Recém-Desencarnados
A principal
dificuldade do recém-desencarnado é a adaptação ao impacto das energias astrais.
O choque é muito forte, os pensamentos e emoções dele, ou de pessoas próximas,
o atingem com facilidade.
A fragilidade do espírito é maior até o momento em que o cordão de prata é
rompido, e infelizmente, esse é o período de maior emissão de sofrimento pelos
irmãos encarnados. Eles podem receber os choques desagradáveis das lembranças e
das emanações de sofrimento dos que se encontram encarnados. Além disso, muitos
falam mal dos que se foram relembrando acontecimentos de sua vida.
O incômodo sentido pelo espírito, (mesmo quando possui merecimento para
auxílio) não está isento das energias hostis enviadas pelos seus irmãos.
O principal motivo para as perturbações que ocorrem durante o processo de desencarne
é o padrão vibratório dos amigos e familiares que estão em volta do leito de
morte. Choros, gritos, angustias, medo, saudade e, além de tudo isso, temos as
conversas egoístas ou de baixo padrão vibratório. Existe também a atração de
espíritos de baixo padrão vibratório envolvidos nas conversas, que podem vir
pedir perdão ou cobrar erros do indivíduo.
O espírito também fica suscetível às vibrações dos familiares. Quando estes, em
desequilíbrio, ficam chamando por ele, ocorre uma atração muito forte e o
espírito recebe esse impacto, porque ainda esta em período de adaptação. Se o
espírito recém-liberto voltar para o lar ele sofrerá junto com os familiares e
de forma inconsciente se tornará um obsessor dos seus entes queridos.
Pode ocorrer nesse intercâmbio de influências, a retenção do espírito no
ambiente familiar, em que o desencarnado retorne para o lar juntamente com os
seus e sequer perceba o fato de já estar desencarnado, gerando problemas para
ambos os lados, podendo, inclusive causar sofrimentos e mal-estar entre os
encarnados, que, por um lado, reclamam a falta do que desencarnou, e por outro,
não lhe percebem a presença e o desespero em se fazer notar e ser ajudado.
É fato que a vibração energética emitida pelos entes encarnados é de profunda
influência no espírito em libertação. Durante esse meio tempo o espírito fica
meio consciente (espírito de média evolução) sente-se fraco, facilmente
influenciável pelo ambiente, não consegue raciocinar direito e pode sentir as
sensações da doença que o levou ao desencarne.
Por isso, a melhor postura durante o desencarne é a PRECE, o SILÊNCIO e
assuntos que não comprometam o padrão vibratório do ambiente.
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