sexta-feira, 30 de maio de 2014

A Missão dos Espíritas


Considerações Iniciais do Palestrante:


 Hoje falaremos amigos, sobre a missão dos espíritas.

(Mc, 16:15) "E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura."
(Jo, 14:15-17, 26) "Se me amais, guardai os meus mandamentos; e eu rogarei a meu Pai e ele vos enviará outro Consolador, a fim de que fique eternamente convosco: - O Espírito de Verdade, que o mundo não pode receber, porque o não vê e absolutamente o não conhece. Mas, quanto a vós, conhecê-lo-eis, porque ficará convosco e estará em vós. Porém, o Consolador, que é o Santo Espírito, que meu Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará recordar tudo o que vos tenho dito."

"(...) Ide (espíritas), pois, e levai a palavra divina: aos grandes que a desprezarão, aos eruditos que exigirão provas, aos pequenos e simples que a aceitarão; porque, principalmente entre os mártires do trabalho, desta provação terrena, encontrareis fervor e fé.
Ide; estes receberão com hinos de gratidão e louvores a Deus, a santa consolação que lhes levareis, e baixarão a fronte, rendendo-lhe graças pelas aflições que a Terra lhes destina." (Erasto, "O Evangelho Segundo o Espiritismo", Cap. XX, item 4)

"Pregação", "Consolação", "Jesus" são conceitos chave em nossa postura com o Espiritismo. Vamos nos fixar na primeira palavra por início. Por muitos e muitos séculos o sentido da palavra "pregação" foi levada a cabo como sinônimo de conversão religiosa, de palavras, palestras ou oratórias belíssimas. Por muito tempo media-se a melhor ou pior pregação pela quantidade de adeptos que se fazia.

No entanto, analisando a postura de Jesus vemos um posicionamento bastante diferente. Jesus, embora tenha tido a palavra mais doce, a postura mais firme, a Verdade mais pungente, nunca forçou a ninguém segui-lo, nunca violentou uma só crença, mesmo que equivocada. Jesus nunca obrigou ninguém ao aprendizado e nunca se utilizou da pregação em altos brados. Seguia, caminhava e falava, e, é bastante explícito nos Evangelhos: "O Povo o seguia".

A "pregação" de Jesus era o falar das verdades que veio trazer àqueles que, de livre e espontânea vontade, o seguiam, o ouviam, caminhavam com Ele. Mas por que o seguiam? Porque Jesus cumpriu melhor do que todos os outros dominadores da Terra, melhor do que todos os pregadores do planeta o papel de CONSOLAÇÃO e apelo real aos corações, por sua sinceridade, direção e abrangência.

E é nesse sentido que o próprio Jesus situa seus seguidores num futuro em que a humanidade estaria mais pronta a entender-lhe a profundidade das palavras, tanto que o chama de "O Consolador", e não de "O Cientista" ou "O Mestre". A escolha das palavras que caracterizariam a mudança da humanidade é providencial. A "pregação" de Jesus só era efetiva por conta da consolação que trazia à consciência, que, embora possa se satisfazer momentaneamente com a mentira, só se aquieta com a Verdade.

A missão dos Espíritas é, portanto, fazer que seja efetiva a vinda desse Consolador. O Consolador dentro de nós, nas pequenas atitudes, nas "pregações dos exemplos", observando atentamente o caminhar dos corações a nosso torno, das mentes à nossa volta. E levar a elas aquilo que elas desejavam. Fazer como Jesus: não perguntava o nome ou de onde vinha, mas apenas: "Que quereis de mim?". 


Perguntas/Respostas:


Espíritas que somos, devemos ir às praças pregar a nossa fé? Seria isso parte da missão dos Espíritas, ou seria isso apenas proselitismo?


Prosélito = "Indivíduo que se converte a uma religião diferente da sua; adepto, partidário". Do livro "O Que é o Espiritismo", de Allan Kardec, Capítulo I: "O Crítico", lemos numa conversa de um crítico com Kardec:

“Visitante: - O senhor, então não procura fazer prosélitos”?

Allan Kardec: - Por que eu me empenharia em transformá-lo em prosélito se o senhor mesmo não o deseja. Eu não forço nenhuma convicção. Quando encontro pessoas sinceramente desejosas de se instruir, e que fazem a honra de me pedir esclarecimentos, sinto o prazer e o dever de lhes responder dentro dos limites dos meus conhecimentos; porém, quanto aos antagonistas que, como o senhor, têm convicções firmadas, eu não dou um passo para desviá-los delas, já que tenho muitas pessoas bem propensas ao estudo, para perder meu tempo com aquelas que não o são.

