“Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si
próprio; perdoar aos amigos é dar-lhes uma prova de amizade; perdoar
as ofensas émostrar-se melhor do que era.”
(Alan Kardec, E.S.E. Cap. X, ltem 15.)
(Alan Kardec, E.S.E. Cap. X, ltem 15.)
À hora de cólera, você exclamou:
“Vingar-me-ei!”
E perdeu uma feliz oportunidade de exercitar o
perdão.
*
Escarnecido pela ignorância, você retrucou: “Infeliz perseguidor!”
Escarnecido pela ignorância, você retrucou: “Infeliz perseguidor!”
E malbaratou o ensejo de iluminar em silêncio.
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Esbofeteado pela agressividade da intolerância, você reagiu: “Nunca mais terás outra ocasião de ferir-me!”
Esbofeteado pela agressividade da intolerância, você reagiu: “Nunca mais terás outra ocasião de ferir-me!”
E desperdiçou a lição do sofrimento.
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Dominado pela preguiça, você justificou: “Amanhã farei a assistência programada.”
Dominado pela preguiça, você justificou: “Amanhã farei a assistência programada.”
E esqueceu que agora é a hora da ação edificante.
*
Acuado pela perseguição geral, você indagou: “Por que Deus me abandonou?”
Acuado pela perseguição geral, você indagou: “Por que Deus me abandonou?”
E não enxergou a Divina Presença na linguagem
do testemunho que lhe era solicitado.
*
Aturdido pela maledicência, você desabafou: “Ninguém presta!”.
Aturdido pela maledicência, você desabafou: “Ninguém presta!”.
E feriu, sem motivo, muitas almas boas, generalizando
a invigilância e a crueldade.
*
Esmagado pela pobreza, você inquiriu: “Onde o socorro celeste?”
Esmagado pela pobreza, você inquiriu: “Onde o socorro celeste?”
E atestou o apego às coisas terrenas.
*
Ante a felicidade aparente dos levianos, você disse: “Só os maus vencem!”
Ante a felicidade aparente dos levianos, você disse: “Só os maus vencem!”
E desrespeitou a fé cristã que você vive,
inspirada na cruz de ignomínia onde Ele pereceu.
*
Ao impacto de acusações injustas, você baqueou: “Estou perdido!”
Ao impacto de acusações injustas, você baqueou: “Estou perdido!”
E não se recordou d'Aquele que é o nosso
Caminho.
*
Entretanto, poderia dizer sempre: “Em ti confio, Senhor, e a Ti me entrego.”
Entretanto, poderia dizer sempre: “Em ti confio, Senhor, e a Ti me entrego.”
E Ele, que nunca abandona os que n'Ele confiam,
saberia ajudá-lo incessantemente.
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Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário
Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.
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