quinta-feira, 17 de julho de 2014

QUEM FOI MEIMEI?


IRMA DE CASTRO ROCHA (1922 - 1946)
Conhecida no meio espírita como MEIMEI -
Nasceu em Mateus Leme a 22 de outubro de 1922. Era filha de Adolfo Castro e sua esposa, Mariana Castro. Aos dois anos de idade a família transferiu-se para Itaúna. Aos cinco anos de idade ficou órfã de pai.
É referida como uma criança bonita e inteligente, alegre e espontânea. Cursou o ensino fundamental, matriculando-se na Escola Normal de Itaúna. Primeira aluna da classe, no segundo ano do curso foi obrigada a abandonar os estudos por força de uma nefrite.
Posteriormente, melhor de saúde, transferiu-se para Belo Horizonte em companhia de uma das irmãs, Alaíde, a fim de arranjar um emprego. Nesse período conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade.
Sempre acalentou o sonho de ser mãe. Amava todas as crianças com extremos de carinho. O matrimônio durava há apenas dois anos, quando voltou a adoecer. Permaneceu acamada por três meses, vindo a falecer a 1 de outubro de 1946, na capital mineira. Infelizmente não conseguiu concretizar seu mais doce sonho.
Cerca de cinquenta dias após a morte da esposa, Arnaldo Rocha, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Francisco Cândido Xavier. O próprio Arnaldo narra o ocorrido:
 “Chico olhou-me e disse: 'Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei… ' Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: 'Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira. ' E, dessa forma, após olhar a foto que lhe apresentara Chico lhe disse: '- Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar! ' "
Naquela mesma noite, em reunião realizada em casa de amigos espíritas, o espírito Meimei deixou a sua primeira mensagem psicografada. Com o passar dos anos, o médium mineiro foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10), que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; referiu ainda que ela é a mesma Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus.
Os seus textos encontram-se em diversas obras mediúnicas, como "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do Bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda" e "Mãe".
No plano espiritual é responsável pelo cuidado às crianças desencarnadas por quem tem amores de verdadeira mãezinha.
É homenageada por dezenas de casas espíritas em todo o país, que adotam o seu nome.
Pergunta: O que se passa com os espíritos encarnados cujos corpos ficam meses, e até mesmo anos, em estado vegetativo (coma)?
Emmanuel - Seu estado será de acordo com sua situação mental. Há casos em que o espírito permanece como aprisionado ao corpo, dele não se afastando até que permita receber auxílio dos Benfeitores espirituais. São Pessoas, em geral, muito apegadas à vida material e que não se conformam com a situação. Em outros casos, os espíritos, apesar de manterem uma ligação com o corpo físico, por intermédio do períspirito, dispõem de uma relativa liberdade. Em muitas ocasiões, pessoas saídas do coma descrevem as paisagens e os contatos com seres que os precederam na passagem para a Vida Espiritual. É comum que após essas experiências elas passem a ver a vida com novos olhos, reavaliando seus valores íntimos. Em qualquer das circunstâncias, o Plano Espiritual sempre estende seus esforços na tentativa de auxílio. Daí a importância da prece, do equilíbrio, da palavra amiga e fraterna, da transmissão de paz, das conversações edificantes para que haja maiores condições ao trabalho do Bem que se direciona, nessas horas, tanto ao enfermo como aos encarnados (familiares e médicos).

Francisco Cândido Xavier

Do livro “Plantão De Respostas”

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