Cada
espírito, encarnado ou desencarnado, tem o seu padrão vibratório. O Espiritismo
confirma que os semelhantes se atraem. O uso de álcool e outras drogas produz
um atrativo irresistível para os espíritos que desencarnaram na condição de
viciados nessas substâncias. Os desencarnados passam a acompanhar seus “amigos”
encarnados quando estes fazem uso de drogas.
Estimulam, neles, o uso cada vez mais contínuo e em maiores doses.
Quem faz uso de
álcool e outras drogas com frequência modifica seu padrão de pensamentos quase
que instantaneamente quando se droga. É que nessas horas o intercâmbio de
ideias e sensações com os desencarnados se torna automático. Comungam os mesmos
sentimentos, as mesmas ideias fixas, os mesmos desejos ou a ausência total de
desejos, fora o uso da droga.
Não faltam exemplos na literatura espírita de
como os encarnados são utilizados docilmente pelos desencarnados viciados. Tornam-se verdadeiras marionetes em suas
mãos. Ou, na expressão de Ramatis se referindo aos bebedores contumazes,
tornam-se “canecos vivos” dos desencarnados.
O uso de drogas facilita o desprendimento do
corpo astral. O usuário passa a ter um contato maior com o plano astral, embora
não perceba. E esse contato, nestas condições, não é bom. Nunca estamos sós.
Somos acompanhados, onde quer que estejamos por espíritos desencarnados que se
afinizam conosco. O problema de quem consome drogas é que atrai a
companhia de espíritos muito perturbados, com a preocupação constante de satisfazer
o seu vício. Eles se “colam” ao perispírito do usuário para inalar, aspirar,
sentir os efeitos da droga como se estivessem encarnados.
Mesmo drogas consideradas leves, como a
maconha, provocam a despersonalização e a perda da vontade, tornando seu
usuário apático e dócil companheiro de espíritos infelizes. O uso moderado do
álcool, aceito pela sociedade e recomendado por alguns médicos (provavelmente
os que gostam de beber), pode ser inofensivo para algumas pessoas, mas é fato
que o uso do álcool acompanha o espírito há inúmeras reencarnações, pois o
homem utiliza o álcool (ou é utilizado por ele) desde a pré-história. Um hábito
de tanto tempo só pode ser considerado um vício.
Conheço muitos espíritas que fazem uso do
álcool. Alguns deles ótimas pessoas, dum patamar evolutivo que dificilmente
irei alcançar nesta reencarnação. Como dizia Paulo, “tudo me é lícito,
mas nem tudo me convém”.
Acho que o álcool não convém. É um hábito que
está prestes a ser abolido da sociedade. Assim como o cigarro foi banido dos
costumes socialmente aceitos, da mesma forma acontecerá com o álcool. Há vinte
anos havia propaganda de cigarro na televisão, fumava-se nos filmes e novelas.
Há trinta anos fumava-se nos elevadores e nos ônibus. Hoje não se pode fumar
nem em bares e restaurantes. É um grande avanço.
Para quem não se ocupa das coisas do espírito,
o uso de qualquer droga é um convite aberto para que espíritos viciados se
aproximem e compartilhem do hábito, que logo se torna um vício. Para os que se
ocupam com as coisas do espírito, acredito que o canal que nos liga com a
espiritualidade superior deve permanecer permanentemente desobstruído, livre de
qualquer obstáculo.
Morel Felipe Wilkon
Fonte Espírito imortal
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