André Luiz recomenda aos espíritas agir
da seguinte maneira em relação a noticias violentas: “Em tempo algum
empolgar-se por emoções desordenadas ante ocorrências que apaixonem a opinião
pública, como, por exemplo, delitos, catástrofes, epidemias, fenômenos
geológicos e outros quaisquer. Acalmar-se é acalmar os outros.” – André
Luiz – “Conduta Espírita” – Waldo Vieira.
Quantas emoções perniciosas nos causam as
noticias dos jornais e noticiários. Vemos todos os dias assassinatos e
atrocidades com requintes de crueldade, são atos de desprezo à vida, e
desrespeito às leis dos homens e de Deus.
Revolta, raiva, desejos de justiça e vingança
invadem nosso ser. Nossa reação cresce proporcionalmente à agressividade do ato
e a inocência e incapacidade da vitima de se defender. Quantos de nós se
transformam ao ver abusos cometidos contra animais, crianças ou idosos,
justamente aqueles seres que tem maior necessidade de proteção por serem os mais
indefesos.
Nos identificamos com as pobres criaturas
vitimadas e nos sentimos quase tão agredidos quanto aqueles que foram
ultrajados. Queremos ver a justiça feita a qualquer custo e dificilmente nos
lembramos da caridade e do perdão que pregamos nos momentos de calma.
Mas o que não percebemos é que quando nós
deixamos dominar por essas emoções, encadeamos uma queda vibracional que gera
uma sintonia psíquica que não só atinge o agressor, mas a nós mesmos.
“Os maus pensamentos corrompem os fluidos espirituais,
como os miasmas deletérios corrompem o ar respirável” –
Allan Kardec – A Gênese, cap. XIV, item 16.
Ricardo
Luiz Capuano
Fonte:
Editora Mundo Maior
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