Mais cedo ou mais tarde, pela força dos fatos, a convicção virá, e os mais incrédulos serão levados pela torrente. No momento, alguns adeptos a mais, ou a menos, não fariam nenhuma diferença; eis por que o senhor nunca me verá preocupado em trazer para as nossas ideias aqueles que têm como é o seu caso, razões para se afastarem delas" ("O que é o Espiritismo", 1a. Edição, Edições CELD, 1999, pp. 20-21)
A postura de Allan Kardec é bastante clara. Digamos, inclusive, concordante com a postura demonstrada por toda a passagem pela Terra pelo Mestre Jesus.

(Mt, 10:13s) "E, se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; mas, se não for digna, torne para vós a vossa paz. E, se ninguém vos receber, nem escutar as vossas palavras, saindo daquela casa ou cidade, sacudi o pó dos vossos pés." Nesse contexto, sempre que invadimos o direito dos outros de ouvir-nos ou não, estamos fazendo um contra serviço à Doutrina Espírita.

Certamente locais públicos servem bastante, salvo em casos excepcionais, a esse propósito. Acredito que Kardec e Jesus respondem completamente à sua questão. 

 Diante da missão dos espíritas, conforme nos aponta "O Evangelho Segundo o Espiritismo" - com suas aplicações e consequências, podemos concluir que o Espiritismo seja uma Religião?

 "Compete-vos a vós formular a vossa linguagem de maneira a vos entenderdes. As vossas controvérsias provêm, quase sempre, de não vos entenderdes acerca dos termos que empregais. (...)" (O Livro dos Espíritos, resposta à questão número 28)

Tudo depende da acepção que damos à palavra "Religião". Se concebermos, por um lado, "Religião" como um conjunto de princípios imutáveis e indiscutíveis segundo os quais devemos nos adequar cegamente a troca de uma salvação, certamente o Espiritismo não se adequa à conceituação. Se, por outro lado, concebermos "Religião" como um conjunto de conhecimentos filosóficos e científicos que levam o homem a um crescimento moral, aproximando-o de Deus, por conseguinte, certamente o Espiritismo é, no dizer de Léon Denis: "(...) o futuro das religiões".

Mais uma vez, uma questão de definições, de palavras. Nossa insistência com a questão das palavras é tão grande que na questão 138 tivemos que ouvir dos Espíritos novamente: "É uma questão de palavras, com que nada temos. Começai por vos entenderdes mutuamente." Por isso, ao sermos questionados sobre "o Espiritismo é uma religião", ou atribuímos os dois pontos de vista situando o Espiritismo ou simplesmente perguntamos: "O que é 'religião' sob o seu ponto de vista?" e damos a resposta a contento. 

Qual é a relação entre a missão dos Espíritas e a Reforma Íntima? Onde estariam as igualdades e diferenças entre ambas?

 Por que Jesus pregava e cada palavra, cada olhar, cada gesto, tocava fundo e eternamente o coração daqueles que compartilhavam a sua presença? O que fazia das palavras de Jesus, de seus atos, de seu tempo uma consolação constante? Dois fatores:
1.            Jesus sabia quem ele era, de onde vinha, para onde ia. A certeza de Jesus sobre as coisas dava a elas autenticidade incomparável, porque permeava a vida simples daquele povo com instruções belíssimas em torno da vida espiritual, que, apesar de todas as diferenças cronológicas e culturais, sempre foi à carência maior do homem.
Essa certeza não vem senão de uma fé robusta, inabalável, provinda da análise científica, do amadurecimento emocional, psíquico e, de forma geral, espiritual. A fé de uma criatura realmente robusta dá a ela autenticidade necessária à consolação dos corações. O caminho do bem é o do autoconhecimento, do amadurecimento da própria fé, pela compreensão mais acentuada de Deus e da Criação;

2) O que Jesus falava era a VERDADE. A Verdade, embora seja vítima de tantas distorções, intencionais e não, por toda a História, é sempre a Verdade. No dizer do Cristo: "Conhecereis a Verdade. A Verdade vos libertará". A Liberdade é o que as pessoas desejam. No entanto, para alcançarem essa liberdade precisam ver resplandecer sobre todos os seus problemas a Luz da Verdade. Seus problemas não só de ordem intelectual, mas muito principalmente, os de ordem emocional, de ordem moral. E só uma ação consistente como que procurando refletir em todas as suas atitudes. A Verdade é que poderá fazer do espírita o verdadeiro "médium da consolação". O que é tudo isso senão a Reforma Íntima? 

