É o espírito
(desencarnado) que se incumbe de um outro espírito na etapa encarnatória –
todas as pessoas possuem um.
Geralmente são designados espíritos afins e simpáticos para estabelecerem tal relação. Um protetor espiritual é via de regra, um Espírito mais evoluído que o seu protegido. Não raro se vêem mães guiando filhos ou maridos guiando esposas, e assim por diante.
Um protetor acompanha o seu protegido oferecendo apoio num momento de sofrimento, esclarecendo numa hora de dúvida, ajuda num instante de perigo, etc.
Geralmente são designados espíritos afins e simpáticos para estabelecerem tal relação. Um protetor espiritual é via de regra, um Espírito mais evoluído que o seu protegido. Não raro se vêem mães guiando filhos ou maridos guiando esposas, e assim por diante.
Um protetor acompanha o seu protegido oferecendo apoio num momento de sofrimento, esclarecendo numa hora de dúvida, ajuda num instante de perigo, etc.
As pessoas mesmo sem perceber estão submetidas a influencia benévola desse protetor constantemente e, ao mínimo pensamento feito a ele, o bondoso espírito se faz presente e exerce sua tarefa caridosa e despretensiosa.
Um protetor está profundamente ligado a seu protegido por motivos de afinidade espiritual e sempre executa sua missão com um sentimento espontâneo de ajuda, porquanto essa ajuda também significa o seu próprio desenvolvimento e evolução.
Esse espírito missionário, consiste no amigo constante e amoroso que Deus proporciona a todos os encarnados na difícil etapa carnal, é comumente chamado de mentor espiritual.
Quando o espírito atinge o ponto de poder, guia-se a si mesmo, deixa de precisar do seu protetor. Isso, porém não se dá na Terra.
Os protetores espirituais não poderão de forma alguma, afastar as dificuldades materiais dos seus caminhos evolutivos sobre a face da terra.
Os maiores obstáculos psíquicos antepostos pelo homem terrestre aos seus amigos e mentores da espiritualidade, são oriundos da ausência de humildade sincera nos corações, para o exame da própria situação de temos como exemplos:
1. O egoísmo
2. A rebeldia
3. E a necessidade de sofrimento
Um protetor
espiritual poderá cooperar sempre em vossos trabalhos, seja auxiliando-vos nas
dificuldades, de maneira indireta ou confortando-vos na dor, estimulando-vos
para a edificação moral, imprescindível para a iluminação de cada um,
entretanto não deveis tomar as suas expressões fraternas por promessa formal no
campo das realizações do mundo, porquanto essas realizações dependem de vosso
esforço próprio e se acham entrosadas no mecanismo das provações indispensáveis
ao vosso aperfeiçoamento.
Muitas das nossas queixas são consideradas verdadeiras preces dignas de toda a carinhosa atenção dos amigos desencarnados. A maioria, porém não passa de lamentação estéril, a que o homem se acostumou como a um vício qualquer, porque se tendes nas mãos o remédio eficaz com o Evangelho de Jesus e com os consoladores esclarecimentos da Doutrina dos Espíritos, a repetição de certas queixas traduz má vontade na aplicação legitima do conhecimento espiritista à vós mesmos.
Muitos pensam que seu Espírito Protetor seja um ser elevadíssimo, um Espírito Superior – isso é uma presunção – Temos diversos espíritos que se interessam por nossa proteção e desenvolvimento, não resta dúvida, mas que os mesmos sejam de Ordem Superior é pura vaidade de nossa parte, contudo são melhores do que nós, pois não se justificaria que um inferior protegesse um mais elevado.
Assim sendo
todos nós temos os nossos guardiões, segundo as nossas condições evolutivas.
Entretanto, é necessário lembrar que há uma hierarquia em todos os planos,
tendo em vista que quando o problema escapa a competência do mentor do
protegido, ele solicita do seu superior a necessária intervenção. Outro aspecto
a ser considerado é o da efetiva e ininterrupta assistência do mentor ao seu
pupilo. Quando os espíritos disseram que o protetor espiritual se liga ao seu
protegido, não significa uma constante assistência, mas sim um compromisso com
aquela criatura, ajudando-a sempre que necessário, seja pela evocação feita
pelo tutelado ou pelos vigilantes deste, que são os espíritos familiares ou
afins. Caso contrário o protetor não disporia de tempo para os estudos (o
espírito evolui eternamente) ou para outras tarefas.
Lembremo-nos também que temos a companhia que estivermos invocando pelas nossas condições mentais as quais variam, segundo as nossas atitudes, se estivermos voltados para os anseios carnais ou violentos, não poderemos ser ajudados pelos nossos benfeitores, porque ao afinar com as entidades inferiores, automaticamente estaremos repelindo, sintomaticamente, aqueles que nos querem ajudar.
