O movimento espírita padece de muitos males,
que precisam ser discutidos por toda a comunidade. O adultério, entre os
trabalhadores, é uma dessas situações que vêm acontecendo com excessiva frequência.
Não são poucas as ocasiões em que se ouvem histórias sobre casais que trabalham
em centros espíritas e que se separam por razões banais.
Atualmente, existe entre os espíritas uma preocupação muito grande das lideranças em discutir os princípios de família. O tema foi objeto de intensa campanha movida pela Federação Espírita Brasileira - FEB, com vários simpósios e eventos que aconteceram no país, em tempo recente. Porém, como somos seres imperfeitos, não faltam aqui e acolá, pessoas que assumem atitudes pouco éticas frente ao problema da separação, usando os meandros da filosofia doutrinária para justificarem-se.
Um desses arranjos é a questão das almas gêmeas. Alguns confrades (normalmente acontece com os homens) que se deixam abater pela rotina da vida de casado ou pelos problemas de relacionamento da vida a dois, tomam a decisão de refazerem suas vidas afetivas. Geralmente envolvem-se com outra pessoa, não raro dentro da própria casa espírita. O romance é mantido em secreto por algum tempo, mas depois, quando o caso começa a tornar-se público, apelam para a história da alma-gêmea, dizendo que a cara metade, foi finalmente encontrada. Quase sempre, a tal alma gêmea é bem mais nova que a antiga companheira.
Um caso desse tipo, foi observado por muitos espíritas do país, pois o confrade envolvido era um orador conhecido. Ele tentava explicar-se dizendo que seu casamento com a antiga mulher havia sido uma necessidade do 'carma' e que, depois de esgotada esse 'obrigação', teria encontrado sua verdadeira parceira. Ora, é muito mais honesto o sujeito admitir que não tem mais condições de viver com a antiga esposa, separar-se legalmente dela, e depois aventurar-se com quem quer que seja.
Nós, trabalhadores espíritas, estamos sujeitos às influências espirituais próprias da nossa vida pessoal. Porém, temos que levar em consideração que a elas juntar-se-ão as influências de entidades ligadas ao próprio centro onde trabalhamos e, ainda, as dos Espíritos que são inimigos da casa. Se não nos mantivermos vigilantes, será fácil esses desencarnados terem acesso em nossas fraquezas e desejos, estimulando-nos a ponto de cometermos desatinos.
É prudente a vigilância constante e o equilíbrio para enfrentarmos as dificuldades de todo casal. O fato de ser espírita não nos livra dos assédios, mas faz com que tomemos posturas mais corretas diante da vida, se a mensagem for bem aproveitada por nós. A historieta das almas gêmeas já causou muitos desarranjos entre os espíritas e não deve ser mais uma desculpa para nos deixarmos vencer por imperfeições que necessitam ser extirpadas de nossas almas.
Autor: Josué de Freitas
Atualmente, existe entre os espíritas uma preocupação muito grande das lideranças em discutir os princípios de família. O tema foi objeto de intensa campanha movida pela Federação Espírita Brasileira - FEB, com vários simpósios e eventos que aconteceram no país, em tempo recente. Porém, como somos seres imperfeitos, não faltam aqui e acolá, pessoas que assumem atitudes pouco éticas frente ao problema da separação, usando os meandros da filosofia doutrinária para justificarem-se.
Um desses arranjos é a questão das almas gêmeas. Alguns confrades (normalmente acontece com os homens) que se deixam abater pela rotina da vida de casado ou pelos problemas de relacionamento da vida a dois, tomam a decisão de refazerem suas vidas afetivas. Geralmente envolvem-se com outra pessoa, não raro dentro da própria casa espírita. O romance é mantido em secreto por algum tempo, mas depois, quando o caso começa a tornar-se público, apelam para a história da alma-gêmea, dizendo que a cara metade, foi finalmente encontrada. Quase sempre, a tal alma gêmea é bem mais nova que a antiga companheira.
Um caso desse tipo, foi observado por muitos espíritas do país, pois o confrade envolvido era um orador conhecido. Ele tentava explicar-se dizendo que seu casamento com a antiga mulher havia sido uma necessidade do 'carma' e que, depois de esgotada esse 'obrigação', teria encontrado sua verdadeira parceira. Ora, é muito mais honesto o sujeito admitir que não tem mais condições de viver com a antiga esposa, separar-se legalmente dela, e depois aventurar-se com quem quer que seja.
Nós, trabalhadores espíritas, estamos sujeitos às influências espirituais próprias da nossa vida pessoal. Porém, temos que levar em consideração que a elas juntar-se-ão as influências de entidades ligadas ao próprio centro onde trabalhamos e, ainda, as dos Espíritos que são inimigos da casa. Se não nos mantivermos vigilantes, será fácil esses desencarnados terem acesso em nossas fraquezas e desejos, estimulando-nos a ponto de cometermos desatinos.
É prudente a vigilância constante e o equilíbrio para enfrentarmos as dificuldades de todo casal. O fato de ser espírita não nos livra dos assédios, mas faz com que tomemos posturas mais corretas diante da vida, se a mensagem for bem aproveitada por nós. A historieta das almas gêmeas já causou muitos desarranjos entre os espíritas e não deve ser mais uma desculpa para nos deixarmos vencer por imperfeições que necessitam ser extirpadas de nossas almas.
Autor: Josué de Freitas
Fonte: Blog Espirita
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