... Formam famílias os Espíritos que a analogia
dos gostos, a identidade do progresso moral e a afeição induzem a reunir-se.
Esses mesmos Espíritos, em suas migrações terrenas, se buscam, para se gruparem
como o fazem no espaço, originando-se daí as famílias unidas e homogêneas. Se,
nas peregrinações, acontece ficarem temporariamente separados, mais tarde tornam
a encontrar-se, venturosos pelos novos progressos que realizaram. Mas, como não
lhes cumpre trabalhar apenas para si, permite Deus
que Espíritos menos adiantados encarnem entre eles, a fim de receberem
conselhos e bons exemplos, a bem de seu progresso. Esses Espíritos se tornam,
por vezes, causa de perturbação no meio daqueles outros, o que constitui para
estes a prova e a tarefa a desempenhar.
Acolhei-os, portanto, como irmãos; auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar outros.
Acolhei-os, portanto, como irmãos; auxiliai-os, e depois, no mundo dos Espíritos, a família se felicitará por haver salvo alguns náufragos que, a seu turno, poderão salvar outros.
(Santo Agostinho, Paris, 1862 – O Evangelho
Seg. Espiritismo, Cap. XIV, item 9.)
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