Comporta-te com a mesma firmeza e dignidade,
quando a sós ou na multidão, no lar ou fora dele.
O homem de bem é sempre o mesmo, não possuindo
duas faces morais.
Trabalhando-te interiormente, fixarás os ideais
de enobrecimento nos atos, que se exteriorizarão, sempre iguais, nas mais
variadas situações.
O homem consciente das suas responsabilidades
em uma só conduta, seja na vida privada ou na pública, caracterizando-se pela
retidão, que lhe expressa a do ideal esposado.
Se adquires o hábito da dissimulação, em breve
derraparás na hipocrisia e na pusilanimidade.
Exercitando-te na concentração dos pensamentos
superiores, ele fluirão pelos teus atos no lar, no serviço e nas horas de
recreio.
O lar é a sociedade miniaturizada nas
fronteiras domésticas.
Aí se forjam os valores indispensáveis para o
crescimento intelecto-moral do indivíduo, preparando-o para o mundo.
Talvez não mudes o mundo.
Se, no entanto, te tornares melhor, o mundo se
terá renovado com disposições superiores para o fanal da fraternidade e da paz.
Joanna de Ângelis
Divaldo Pereira Franco
Do livro “Episódios diários”
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