sábado, 12 de abril de 2014

ABOLIÇÃO DO MAL



Quem se refere a perseguições e calúnias, rixas e desgostos, na maior parte das circunstâncias, está destacando a influência do mal.
Quantos milhares de caminhos, entretanto, para equilíbrio e restauração, alegria e esperança se todos nos empenhássemos a extinguir impressões negativas no nascedouro!
Determinado amigo terá incorrido no erro de que o acusam; todavia, se nos afastamos da censura que o envolve, anotando-lhe unicamente as qualidades nobres de filho de Deus, com possibilidades de recuperação iguais às nossas, mais depressa se verá liberto da inquietação na sombra para readquirir a tranqüilidade de consciência.
Certo acontecimento menos feliz haverá sido indiscutivelmente um desastre social; no entanto, se nos abstemos de comentá-lo nos aspectos destrutivos, teremos cooperado para que se lhe pulverizem os destroços morais, sem piores consequências.
Aquela injúria assacada contro nós efetivamente nos haverá queimado as entranhas do Ser; entretanto, desaparecerá nas correntes profundas do tempo, se nos consagramos a olvidá-la, sem comunicar-lhe o fogo devorador aos entes queridos, através de alegações menos edificantes.
Essa confidência amarga ter-nos-á atingido o coração, por farpa invisível, mas não ferirá outros, se nos dispusermos a esquecê-la.
Reflitamos na contribuição da paz a que todos somos chamados e para a qual todos somos capazes com segurança e eficiência.
Para começar, porém, de maneira substanciosa e definitiva, é preciso que o mal cesse de agir, tão logo nos alcance, encontrando em cada um de nós uma estação terminal das trevas.

Emmanuel

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