É oculta a ação dos espíritos sobre a nossa existência e quando nos protegem não o fazem de modo ostensivo. Se vos fosse dado saber sempre com a ação deles, não obraríeis por vós mesmos e o vosso espírito não progrediria. Para que este possa adiantar-se, precisa de experiência, adquirindo-a frequentemente a sua custa.
A ação dos espíritos que nos querem bem é sempre regulada de maneira que não vos tire o livre-arbítrio, porquanto se não tivésseis responsabilidade, não avançaríeis senda que vos há de conduzir a Deus.
Quando um espírito protetor deixa que seu protegido se transvie na vida, não é porque não possa intervir contra os espíritos maléficos. Mas porque não deve. E não quer porque das provas sai o seu protegido mais instruído e perfeito. Assiste-o sempre com os seus conselhos dando-os por meio dos bons pensamentos que lhe inspira porem que quase nunca são atendidos. A fraqueza, o descuido ou o orgulho do homem são exclusivamente o que empresta força aos maus espíritos, cujo poder todo advém do fato de lhes não opordes resistência.
Quando o espírito protetor consegue trazer ao bom caminho o seu protegido, constitui isso um mérito que lhe é levado em conta, seja para seu progresso, seja para a sua felicidade. Entretanto não é o responsável pelo mau resultado de seus esforços.
Pois fez o que de si dependia.
1. Entre o auxilio e a solução vai sempre alguma distância em qualquer dificuldade, e não podemos esquecer que cada um de nós possui os seus próprios enigmas...
2. Na vida eterna, a existência no corpo físico, por mais longa, é sempre um curto período de aprendizagem. E não nos cabe esquecer que a terra é o campo onde travamos a nossa batalha evolutiva. Dentro dos princípios de causa e efeito, adquirimos os valores das experiências com que estruturamos a nossa individualidade para as esferas superiores. A mente em verdade, em verdade é o viajante buscando a meta da angelitude, contudo não avançará sem auxilio. Ninguém vive só. Os pretensos mortos precisam amparar os companheiros em estagio na matéria densa, porquanto em grande numero serão compelidos a novos mergulhos na experiência carnal. É da Lei que a sabedoria socorra a ignorância, que os melhores ajudem os menos-bons. Os homens cooperando com os espíritos esclarecidos e benevolentes, atraem simpatias para a vida espiritual, e as entidades amigas, auxiliando os reencarnados, estarão construindo facilidades para o dia de amanhã, quando tiverem de voltar à lide terrestre.
3. No mundo, habituamo-nos a esperar do céu uma solução decisiva e absoluta para inúmeros problemas que se nos deparam. Semelhante atitude, porém decorre de antiga viciação mental no planeta.
4. Dentro das leis de cooperação será justo aceitar o abraço amigo que se nos oferece para a jornada salvadora, entretanto é imprescindível não esquecer qual de nós transporta consigo questões essenciais e necessidades intransferíveis.
5. Desencarnados e encarnados, todos caminharemos extenso campo de experimentações e de provas, condizentes com os impositivos de nosso crescimento para a imortalidade (André Luiz).
O espírito protetor se dedica ao individuo desde o seu nascimento até a
morte do corpo, e muitas vezes o acompanha na vida espírita, depois da morte e
mesmo através de muitas existências corpóreas, que mais não são do que fases curtíssimas
da vida do espírito.
Há espíritos que se ligam particularmente a um individuo para protegê-lo. É o irmão espiritual.
Há espíritos que se ligam particularmente a um individuo para protegê-lo. É o irmão espiritual.
O espírito protetor não fica fatalmente preso à criatura confiada a sua guarda. Frequentemente sucede que alguns espíritos protetores deixam suas posições junto ao seu protegido para desempenhar diversas missões. Mas, nesse caso, outros os substituem.
Poderá dar-se que o espírito protetor abandone o seu protegido, por este se lhe mostrar rebelde aos seus conselhos. Afasta-se quando vê que seus conselhos são inúteis e que mais forte é no seu protegido a decisão de submeter-se a influencia dos espíritos inferiores. Mas não o abandona completamente e sempre se faz ouvir. É então que o homem tapa os ouvidos. O protetor volta desde que este o chame.
Não é certo dizer que cada individuo acha-se ligado ao seu protetor, pois além do mentor espiritual sempre há um mau espírito, com o fim de impeli-lo ao erro e de lhe proporcionar ocasiões de lutar entre o bem e o mal.
É certo que os maus espíritos procuram desviar do bem caminho o homem, quando se lhes depara a ocasião. Sempre, porém que um deles se liga a um individuo é porque o mesmo permitiu. Há então uma luta entre o bem e o mal, vencendo aquele por quem o homem se deixe influenciar.
É a de um pai
com relação aos filhos, a de guiar o seu protegido pela senda do bem,
auxiliá-lo com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o
ânimo nas provas da vida.
