Todo aquele que quiser ser espírita, tem de deixar muito da sua ânsia de ser compreendido.
Não pode ser hipersensível, não pode mergulhar nas suscetibilidades. Tem de ser, realmente, fraterno e compreensivo. Porque todos nós estamos na terra numa grande viagem, vocês encarnados principalmente.
Nessa grande viagem, vocês sofrem as condições exteriores de agressões, de lutas, provas, enfermidades.
Mas vocês estão, também, realizando uma grande viagem interior. Vocês estão conhecendo o caráter, a personalidade, os sentimentos que vocês agasalham dentro da alma e do coração e que só vocês conhecem.
Essa viagem interior, que todos os espíritas devem fazer, que se todas as criaturas a fizessem seria muito bom, é aquela de auto-reconhecimento.
É preciso, meus filhos, viajarmos dentro de nossa própria alma. Porque na grande viagem reencarnatória, dependendo ou não de vocês, vocês terão lutas e problemas, que, muitas vezes, esse ponto de agressão, de sentimentos inferiores. Mas, dentro do nosso espírito não, somos senhores absolutos do que pensamos, do que queremos, do que realizamos. Por isso, se as nossas chagas interiores, só nós mesmos podemos curá-las.
Que o Mestre, que com suas mãos chagadas cura as chagas de nossas mãos, que nem sempre trabalham pelo próximo e que, muitas vezes, se feriram, ferindo semelhantes, que esse Mestre possa, com as suas mãos divinas, acalentar a todos nós, na luz do seu infinito, do seu imenso e bondoso amor.
Bezerra de Menezes (espírito)
Psicografia de Shyrlene Campos
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