No livro "Pelos Caminhos da Mediunidade
Serena", a médium Yvonne A. Pereira fala, numa entrevista, sobre o meio de
transporte usado pela Legião dos Servos de Maria, no Vale dos Suicidas.
ALTIVO PANPHIRO PERGUNTA PARA A MÉDIUM YVONNE A.
PEREIRA: "Na obra "Memórias de um Suicida", a senhora fala sobre
as carruagens, o meio de transporte usado pela Legião dos Servos de Maria para
transportar os espíritos suicidas. Poderia adicionar alguns comentários sobre
isso?" YVONNE A. PEREIRA RESPONDE: "Com relação aos meios de
transporte, eu os vi de duas espécies. O primeiro tipo de veículo é para
retirar os espíritos daquele vale, verdadeiro antro, que é quase a Terra. Quem
retirava aqueles espíritos dali eram os servidores da colônia. Para isso, utilizavam
um veículo redondo, cheio de janelinhas ao redor, no qual se subia por meio de
uma pequena escada. Mas nem todos subiam. Alguns ficavam aos gritos do lado de
fora, sem entrar. No interior, era todo acolchoado, muito bonito e muito
cômodo. Parecia recoberto por cetim ou seda, pois o tecido reluzia. Os
espíritos sentavam-se ali e ficavam muito bem acomodados. Eu acredito que esse
conforto era, antes de tudo, um primeiro ato de caridade, para aqueles
espíritos se consolarem. Em cada detalhe percebíamos a ação da misericórdia
divina. Aqueles veículos subiam no ar e rodavam como dizem que fazem os discos
voadores. Quando eles chegavam à entrada da colônia, os passageiros desciam e
entravam por um portão. Parecia um castelo fortificado. Havia muita desarrumação
naquele pátio enorme. Eu tinha intuição de que ainda estava em construção.
Todos, ao descerem, preenchiam uma espécie de ficha, onde se anotava tudo: o
nome, o local em que viveram o gênero de suicídio que tiveram o grau da
instrução, a orientação religiosa etc. Dali é que eles seguiam, finalmente,
para a colônia propriamente dita. Ali era só a entrada. Nesse momento é que
mudavam os meios de transporte, quando surgiam as tais carruagens, muito
bonitas, muito artísticas."
Certa vez, Chico Xavier, contou ao amigo Divaldo P.
Franco que, quando estava psicografando, André Luiz levou-o (durante o sono)
para que conhecesse Nosso Lar. Chico tomou o AERÓBUS - que é um dos veículos
que ali se utiliza - e que viaja em correntes aéreas muito especiais, semelhantes
as da Terra, tendo verdadeiras estradas e pontos de parada, onde descem e sobem
os Espíritos, como nos nossos pontos de ônibus. Explicou-me que o mesmo faz
lembrar um grande cisne, contendo o que seria uma escada rolante, que se
projeta para fora e pela qual os Espíritos se adentram. Tal veículo era
necessário, por causa das várias camadas psíquicas e magnéticas da Terra, nas
quais o Espírito, que não tem habilidade para volitar (flutuar), não
conseguiria atravessá-las, semelhante a uma barreira atmosférica para nós
outros, os encarnados.
No livro "Transição Planetária", o Espírito Manoel Philomeno de Miranda conta no cap. 8 "Socorros Inesperados" que interrompeu um diálogo porque "naquele instante, havia parado a regular distância um veículo do qual saltaram alguns lidadores do Bem que se aproximaram (...). Diversos desses operários da caridade adentraram-se em nosso campo de socorro e passaram a assistir os sofredores, conduzindo-os, um a um, ao transporte que pairava no ar, a um metro, mais ou menos, acima do solo (...). O responsável pela condução agradeceu ao nosso mentor e, de imediato, a nave decolou com velocidade, seguindo o roteiro estabelecido."
No livro "Transição Planetária", o Espírito Manoel Philomeno de Miranda conta no cap. 8 "Socorros Inesperados" que interrompeu um diálogo porque "naquele instante, havia parado a regular distância um veículo do qual saltaram alguns lidadores do Bem que se aproximaram (...). Diversos desses operários da caridade adentraram-se em nosso campo de socorro e passaram a assistir os sofredores, conduzindo-os, um a um, ao transporte que pairava no ar, a um metro, mais ou menos, acima do solo (...). O responsável pela condução agradeceu ao nosso mentor e, de imediato, a nave decolou com velocidade, seguindo o roteiro estabelecido."
Estas curiosidades nos fazem pensar: "Será
que, o que alguns vêem no espaço, identificando como Discos Voadores não são
estes veículos utilizados pelo plano espiritual para transportar Espíritos
desencarnados?”
Como vemos, não podemos responder categoricamente se os OVNIs existem ou não, por ausência de provas definitivas, porém, devemos seguir o bom senso de Allan Kardec, que dizia: "quando uma ou algumas pessoas dizem estar vendo algo, é perfeitamente possível que elas estejam enganadas. Quando muitas pessoas no mesmo local dizem estar vendo algo, é possível que estejam enganadas. Mas quando milhares ou milhões de pessoas estranhas entre si, em épocas diferentes e de todas as partes do mundo (no caso dos OVNIs, muitas delas seguidoras de ideologias dogmáticas e contrárias à existência de vida fora da Terra) dizem estar vendo a mesma coisa, há uma grande possibilidade de estarem vendo algo real." Mas alerta Richard Simonetti: "É preciso cuidado na apreciação dessas experiências, principalmente quando relatadas por curiosos que se propõem a evocar extraterrestres em locais ermos (desertos), sem nenhum conhecimento a respeito do intercâmbio com o além, sem compreender que há mistificadores desencarnados dispostos a alimentar nossas fantasias." Sendo o Espiritismo uma religião de livre pensamento e bom senso, pede-se deixar este estudo para a Ciência, porque sabemos que "há mistérios que 'ainda' não nos será revelado devido ao nosso grau evolutivo, mas que não é impossível sua confirmação."
Como vemos, não podemos responder categoricamente se os OVNIs existem ou não, por ausência de provas definitivas, porém, devemos seguir o bom senso de Allan Kardec, que dizia: "quando uma ou algumas pessoas dizem estar vendo algo, é perfeitamente possível que elas estejam enganadas. Quando muitas pessoas no mesmo local dizem estar vendo algo, é possível que estejam enganadas. Mas quando milhares ou milhões de pessoas estranhas entre si, em épocas diferentes e de todas as partes do mundo (no caso dos OVNIs, muitas delas seguidoras de ideologias dogmáticas e contrárias à existência de vida fora da Terra) dizem estar vendo a mesma coisa, há uma grande possibilidade de estarem vendo algo real." Mas alerta Richard Simonetti: "É preciso cuidado na apreciação dessas experiências, principalmente quando relatadas por curiosos que se propõem a evocar extraterrestres em locais ermos (desertos), sem nenhum conhecimento a respeito do intercâmbio com o além, sem compreender que há mistificadores desencarnados dispostos a alimentar nossas fantasias." Sendo o Espiritismo uma religião de livre pensamento e bom senso, pede-se deixar este estudo para a Ciência, porque sabemos que "há mistérios que 'ainda' não nos será revelado devido ao nosso grau evolutivo, mas que não é impossível sua confirmação."
(Texto de Rudymara)
Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
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