A missão do espírito protetor é obrigatória. O espírito fica obrigado a vos assistir, uma vez que aceitou esse encargo. Cabe-lhes, porém o direito de escolher seres que lhe sejam simpáticos. Para alguns é um prazer, para outros missão ou dever. Dedicando-se a uma pessoa, o espírito não deixa de proteger a outros indivíduos. Mas protege-os menos exclusivamente.
Todo homem, o selvagem ou de moral inferior e o muito adiantado, tem um espírito que por ele vela, mas as missões são relativas ao fim de que visam. O progresso do espírito protetor guarda relação com o do espírito protegido. Tendo um espírito que vela por vós, podeis tornar-vos a vosso turno, o protetor de outro que vos seja inferior e os progressos que este realiza, com o auxilio que lhe dispensardes, contribuirão para o vosso adiantamento. Deus não exige do espírito, mais do que comportem a natureza e o grau de elevação a que já chegou.
A missão do espírito protetor é obrigatória. O espírito fica obrigado a vos assistir, uma vez que aceitou esse encargo. Cabe-lhes, porém o direito de escolher seres que lhe sejam simpáticos. Para alguns é um prazer, para outros missão ou dever. Dedicando-se a uma pessoa, o espírito não deixa de proteger a outros indivíduos. Mas protege-os menos exclusivamente.
Todo homem, o selvagem ou de moral inferior e o muito adiantado, tem um espírito que por ele vela, mas as missões são relativas ao fim de que visam. O progresso do espírito protetor guarda relação com o do espírito protegido. Tendo um espírito que vela por vós, podeis tornar-vos a vosso turno, o protetor de outro que vos seja inferior e os progressos que este realiza, com o auxilio que lhe dispensardes, contribuirão para o vosso adiantamento. Deus não exige do espírito, mais do que comportem a natureza e o grau de elevação a que já chegou.
NOME DO
PROTETOR
Dai-lhe o nome que quiserdes o de um espírito superior que vos inspire simpatia ou veneração. O vosso protetor acudirá ao apelo que com esse nome lhe dirigirdes, visto que todos os bons espíritos são irmãos e se assistem mutuamente.
Os protetores que dão nomes conhecidos, não são realmente, os espíritos das personalidades que tiveram esses nomes. Muitas vezes os que dão são espíritos simpáticos aos que tais nomes usaram na terra, e a mando destes respondem ao vosso chamamento.
Os espíritos familiares se ligam a certas pessoas por laços mais ou menos
duráveis, com o fim de lhe serem úteis, dentro dos limites do poder, quase
sempre muito restrito de que dispõe.
São bons, porém muitas vezes poucos adiantados e mesmo um tanto levianos, ocupam-se de boa mente com as particularidades da vida intima e só atuam por ordem ou com permissão dos espíritos protetores.
São bons, porém muitas vezes poucos adiantados e mesmo um tanto levianos, ocupam-se de boa mente com as particularidades da vida intima e só atuam por ordem ou com permissão dos espíritos protetores.
Os espíritos que se achavam em boa condição ao deixarem a terra, podem proteger os que lhe são caros e que lhes sobrevivem. Mais ou menos restrito é o poder de que desfrutam. A situação em que se encontram nem sempre lhes permite inteira liberdade de ação.
Os espíritos simpáticos são os que se sentem atraídos para o nosso lado por afeições particulares e ainda por uma certa semelhança de gostos e de sentimentos, tanto para o bem como para o mal. A duração de suas relações se acha subordinadas as circunstancias. O mau gênio é um espírito imperfeito ou perverso, que se liga ao homem para desviá-lo do bem. Obra, porém por impulso e não no desempenho de missão. A tenacidade de sua ação está em relação direta com a maior ou facilidade de acesso que encontre por parte do homem, que goza sempre da liberdade escutar-lhe a voz ou de cerrar-lhes os ouvidos. Os espíritos preferem estar no meio dos que se lhes assemelham. Acham-se ai mais a vontade e mais certos de serem ouvidos. É pelas suas tendências que o homem atrai os espíritos e isso quer esteja só, quer faça parte de um todo coletivo. Os espíritos imperfeitos se afastam dos que os repelem. O aperfeiçoamento moral do individuo, tende a afastar os maus espíritos e atrair os bons, que estimulam e alimentam nelas o sentimento do bem, como outros lhes podem insuflar as paixões grosseiras.
Não é raro, os espíritos que conosco simpatizam, atuarem em cumprimento de missão. Desempenham missão temporária, porém as mais das vezes são apenas atraídos pela identidade de pensamentos e sentimentos, assim para o bem como para o mal. É lícito dizer que os espíritos a quem somos simpáticos podem ser bons ou maus.
Pingos de Luz
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