Seria possível traçar uma relação entre as expressões "Missão dos Espíritas" e "Trabalhadores da Última Hora"?

 "(...) Aos que não recuarem diante de suas tarefas é que ele vai confiar os postos mais difíceis na grande obra da regeneração pelo Espiritismo. Cumprir-se-ão estas palavras: "Os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros no reino dos céus." - O Espírito de Verdade. (Paris, 1862)

"Bons espíritas, meus bem-amados, sois todos obreiros da última hora. Bem orgulhoso seria aquele que dissesse: Comecei o trabalho ao alvorecer do dia e só o terminarei ao anoitecer. Todos viestes quando fostes chamados, um pouco mais cedo, um pouco mais tarde, para a encarnação cujos grilhões arrastais; mas há quantos séculos e séculos o Senhor vos chamava para a sua vinha, sem que quisésseis penetrar nela! (...)" - Constantino, Espírito Protetor. (Bordéus, 1863)

A parábola dos Trabalhadores da Última hora, como nos dizem O Espírito da Verdade e Constantino, Espírito Protetor, no Capítulo XX de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", aplica-se perfeitamente aos Espíritas, que, após seguirem os trabalhadores do Cristo de séculos e séculos (...) são chamados na época do Consolador para servirem ao Cristo, de maneira a cumprirem sua missão. Ainda em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", lemos:

"Eis que do além-túmulo, que julgáveis o nada, vozes vos clamam: "Irmãos! Nada perece. Jesus cristo é o vencedor do mal, sede os vencedores da impiedade." - O Espírito de Verdade. (Paris, 1860)

Indicando qual deve ser o foco dos Espíritas na continuação do trabalho a que o Cristo nos chamou a realizar, em hora adiantada, mas trabalho tão valoroso como qualquer outro, recompensado com o salário de nossa paz por Deus. Somos, então, os "bons espíritas" os trabalhadores da última hora.
"Bons Espíritas" = aqueles que cumprem a sua missão, fazendo a ponte de sua pergunta. 

 A mediunidade é alguma "forma de pagamento" das coisas que fizemos de errado nas vidas passadas? Tipo, um meio de acertar o errado?

A Lei de Amor nos mostra que Deus nos dá, como Pai Bondoso que é, oportunidades sempre de nos melhorarmos, de nos fazermos, por assim dizer, mais próximos a Ele, compreendendo-O e vivendo-O.
Certamente a mediunidade é um desses meios. Colocando à nossa volta uma plêiade de Espíritos desencarnados com contato psíquico estreito conosco, nos proporciona ampliadas possibilidades de doarmo-nos a eles.
Como?

Com o pensamento, com a conversa, com a cessão do próprio corpo, da própria fala, das próprias mãos a que expressem suas angústias, frustrações, dores e dúvidas. É como uma mão amiga que os atinge no coração. O médium, quando totalmente agregado ao ideal de sua missão, enquanto Espírita, santifica sua mediunidade cedendo, como Jesus cedeu tantas vezes, sua mão, sua mente e seu sorriso para que outras pessoas fossem curadas de seus males morais, tocando-lhes o coração. E existe possibilidade mais bela de evoluírmos - e, ocasionalmente, refazermos o certo de maneira equivocada que fizemos ontem - do que doando amor nesses contatos coração a coração?

Médiuns, meus amigos, quando emprestarem suas bocas aos Espíritos, não doem simplesmente seus órgãos da fala, doem suas palavras também, abraçando-lhes o coração, entendendo-lhes a dor. Quando escreverem as palavras de sofrimento por eles, saibam que estão ali atendendo-lhes, e, se os Espíritos seguram sua mão física, vocês devem segurá-los mentalmente, dando-lhes a "mão espiritual", que reanima, que consola. Utilizar-se tecnicamente da mediunidade para o trabalho é justo, mas santificar-lhe é a missão. 

Como é que se coloca em prática a "Missão dos Espíritas" em nosso ambiente de trabalho? É lícito estar-se falando do Evangelho, das virtudes e valores morais, no ambiente tão competitivo de trabalho?

Tanto quanto essa postura não fira a vontade e o direito dos outros, é lícito. A partir do momento em que ela começa a incomodar quem quer que seja, que tem o direito de não ser incomodado, faz pela Doutrina Espírita um papel completamente contrário ao desejado.

