Outubro, o tempo avança.
Mês que nos guarda o dia da criança.
Sem dúvida, a criança merece a consideração da fé religiosa,
da poesia e do romantismo. E todas as nossas homenagens à criança
merece.
No entanto, é preciso relembrar, seja de público ou
em nossos recessos do lar, que a infância é o período mais grave na nossa
renovação.
Todos nós, que constituímos a humanidade, somos
grande multidão de espíritos reencarnados em marcha no rumo de
planos superiores. Entretanto, cada um de nós traz na retaguarda o peso do
passado, e a infância é hora de rearticular as nossas forças para sairmos
do pretérito, e retomarmos o presente.
Da puberdade para frente é mais difícil qualquer
renovação. Seja, pois, permanente o nosso esforço para imprimir aos nossos
entes queridos na infantilidade os traços do aprimoramento de que
necessitamos.
Isso é importante em todos os degraus da construção
social.
Rendamos assim, o nosso peito de amor aos
pequeninos a fim de melhorar a vida de nós mesmos.
Todo carinho aos irmãos, aos seres amados para
que se adaptem a existência com o mínimo de ilusões em favor de nós
próprios.
Dói em ver tantas criaturinhas enganadas para
despertarem muitas vezes em provações dolorosas.
Consideremos a princípio, de que a nossa homenagem
a criança, seja proteção contra a fraqueza e contra o mal.
Que essas notas nos calem no íntimo, e que a
compaixão pelos meninos funcione conosco em cada dia.
Doemos à criança, seja onde for, o nosso
respeito, amparo, amor e luz.
E estaremos colaborando para a vida de nós mesmos
nas bênçãos de Jesus.
Maria Dolores - Francisco Cândido Xavier
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