sexta-feira, 10 de outubro de 2014

COMO NOS SINTONIZAR COM OS BONS ESPÍRITOS?


No livro “Sexo e Destino”, André Luiz relata o caso de uma jovem que havia marcado um encontro amoroso que poderia ter consequências fatais. Benfeitores desencarnados procuraram desviar o rumo dos acontecimentos. Mas ainda aqui é importante a questão sintonia. SE OS ESPÍRITOS NÃO ENCONTRAM INSTRUMENTOS EM CONDIÇÕES DE AJUDÁ-LOS A SUA AÇÃO É LIMITADA. Diz André Luiz: “Necessitava desdobrar medidas de proteção; entender-me com algum amigo encarnado, em ligação com o grupo; sugerir providências que evitasse a consumação do projeto; criar circunstâncias em que o socorro chegasse em nome do acaso, entretanto... Em vão, girei da pensão alegre ao Banco, do Banco ao apartamento no Flamengo... Ninguém estendendo antenas espirituais, com possibilidades de auxílio, ninguém orando, ninguém refletindo... Em todos os lugares, pensamentos enraizados de sexo e finanças, configurando cenas de prazeres e lucros, com receptividade frustrada para qualquer interesse de outro tipo...”
Sem encontrar apoio no plano físico não foi possível evitar o encontro que, como temiam os amigos invisíveis, teve lamentável desfecho.

OBSERVAÇÃO: "Vejam que André Luiz não conseguiu ajudá-la porque não encontrou ninguém que estivesse com o pensamento voltado a coisas mais elevadas. Somos como um rádio emitimos ondas de nossos pensamentos que poderão ser captados pelos espíritos. Se for pensamento elevado nos conectaremos com bons espíritos. Se for pensamentos inferiores nos conectaremos com espíritos inferiores." (Rudymara)

"Quantas vezes os Espíritos nos terão procurado, pelos condutos da mediunidade, para atender a casos talvez não tão graves como o relato acima, mas em que a nossa atuação poderia significar conforto para um coração atribulado, ou socorro para o necessitado?
Para que colhamos plenamente os benefícios do contato com os amigos espirituais não podemos esquecer um detalhe: É PRECISO QUE FAÇAMOS NOSSA PARTE. Algo fundamental em relação aos anjos de guarda:

• estão perto de nós e nos inspiram para que busquemos a razão nos valores espirituais e que nos desapeguemos aos vícios e paixões da vida material.
• Aproximam-se quando cultivamos o bem e a verdade.
• Afastam-se quando nos prendemos a interesses rasteiros.
• Instrumento de nossa comunhão com eles: a oração.
Os Espíritos jamais deixarão de nos ajudar, desde que, ligados a eles pela oração, pelos bons pensamentos, pelas boas atitudes, disponhamo-nos a fazer nossa parte. Pois, eles não interferem em nosso livre-arbítrio e não são nossas babás.
Isto está bem claro na máxima enfatizada por Kardec, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo":
 “Ajuda-te que o Céu te ajudará".
Não imaginemos o anjo da guarda como um pajem a nos acompanhar nas 24 horas do dia, como se fôssemos criancinhas. Essencialmente ele é o mentor que, pelos condutos da inspiração, busca nos orientar nos momentos mais importantes, estimulando-nos ao bem."


Richard Simonetti

GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC 

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