PARA ONDE VAI UM SUICIDA?
Cada espírito é uma história.
Alguns suicidas sentem-se presos ao corpo de
tal modo que, leva-os a ver e sentir os efeitos da decomposição; outros vão
para as regiões umbralinas (região destinada a esgotamento de resíduos
mentais); outros ainda, como conta no livro “Memórias de um suicida”, tornam-se
presas de obsessores, que as vezes, também foram suicidas, entidades perversas
e criminosas, que sentem prazer na prática de vilezas, e que continuam vivendo
na Terra ao lado dos homens, contaminando a sociedade, os lares terrenos que
não lhes oferecem resistências através da vigilância dos bons pensamentos e
prudentes ações. Esses infelizes unem-se, geralmente, em locais pavorosos e
sinistros da Terra, afinados com seus estados mentais como: florestas
tenebrosas, catacumbas abandonadas dos cemitérios, cavernas solitárias de montanhas
muitas vezes desconhecidas dos homens e até antros sombrios de rochedos
marinhos e crateras de vulcões extintos. Eles aprisionam, torturam por todas as
formas, desde maus tratos físicos e da obscenidade, até a criação da loucura
para mentes já torturadas por sofrimentos que já lhes são pessoais, etc.
QUANTO TEMPO OS
SUICIDAS FICAM PRESOS AO CORPO FÍSICO?
Não há previsão para o tempo que os suicidas
ficam presos ao corpo vendo sua decomposição, vagando nas regiões umbralinas,
prisioneiros de obsessores, etc. Isso varia de espírito para espírito. É o
tempo que levam para harmonizar sua mente e entenderem o apoio que está sendo
dado a ele. Pois, há grupos de socorro para os Espíritos que sofrem. No Vale
dos Suicidas, por exemplo, o grupo de trabalhadores é chamado de: Legião dos
Servos de Maria, pois o Vale é chefiado pelo grande Espírito de Maria de
Nazaré.
TODO SUICIDA VAI PARA
O VALE DOS SUICIDAS?
A médium Yvonne Pereira, em seu livro “Memórias
de um Suicida”, fala do Vale dos Suicidas. Entretanto, há notícias de outros
suicidas que não foram para o referido Vale. O próprio Camilo (personagem
principal do livro) diz que não sabe como acontece os trabalhos de correção
para suicidas nos demais núcleos ou colônias espirituais.
COMO REENCARNA UM
SUICIDA?
Geralmente renascem com defeito ou deficiência
no órgão afetado. E o resgate também não é igual para todos. Por exemplo: Jerônimo,
personagem do livro “Memórias de um suicida”, que se matou com um tiro no
ouvido porque sua empresa faliu, deixando esposa e filhos em situação difícil,
reencarnou em família rica, com o propósito de não formar família, montar uma
instituição para crianças órfãs, e ir à ruína financeira novamente, para ter
que lutar com coragem. Seria um teste para ele; Camilo, personagem principal do
livro referido, tornou-se grande trabalhador no Vale dos Suicidas, e após 50
anos reencarnou para cegar aos 40 anos e desencarnar aos 60 anos. Como vemos,
ambos deram um tiro no ouvido, mas o resgate foi diferente.
É ERRADO MATAR-SE
PARA ENCONTRAR COM O ENTE QUERIDO?
Além de ser errado adiará ainda mais o
reencontro com este ente querido. No livro O Céu e o Inferno, de Allan Kardec,
2ª parte, capítulo V, há um relato de uma mãe que suicidou-se logo após a
desencarnação de seu filho. Sua intenção era acompanha-lo. Mas não aconteceu o
esperado.
É ERRADO MATAR-SE
PARA SALVAR UMA VIDA?
Sacrificar sua vida para salvar outra, só sem
intenção de morrer. Exemplo: bombeiro. Suicídio, nunca! Portanto, deixemos
claro que, só Deus tem o direito de retirar a vida. Deus não castiga o suicida,
é o próprio suicida quem se castiga, através de sua consciência pesada. O
tribunal do suicida (e de todos nós) é a sua própria consciência. Se o ato do
suicida é covarde ou corajoso, não podemos precisar, porque há casos de
loucura, onde o suicida, por estar em estado de demência, não pode avaliar o
crime que está cometendo. No caso de Getúlio Vargas, ex-presidente do Brasil,
diz Emmanuel, que ele não foi considerado como suicida, uma vez que evitou uma
guerra civil com sua morte. Como vemos, cada caso é um caso. Por isso, aprendamos
a não julgar pela aparência. Pois, não sabemos se já fomos ou estamos sendo
suicidas indiretos, ou seja, aquele que se mata devagarzinho, todos os dias
através de vícios, excesso alimentar, sexo desregrado, etc. Nossos sentidos são
primários e não temos direito de julgar. Só há um juiz, perfeito e infalível:
DEUS. Para nós cabe a caridade da prece à esses irmãos.
Fonte da Pesquisa: Grupo de Estudos Allan
Kardec
Nenhum comentário:
Postar um comentário