sexta-feira, 8 de novembro de 2013

QUANDO A MORTE CEIFA NOSSAS MAIS CARAS AFEIÇÕES


1- o que é a morte?

A morte na terra é o término de uma existência física, é a passagem do ser infinito para uma nova forma existencial. Ela é o interlúdio, ou seja, o intervalo entre as diversas transformações da vida, a fim de que a renovação e a aprendizagem se estabeleçam nas almas, ao longo da eternidade.

“preciso é que tudo se destrua para renascer e se regenerar: porque, o que chamais destruição não passa de uma transformação, que tem por fim a renovação e melhoria dos seres vivos”. (questão 728 de “o livro dos espíritos” - Allan Kardec)

2- por que, mesmo sabendo que tudo na vida um dia se transformará pela morte, sofremos tanto quando ela nos chega?

A dor da perda está radicada na incompreensão a seu respeito ou na apreensão que a precede e a acompanha. Eliminando-se esses fatores, os indivíduos verão a morte como um momento de renovação inerente à natureza. Inquestionavelmente, é um período que antecede o reencontro dos atuais e dos antigos amores.

Morrer não é a perda fatal, não é um mal, é um essencial processo de harmonização da natureza. Durante quanto tempo lamentaremos o passamento de um ser amado? Dependerá de como estamos preparados para isso, de que modo ocorreu a morte, de como era nossa história pessoal com ele. No entanto, a perda de um ente querido é universalmente causa de tristezas e de lágrimas, em qualquer rincão do planeta, mas a forma como demonstramos esses nossos sentimentos e emoções estão intimamente moldados ao nosso grau evolutivo.

3- Então, são justas as nossas lágrimas e sofrimentos por um ente querido que desencarna?

São compreensíveis as lamentações e os pesares, o pranto e os suspiros, pois o ser humano passa por processos psicológicos de adaptação e de reajuste às perdas da vida. Os pesares e os murmúrios fazem parte da sequência de fatos interiores, que são provimentos mentais gradativos e difíceis, através dos quais as criaturas passam a aceitar lentamente a ausência – mesmo convictas da sua temporalidade – das pessoas que partiram.


Hammed


(Estudo Sistematizado do Livro “As Dores da Alma” - Francisco do Espírito Santo Neto - pelo Espírito Hammed, baseado em estudos de “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec)

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