Além das recomendações da
medicina, na visão Espírita, recomenda-se a não promiscuidade. A criatura
humana deve manter-se dentro de atividades monogâmicas, para que a fantasia não
a leve a um desvario desnecessário, que lhe trará muitas consequências no desvio
da lei natural.
Na
visão Espírita vamos observar que na maioria das vezes que nosso corpo
enfermar, quase sempre existe em nosso perispírito um desequilíbrio profundo
pedindo reajuste e que este desequilíbrio gera vibrações pestilentas que
desorganizam o corpo físico, deixando-o aberto às doenças.
Dentro
da dialética Espírita não existe casualidade ninguém se contagia por acaso,
existe o convite, o contágio se faz quando existe a predisposição, afinidade
vibratória entre o perispírito e o vírus, seja ele HIV ou outro. Mas podemos
modificar o curso das nossas enfermidades, mudando o tom vibracional do nosso
perispírito atuando na Fonte que é o Espírito e tudo isso passa pela nossa
moralidade.
É
interessante observar que nenhuma das campanhas que se tem feito nos mecanismos
de comunicações, tem se dado ênfase a reforma moral do indivíduo. Segundo a
visão Espírita o único meio eficaz de combater e de controlar a AIDS é pela
reforma moral, pela moralização do ser, voltando aos velhos costumes tidos como
arcaicos, mas que trazem a responsabilidade aos indivíduos no cultivo do sexo.
É preciso reeducar-nos moralmente, não porque os outros nos cobrem tal
reeducação; A transformação moral deve ser analisada, pensada, vivida, sem
imposição de outras criaturas, quando Jesus afirmou "ATIRE A PRIMEIRA
PEDRA AQUELE QUE ESTIVER SEM PECADO" foi justamente numa passagem em que a
questão estava ligada ao sexo.
Nenhum
de nós tem o direito de colocar o dedo em riste no rosto de ninguém a respeito
de sexo e ficarmos contando vantagens em matéria de moral, quando em nossa vida
particular temos problemas sérios, desta ou de outras encarnações, Todos nós
carregamos imperfeições e julgarmo-nos superiores é agir com hipocrisia e
preconceito. As pessoas devem ser livres e devemos auxiliá-las, se possível,
dentro dos ensinamentos da Doutrina Consoladora. Ainda não vivificamos a lei do
amor, pois, se assim fosse não haveria tanta violência no mundo. Os nossos
irmãos que têm problemas psicológicos desta natureza devem procurar resolvê-los
de acordo com sua consciência e buscar realizar a sua reforma não porque os
outros impõem, mas porque é necessária, porque vão sentir-se felizes, mais
próximos da lei natural, que é a lei do amor.
Todos
nós temos o dever de participar para uma melhor compreensão deste problema
social, como cidadãos do planeta terra, como verdadeiros cristãos, observando e
seguindo a lei básica do Divino amigo Jesus “AMAR O PRÓXIMO COMO A SI
MESMO". Os nossos irmãos que nascem com tendências homossexuais, não devem
ser marginalizados pela sociedade, eles precisam de carinho de conversa, de
orientação. Podemos fazer isso nos lares, nos Centros Espíritas aconselhando os
que chegam, não no sentido moralista, pejorativo, mas como irmão. Quando a
doença já estiver instalada, não há praticamente no momento, uma solução médica
definitiva, mas espiritualmente, podemos auxiliá-los através do passe, da
leitura de livros sadios onde encontrarão subsídios para sua renovação mental.
O
homem da nossa década está sendo convidado a pensar sobre a seguinte questão
COMO, COM QUEM, PARA QUE EU UTILIZO AS MINHAS ENERGIAS SEXUAIS? Toda criatura
humana deve-se fazer esta pergunta, não só por causa da AIDS, mas para cumprir
uma lei Universal.
Artigo gentilmente cedido
por ANABOR CARDOSO ARAÚJO
Orador, articulista e dirigente espírita.
Grupo Espírita Renascer - Iguatama - MG
Orador, articulista e dirigente espírita.
Grupo Espírita Renascer - Iguatama - MG
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