"Hoje, porém, com a mediunidade esclarecida, é fácil aliviá-los e socorrê-los."
Emmanuel
O primeiro desejo de quem perde, no plano material, um ente querido, é, naturalmente, no sentido de ouvir-lhe a palavra amiga, pela via mediúnica.
Saber onde está como se encontra.
Conhecer-lhe as notícias, sentir-lhe as emoções.
Amenizar a saudade pungente.
Entendemos justo e compreensível o anseio de quem ficou, imerso em lágrimas, vendo partir para outra dimensão da vida o ser amado.
A mensagem de quem se foi representa esperança e conforto.
Os Amigos Esclarecidos conhecem, no entanto, as dificuldades e inconvenientes de uma comunicação prematura, com o desencarnado amparado no processo de refazimento psíquico e de recomposição emocional.
Em fase de transição, não tem o novo habitante do Espaço, na maioria dos casos, condições de retornar, de pronto, ao convívio dos seus.
Só a alma renovada pode enfrentar, além da desencarnação, as vibrações e a emocionalidade dos que lhe pranteiam a partida.
Os Benfeitores conhecem as causas que desaconselham o comunicado com a urgência desejada, às vezes, até pelo próprio desencarnado.
A intranquilidade dos familiares, vergastados pela saudade cruciante, projeta dardos mentais de angústia e desespero que atingem, em consecutivo bombardeio, a organização perispiritual do recém-desencarnado, ferindo-lhe as fibras sensíveis do coração.
É por isso que, geralmente, retardam-se as comunicações dos novatos da Espiritualidade.
Há grande diferença entre as leis vibratórias do Plano Espiritual e as do Plano Material.
Em decorrência dessa diversidade, ou distonia, a comunicação prematura, causando no recém-desencarnado choques vibratórios violentos, é sempre protelada pelos Amigos Espirituais.
Poderia, o encontro precipitado, prejudicar o esforço de recuperação empreendido pelos samaritanos do bem.
Liberada do corpo físico, torna-se a alma mais sensível às emoções, a pensamentos. A emoção causada pela volta ao convívio familiar, à visão das almas querida poderá perturbar aquele que ainda não adquiriu, ausente da roupagem física, clareza de raciocínio, coordenação perfeita das ideias, segurança íntima.
Outro detalhe: a posição mental do médium pode transtornar o comunicante ainda não suficientemente adestrado no mister do intercâmbio.
A instabilidade do medianeiro pode, assim, desajudá-lo, ao invés de ajudá-lo.
Eles, os Benfeitores Espirituais, sabem o que fazem.
Retardam, quando preciso, por algum tempo, ou apressam o comparecimento do desencarnado aos trabalhos mediúnicos.
O médium educado, sereno, de campo psíquico harmonioso, manterá o comunicante, dominado pela emoção, em razoável nível de serenidade e equilíbrio.
Conscientizados de que nem sempre nossos desejos compatibilizam-se com a programação da Espiritualidade, auxiliemos os entes que partiram com as nossas preces, até que a Sabedoria de Deus os ponha em contacto conosco pela bênção da mediunidade esclarecida.
Martins Peralva
O primeiro desejo de quem perde, no plano material, um ente querido, é, naturalmente, no sentido de ouvir-lhe a palavra amiga, pela via mediúnica.
Saber onde está como se encontra.
Conhecer-lhe as notícias, sentir-lhe as emoções.
Amenizar a saudade pungente.
Entendemos justo e compreensível o anseio de quem ficou, imerso em lágrimas, vendo partir para outra dimensão da vida o ser amado.
A mensagem de quem se foi representa esperança e conforto.
Os Amigos Esclarecidos conhecem, no entanto, as dificuldades e inconvenientes de uma comunicação prematura, com o desencarnado amparado no processo de refazimento psíquico e de recomposição emocional.
Em fase de transição, não tem o novo habitante do Espaço, na maioria dos casos, condições de retornar, de pronto, ao convívio dos seus.
Só a alma renovada pode enfrentar, além da desencarnação, as vibrações e a emocionalidade dos que lhe pranteiam a partida.
Os Benfeitores conhecem as causas que desaconselham o comunicado com a urgência desejada, às vezes, até pelo próprio desencarnado.
A intranquilidade dos familiares, vergastados pela saudade cruciante, projeta dardos mentais de angústia e desespero que atingem, em consecutivo bombardeio, a organização perispiritual do recém-desencarnado, ferindo-lhe as fibras sensíveis do coração.
É por isso que, geralmente, retardam-se as comunicações dos novatos da Espiritualidade.
Há grande diferença entre as leis vibratórias do Plano Espiritual e as do Plano Material.
Em decorrência dessa diversidade, ou distonia, a comunicação prematura, causando no recém-desencarnado choques vibratórios violentos, é sempre protelada pelos Amigos Espirituais.
Poderia, o encontro precipitado, prejudicar o esforço de recuperação empreendido pelos samaritanos do bem.
Liberada do corpo físico, torna-se a alma mais sensível às emoções, a pensamentos. A emoção causada pela volta ao convívio familiar, à visão das almas querida poderá perturbar aquele que ainda não adquiriu, ausente da roupagem física, clareza de raciocínio, coordenação perfeita das ideias, segurança íntima.
Outro detalhe: a posição mental do médium pode transtornar o comunicante ainda não suficientemente adestrado no mister do intercâmbio.
A instabilidade do medianeiro pode, assim, desajudá-lo, ao invés de ajudá-lo.
Eles, os Benfeitores Espirituais, sabem o que fazem.
Retardam, quando preciso, por algum tempo, ou apressam o comparecimento do desencarnado aos trabalhos mediúnicos.
O médium educado, sereno, de campo psíquico harmonioso, manterá o comunicante, dominado pela emoção, em razoável nível de serenidade e equilíbrio.
Conscientizados de que nem sempre nossos desejos compatibilizam-se com a programação da Espiritualidade, auxiliemos os entes que partiram com as nossas preces, até que a Sabedoria de Deus os ponha em contacto conosco pela bênção da mediunidade esclarecida.
Martins Peralva
"Mediunidade e Evolução", 1ª edição,
FEB.
Fonte: Pingos de Luz
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