sexta-feira, 8 de novembro de 2013

COMO REAGIR AO MAL SEM SE ENVOLVER COM ELE


 André Luiz recomenda aos espíritas agir da seguinte maneira em relação a noticias violentas: “Em tempo algum empolgar-se por emoções desordenadas ante ocorrências que apaixonem a opinião pública, como, por exemplo, delitos, catástrofes, epidemias, fenômenos geológicos e outros quaisquer. Acalmar-se é acalmar os outros.” – André Luiz – “Conduta Espírita” – Waldo Vieira.

Quantas emoções perniciosas nos causam as noticias dos jornais e noticiários. Vemos todos os dias assassinatos e atrocidades com requintes de crueldade, são atos de desprezo à vida, e desrespeito às leis dos homens e de Deus.

Revolta, raiva, desejos de justiça e vingança invadem nosso ser. Nossa reação cresce proporcionalmente à agressividade do ato e a inocência e incapacidade da vitima de se defender. Quantos de nós se transformam ao ver abusos cometidos contra animais, crianças ou idosos, justamente aqueles seres que tem maior necessidade de proteção por serem os mais indefesos.

Nos identificamos com as pobres criaturas vitimadas e nos sentimos quase tão agredidos quanto aqueles que foram ultrajados. Queremos ver a justiça feita a qualquer custo e dificilmente nos lembramos da caridade e do perdão que pregamos nos momentos de calma.

Mas o que não percebemos é que quando nós deixamos dominar por essas emoções, encadeamos uma queda vibracional que gera uma sintonia psíquica que não só atinge o agressor, mas a nós mesmos.

“Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais, como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável” – Allan Kardec – A Gênese, cap. XIV, item 16.


 Ricardo Luiz Capuano

Editora Mundo Maior

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