PARTE 1
A Sociedade Espírita Joanna de Ângelis, comemorando os 25 anos de sua fundação, recebe a visita do médium e orador baiano, Divaldo Pereira Franco.
É visível a alegria do público presente, tornando o ambiente espiritual pleno de amorosidade.
Dando início à reunião festiva, Vitor Silvestre Ferraz Santos, presidente da SEJA, cumprimenta o público e menciona a importância do momento.
No mesmo clima de emoções felizes, por breves minutos, passei a explanar como tudo começou em relação à fundação da SEJA, e logo em sequência referindo-me á presença de nosso amado amigo Divaldo, que uma vez mais, ao longo de quase 53 anos atende ao nosso convite.
Divaldo, a seguir, tem a palavra.
Sua fala a princípio, refere-se à sua presença entre nós neste largo período de tempo, revelando o quanto isto é grato ao seu coração.
Explica, a seguir, que fará um pequeno relato de sua viagem a Europa, nos meses de maio e junho de 2011. Após narrar alguns aspectos de seu labor doutrinário em alguns países, passa a expor a experiência que vivenciou ao conhecer o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.
Divaldo explana então, sobre sua ida a esse local, onde milhões de pessoas foram mortas. Ressalta o fato de ter tido uma percepção espiritual do ambiente e, sua emoção, ante a captação dos sofrimentos, daqueles que ali foram cruelmente exterminados. Comove, igualmente, o público ao relatar o caso do rapaz alemão, Herr Müller, que um rabino diariamente cumprimentava de maneira cordial, e que, mais tarde se transformou num dos algozes nazistas. O gesto amigável do rabino veio a repercutir anos depois, quando foi levado como prisioneiro para o campo de concentração, onde Herr Müller apontava os que deveriam morrer. Reconhecendo-o o rabino saudou-o como nos velhos tempos e, ao ouvi-lo, o agora soldado implacável, salvou-lhe a vida.
Na parte final, Divaldo refere-se ao grupo de adolescentes que veio de ônibus, com alguns adultos, para conhecer o campo de Auschwitz. Todos eram portadores de necessidades especiais, com lesões físicas e mentais muito graves, sendo que a ambiência do local provocou terríveis sensações nos jovens, alguns foram acometidos de crises convulsivas, outros gritavam e choravam. Diante da dolorosa cena, a Mentora Joanna de Ângelis explicou ao médium, que ali estavam alguns dos torturadores e algozes, de volta ao próprio local onde exerceram as atrocidades, hoje reencarnados, trazendo na consciência a culpa dos crimes cometidos, expurgando no corpo físico as sequelas remanescentes do passado.
Ao concluir sua explanação, o querido amigo Divaldo, com a lucidez e a bondade que lhe são peculiares, menciona a Misericórdia do Pai, que proporciona aos seus filhos através da reencarnação, este abençoado ensejo de redenção das almas enfermas, a reconstrução de si mesmos, a fim de que prossigam a escalada evolutiva, em novos e felizes aprendizados.
Suas palavras propiciaram suave e terna emoção aos que o ouviam atentamente, abrindo horizontes luminosos e plenos de esperança para todos os seres humanos. Por certo que dias melhores surgirão, não somente na vida das vítimas do holocausto, mas também na vida dos algozes, pois fazemos parte da grandiosa família universal, que aos poucos estamos aprendendo a amar incondicionalmente, como Jesus nos ensina.
A reunião foi encerrada com a prece proferida pelo querido amigo baiano, enquanto que do Alto recaiam sobre o público dúlcidas vibrações como orvalho sublime.
Entretanto a visita de Divaldo Franco a SEJA teve repercussões surpreendentes, como será visto a seguir, na síntese que apresentamos.
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A Sociedade Espírita Joanna de Ângelis, comemorando os 25 anos de sua fundação, recebe a visita do médium e orador baiano, Divaldo Pereira Franco.
É visível a alegria do público presente, tornando o ambiente espiritual pleno de amorosidade.
Dando início à reunião festiva, Vitor Silvestre Ferraz Santos, presidente da SEJA, cumprimenta o público e menciona a importância do momento.
No mesmo clima de emoções felizes, por breves minutos, passei a explanar como tudo começou em relação à fundação da SEJA, e logo em sequência referindo-me á presença de nosso amado amigo Divaldo, que uma vez mais, ao longo de quase 53 anos atende ao nosso convite.
Divaldo, a seguir, tem a palavra.
Sua fala a princípio, refere-se à sua presença entre nós neste largo período de tempo, revelando o quanto isto é grato ao seu coração.
