terça-feira, 1 de outubro de 2013

VISÃO ESPÍRITA DA AIDS


Além das recomendações da medicina, na visão Espírita, recomenda-se a não promiscuidade. A criatura humana deve manter-se dentro de atividades monogâmicas, para que a fantasia não a leve a um desvario desnecessário, que lhe trará muitas consequências no desvio da lei natural.
 Na visão Espírita vamos observar que na maioria das vezes que nosso corpo enfermar, quase sempre existe em nosso perispírito um desequilíbrio profundo pedindo reajuste e que este desequilíbrio gera vibrações pestilentas que desorganizam o corpo físico, deixando-o aberto às doenças.
 Dentro da dialética Espírita não existe casualidade ninguém se contagia por acaso, existe o convite, o contágio se faz quando existe a predisposição, afinidade vibratória entre o perispírito e o vírus, seja ele HIV ou outro. Mas podemos modificar o curso das nossas enfermidades, mudando o tom vibracional do nosso perispírito atuando na Fonte que é o Espírito e tudo isso passa pela nossa moralidade.
 É interessante observar que nenhuma das campanhas que se tem feito nos mecanismos de comunicações, tem se dado ênfase a reforma moral do indivíduo. Segundo a visão Espírita o único meio eficaz de combater e de controlar a AIDS é pela reforma moral, pela moralização do ser, voltando aos velhos costumes tidos como arcaicos, mas que trazem a responsabilidade aos indivíduos no cultivo do sexo. É preciso reeducar-nos moralmente, não porque os outros nos cobrem tal reeducação; A transformação moral deve ser analisada, pensada, vivida, sem imposição de outras criaturas, quando Jesus afirmou "ATIRE A PRIMEIRA PEDRA AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO" foi justamente numa passagem em que a questão estava ligada ao sexo.
 Nenhum de nós tem o direito de colocar o dedo em riste no rosto de ninguém a respeito de sexo e ficarmos contando vantagens em matéria de moral, quando em nossa vida particular temos problemas sérios, desta ou de outras encarnações, Todos nós carregamos imperfeições e julgarmo-nos superiores é agir com hipocrisia e preconceito. As pessoas devem ser livres e devemos auxiliá-las, se possível, dentro dos ensinamentos da Doutrina Consoladora. Ainda não vivificamos a lei do amor, pois, se assim fosse não haveria tanta violência no mundo. Os nossos irmãos que têm problemas psicológicos desta natureza devem procurar resolvê-los de acordo com sua consciência e buscar realizar a sua reforma não porque os outros impõem, mas porque é necessária, porque vão sentir-se felizes, mais próximos da lei natural, que é a lei do amor.
 Todos nós temos o dever de participar para uma melhor compreensão deste problema social, como cidadãos do planeta terra, como verdadeiros cristãos, observando e seguindo a lei básica do Divino amigo Jesus “AMAR O PRÓXIMO COMO A SI MESMO". Os nossos irmãos que nascem com tendências homossexuais, não devem ser marginalizados pela sociedade, eles precisam de carinho de conversa, de orientação. Podemos fazer isso nos lares, nos Centros Espíritas aconselhando os que chegam, não no sentido moralista, pejorativo, mas como irmão. Quando a doença já estiver instalada, não há praticamente no momento, uma solução médica definitiva, mas espiritualmente, podemos auxiliá-los através do passe, da leitura de livros sadios onde encontrarão subsídios para sua renovação mental.
 O homem da nossa década está sendo convidado a pensar sobre a seguinte questão COMO, COM QUEM, PARA QUE EU UTILIZO AS MINHAS ENERGIAS SEXUAIS? Toda criatura humana deve-se fazer esta pergunta, não só por causa da AIDS, mas para cumprir uma lei Universal.
 


Artigo gentilmente cedido por ANABOR CARDOSO ARAÚJO
Orador, articulista e dirigente espírita.
Grupo Espírita Renascer - Iguatama - MG

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