As pessoas que faziam teatrinho para as crianças do orfanato. A senhora que comprava cadernos para que o filho da empregada continuasse estudando. As campanhas de doação de roupas e alimentos para as pessoas carentes de coisas materiais. Os garotos que visitavam os velhinhos no asilo. O senhor que sempre sorria para o carteiro...
         Havia muitas pessoas boas, realmente! E havia muitas oportunidades de ajudar, todos os dias!
         Clara lembrou-se da moeda que Renato lhe dera pra completar a passagem. Eram apenas cinco centavos... Não era muito, mas fez grande diferença para ela!
Naquele dia, no ônibus, Clara e Renato, com a ajuda de Luísa, entenderam que o pouquinho que damos de nós mesmos pode fazer uma enorme diferença para quem recebe. E assim, com pequenas atitudes, podemos tornar o mundo um lugar melhor de se viver.
                                                                                                  
                                                                                                                                          Letícia Müller  



Prece final   












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