Explica, a seguir, que fará um pequeno relato de sua viagem a Europa, nos meses de maio e junho de 2011. Após narrar alguns aspectos de seu labor doutrinário em alguns países, passa a expor a experiência que vivenciou ao conhecer o campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.
Divaldo explana então, sobre sua ida a esse local, onde milhões de pessoas foram mortas. Ressalta o fato de ter tido uma percepção espiritual do ambiente e, sua emoção, ante a captação dos sofrimentos, daqueles que ali foram cruelmente exterminados. Comove, igualmente, o público ao relatar o caso do rapaz alemão, Herr Müller, que um rabino diariamente cumprimentava de maneira cordial, e que, mais tarde se transformou num dos algozes nazistas. O gesto amigável do rabino veio a repercutir anos depois, quando foi levado como prisioneiro para o campo de concentração, onde Herr Müller apontava os que deveriam morrer. Reconhecendo-o o rabino saudou-o como nos velhos tempos e, ao ouvi-lo, o agora soldado implacável, salvou-lhe a vida.
Na parte final, Divaldo refere-se ao grupo de adolescentes que veio de ônibus, com alguns adultos, para conhecer o campo de Auschwitz. Todos eram portadores de necessidades especiais, com lesões físicas e mentais muito graves, sendo que a ambiência do local provocou terríveis sensações nos jovens, alguns foram acometidos de crises convulsivas, outros gritavam e choravam. Diante da dolorosa cena, a Mentora Joanna de Ângelis explicou ao médium, que ali estavam alguns dos torturadores e algozes, de volta ao próprio local onde exerceram as atrocidades, hoje reencarnados, trazendo na consciência a culpa dos crimes cometidos, expurgando no corpo físico as sequelas remanescentes do passado.
Ao concluir sua explanação, o querido amigo Divaldo, com a lucidez e a bondade que lhe são peculiares, menciona a Misericórdia do Pai, que proporciona aos seus filhos através da reencarnação, este abençoado ensejo de redenção das almas enfermas, a reconstrução de si mesmos, a fim de que prossigam a escalada evolutiva, em novos e felizes aprendizados.
Suas palavras propiciaram suave e terna emoção aos que o ouviam atentamente, abrindo horizontes luminosos e plenos de esperança para todos os seres humanos. Por certo que dias melhores surgirão, não somente na vida das vítimas do holocausto, mas também na vida dos algozes, pois fazemos parte da grandiosa família universal, que aos poucos estamos aprendendo a amar incondicionalmente, como Jesus nos ensina.
A reunião foi encerrada com a prece proferida pelo querido amigo baiano, enquanto que do Alto recaiam sobre o público dúlcidas vibrações como orvalho sublime.
Entretanto a visita de Divaldo Franco a SEJA teve repercussões surpreendentes, como será visto a seguir, na síntese que apresentamos.
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PARTE 2
Terça-feira, 12 de julho de 2011. Reunião de desobsessão na Sociedade Espírita Joanna de Ângelis, sob a direção de Vitor Silvestre.
O pequeno grupo reunido, nos minutos que antecedem ao início dos trabalhos, comenta a memorável visita de Divaldo Franco, à nossa SEJA, no domingo, dia 10/07, dois dias antes, portanto. Na conversação que se estabeleceu os participantes da reunião fizeram várias observações sobre o tema que Divaldo abordou, ao relatar sua experiência quando esteve no campo de concentração de Auschwitz, na Polônia.
Feita à leitura de O Evangelho segundo o Espiritismo, a prece inicial foi proferida pelo dirigente.
Algumas comunicações foram acontecendo.
Aproximando-se a parte final dos trabalhos, comunica-se um Espírito, por meu intermédio, que relata o que aconteceu, no plano espiritual, enquanto Divaldo citava os horrores do holocausto.
“- Naquela manhã – começou o Espírito comunicante - eu participei de uma assembleia das vítimas do holocausto, de diversas nacionalidades, que fomos trazidos para esta Casa a fim de assistir o relato que ele iria apresentar. Éramos um grande grupo.
- A finalidade de nossa presença relacionava-se com a necessidade que cada um sentia, intimamente, de compreender os motivos pelos quais tivemos que passar por tantos sofrimentos. Evidentemente que já havíamos sido informados a respeito, no meu caso, sendo judeu, as Leis do Torá foram diversas vezes citadas, não só para mim, mas igualmente aos meus irmãos de raça. Entretanto, isso não aclarava suficientemente as nossas mentes, ávidas de explicações que nos acalmassem a ânsia de saber mais profundamente.
