quinta-feira, 10 de abril de 2014

O ESPIRITISMO E O DIVÓRCIO



QUAL A CONSEQUÊNCIA DA SEPARAÇÃO E DIVÓRCIO PARA O ESPIRITISMO?

“O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado”. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Partindo do princípio de que não existem uniões conjugais ao acaso, o divórcio, a rigor, não deve ser facilitado entre as criaturas. É aí, nos laços matrimoniais definidos nas leis do mundo, que se operam burilamentos e reconciliações endereçadas a precisa sublimação da alma. Compelidos, muita vez, às últimas fronteiras da resistência, é natural que o esposo ou a esposa, relegado a sofrimento indébito, se valha do divórcio por medida extrema contra o suicídio, o homicídio ou calamidades outras que lhes complicariam ainda mais o destino. 
Nesses lances da experiência, surge a separação à maneira de bênção necessária e o cônjuge prejudicado encontra no tribunal da própria consciência o apoio moral da autoaprovação para renovar o caminho que lhe diga respeito, acolhendo ou não nova companhia para a jornada humana. Óbvio que não nos é lícito estimular o divórcio em tempo algum, competindo-nos tão somente, nesse sentido, reconfortar e reanimar os irmãos em lide, nos casamentos de provação[...]

Emmanuel

Vida e sexo, cap.8
Fonte: Revista Auta de Souza

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