Lembramos que não é só a palavra que toca. Um sorriso toca, um abraço, um carinho, 1 minuto de atenção, um "bom dia", uma atitude justa, uma brincadeira a quem chora, reanimando-lhe a alegria; uma prece a quem está em desespero. A postura do Espírita é penetrar as necessidades das pessoas das maneiras que elas permitirem, oferecendo-lhes sempre um "porto seguro" para que possam contar de maneira a, nessa interação, buscarem seu aprimoramento, sua melhora. Evangelizar e ler o Evangelho são conceitos de nível de abrangência bastante distintos. 

 Nossa missão é divulgar o Espiritismo de que forma?

Pedindo a Deus inspiração e discernimento; Preparando-se intelectualmente pelo estudo para o enfrentamento das dúvidas que surjam; equilibrando-se sempre pela oração e pela vigília de maneira a transmitir para aqueles que nos cheguem certeza e consolação; respeitando sempre os limites do direito do próximo; exemplificando o que falamos; Fazendo aos outros aquilo que gostaríamos que se nos fizessem.
"Espíritas! amai-vos, este o primeiro ensinamento; instruí-vos, este o segundo." (O Espírito da Verdade); "Meus discípulos serão reconhecidos por muito se amarem" (Jesus)

Amarmo-nos, enfim. Assim tudo o que fizermos será recheado de bem, apreço, abraço e, mais importante, real consolação. Porque se a destreza das palavras choca e aumenta números, só a consciência tranquila realmente "converte" o homem em direção a Deus. 

Sabemos que a missão do Espírita é efetivar a vinda do consolador, principalmente "vivendo" a doutrina espírita, e dando exemplos. Qual a importância do "conhece-te a ti mesmo" dentro desse contexto?

O conceito do "Conhece-te a ti mesmo" é originário de Sócrates, da Antiguidade. Em "O Livro dos Espíritos" podemos ler na questão 919: "Qual o meio prático mais eficaz que tem o homem de se melhorar nesta vida e de resistir à atração do mal?" Resposta: "Um sábio da antiguidade vo-lo disse: Conhece-te a ti mesmo."
Mas como?

Santo Agostinho, na questão seguinte, nos mostra: "Fazei o que eu fazia, quando vivi na Terra: ao fim do dia, interrogava a minha consciência, passava revista ao que fizera e perguntava a mim mesmo se não faltara a algum dever, se ninguém tivera motivo para de mim se queixar. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim precisava de reforma. (...)"

Melhorando-se nos tornamos mais capazes de amar ao próximo, porque nos amamos, por assim dizer, mais e mais. O amor a si mesmo é um resultado da própria fé robusta em Deus e em si, das vivências acumuladas e das posturas positivas perante essas vivências e da melhoria das capacidades de entender as dificuldades dos outros superando as nossa próprias dificuldades. No entanto, não é o suficiente. Uma vez que nossa compreensão se dilata em relação a nós mesmos e em relação à vida, é hora de pormos em prática o mandamento que o Mestre nos deixou.

"Jesus respondeu: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos."
Conhece-te a ti mesmo, fortalece-te para que teu amor aos que necessitam seja também aumentado, mais e mais. É a conexão pedida na pergunta. 

Considerações Finais do Palestrante:

 Ainda hoje a mais bela canção que o mundo já escutou ecoa em nossos espíritos como um cântico de força, de amor, de confiança e de fé. Possuímos, assim, mecanismos de análise que perdurarão para sempre para nos guiar a uma caminhada segura. Sermos, por assim dizer, mais do que divulgadores espíritas, mas representantes de Deus perante a criatura humana. O amor à criatura humana, o amor ao espírito é a finalidade maior de nossa jornada, logo após o amor a Deus.

Como nos balisar? No dizer de Ghandi, o Mahatmaji da Índia, "se todos os livros da humanidade fossem perdidos e nos restasse o Sermão da Montanha a humanidade estaria bem guiada para sempre em seus caminhos morais". Por isso, espíritas, meus amigos, vamos nos fixar nas palavras e nas promessas de Jesus, que, cantando do alto do monte, consolou e permanece consolando os corações dia após dia, hora após hora.

"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus;"
"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;"
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;"
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;"
"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;"
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;"
"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;"
"Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus;"
"Bem-aventurados sereis vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa."

"Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós."

Que Jesus nos abençoe e nos ajude nos bons propósitos de servir a Deus em nossa caminhada terrena, pelas mãos do Consolador. 


Palestra VirtualPromovida pelo IRC-Espiritismohttp://www.irc-espiritismo.org.brCentroEspírita Léon Denishttp://www.celd.org.br

Palestrante: Pedro VieiraRio de Janeiro28/04/2000

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