- Ele (Divaldo) seguia relatando os detalhes do campo de concentração e a maneira como era efetuada a seleção dos que iam ser exterminados imediatamente à chegada e outros que seriam poupados para diferentes ocasiões. Não necessitamos de intérpretes para entendermos o que ele dizia, pois era como se houvesse tradução imediata. Neste momento em que transmito esta mensagem tenho alguma dificuldade com o idioma, mas estou conseguindo, com a ajuda superior.
- Grande número de prisioneiros, como no meu próprio caso, ia sendo levado às câmaras de gás, sem saber o porquê daquele terrível destino. Na verdade, a maioria seguia como gado indo para o matadouro sem ter noção do que viria depois. Quando nos demos conta da realidade, o horror que a todos invadiu foi enlouquecedor.
- Mas ali estávamos, naquela manhã, ouvindo o orador, de alguma forma refeitos das dores superlativas, do medo, da revolta, buscando respostas mais claras e tentando conceber como a Misericórdia de Deus atuou sobre nossas vidas mesmo em tão dramáticas circunstâncias.
- Fomos cientificados que nem todos, porém, vivenciaram reações semelhantes às nossas. Soubemos que algumas vítimas das atrocidades tiveram outra compreensão do que padeceram, libertando-se das injunções sofridas e logo alçando voos para regiões mais altas. Entretanto, por outro lado, tivemos notícias de que muitos daqueles ali exterminados se transformaram em vingadores, dominados pelo ódio contra os algozes, que o sofrimento acarretou.
- A explanação, todavia, não terminou quando ele encerrou a reunião (prossegue o comunicante). A partir daquele instante fomos sendo esclarecidos quanto aos pormenores para que tivéssemos um entendimento maior.
- 70 anos transcorridos até hoje é pouco tempo. Agora sabemos que séculos e séculos se passaram quando nos comprometemos perante a Contabilidade Divina. Fizemos parte de hordas cruéis de antigos povos bárbaros, devastando lares, destruindo famílias, incendiando cidades e vilas, pilhando e matando sem piedade para com adultos, crianças, velhos. Muitos de nós em outras épocas nos erigimos em seguidores de líderes considerados hediondos pela Humanidade. Foi assim que soubemos que cada um escreve sua própria história, somos, pois, herdeiros de nós mesmos. Este entendimento abriu-nos perspectivas inteiramente novas, acalmando-nos as emoções e os sentimentos.
- Nosso grupo, do qual sou representante, foi informado, que a presença de Divaldo ao campo de concentração de Auschwitz, hoje transformado em museu, para que os seres humanos jamais se esqueçam das terríveis ocorrências vividas naquele local por outros seres humanos, algozes e vítimas-, desencadeou uma série de providências, articuladas pelos Espíritos de Luz, para esclarecimento de grande parte dos que ali foram exterminados, apegados que estávamos a ideias de revolta, rebeldia e ceticismo quanto à justiça de Deus. Portanto, os relatos que ele tem apresentado proporcionam benefícios notáveis a inúmeros grupos, que são encaminhados, constituindo um nobre programa de aclaramento da verdade.
-(Emocionado, o Espírito agradece) Foi assim que um horizonte novo se abriu para nós, graças às explicações profundas que o Espiritismo apresenta. Fomos envolvidos por um ambiente de amor e paz, que nos engrandeceu, porque até aquele dia cultivávamos a ideia negativa de nossa pequenez irremediável, como se nada mais restasse para cada um de nós. Igualmente passamos a sentir que Deus é Pai de todas as criaturas humanas, sem distinção de raça, sem rótulos religiosos ou qualquer separação. Portanto, agradecemos a esta Casa que nos acolheu. Prossigam nesse caminho, tendo Jesus como guia, O qual também nos é grato seguir.
A Entidade se despediu, deixando-nos profundamente comovidos. Um profundo silêncio seguiu-se à comunicação do nosso querido irmão.
Mais alguns minutos e o Mentor da sessão, Dr. Almada Horta, trouxe-nos alguns esclarecimentos adicionais quanto ao trabalho realizado decorrente da visita do querido amigo Divaldo Franco.
Na prece final Vitor externou toda a gratidão do grupo mediúnico e, também de nossa SEJA por esse significativo ensejo de trabalho, reconhecendo que de nossa parte pouco fizemos e que tudo devemos a mentora da SEJA, Joanna de Ângelis.
Comunicação de um Espírito vítima do campo de concentração de Auschwitz, ao ensejo da visita de Divaldo Franco a SEJA.
Suely Caldas Schubert
Fonte: Espiritualidade e Ciência
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