“Os fios tenuíssimos que ligam os
encarnados ao aparelho físico, quando em estado de temporária libertação,
prendem-no também à organização fetal”. No desdobramento,
à medida que a mãe se afasta, também o espírito reencarnante pode afastar-se,
não lhe sendo, porém, possível abandonar a companhia maternal. Como o próprio
nome sugere, trata-se de uma espécie de "cordão" que liga o
perispírito ao corpo físico. É imprescindível à vida carnal, pois assegura a
perfeita realização das funções biológicas vitais durante o período do sono natural,
quando então o espírito se desprende do corpo físico para interagir no mundo
espiritual, embora sempre seu corpo e seu perispírito estejam sempre ligados
através do chamado cordão de prata. O cordão de prata é pré-requisito essencial
para a vida orgânica, posto que no momento da morte física ele se rompe. Em
alguns meios "espiritualistas" com pouco estudo, há uma discussão
sobre os "perigos de rompimento" de tal cordão espontaneamente, durante
o conhecido fenômeno das projeções para fora do corpo, como se algo no Universo
pudesse acontecer "espontaneamente", ou seja, sem o consentimento e o
conhecimento de Deus. Esse temor não tem lógica, nem sentido algum, a não ser
que seja "a hora exata" de o indivíduo desencarnar. O cordão de prata
não é feito de material suscetível a atritos ou a acontecimentos que possam vir
a "rompê-lo" - esse tipo de pensamento não apenas contraria diametralmente
a lógica, mas, sobretudo vai inteiramente contra os ensinamentos estabelecidos
pela Codificação Kardequiana.
André Luiz
Chico Xavier
FONTES: MISSIONÁRIOS DA LUZ
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