segunda-feira, 24 de março de 2014

NO TRATO COM OS OUTROS



 “A origem do mal reside no egoísmo e
no orgulho; os abusos de toda espécie
cessarão quando os homens se regerem
pela lei da caridade.”

Alan Kardec (E.S.E. Cap.XVI ltem X).

Conserve a paciência com aqueles que não aplicam a solicitude no trato com você. Recorde que a enfermidade pode estar a minar-lhes o organismo.


Quando alguém admoestá-lo, mesmo injustamente, silencie e desculpe. Deixe que a vida se encarregará de colocar os pretensiosos em seus devidos lugares.

Se a intriga dificultar-lhe os bons propósitos, não lhe confira a honra de sua revolta. Quase sempre o intrigante é colhido nas malhas da rede que tece.

Procure entender a explicação deficiente que o amigo lhe dá. Ele não dispõe de melhores recursos de expressão.

Quando convidado a opinar em assunto que desconhece, afirme sua ignorância sobre o caso. Melhor é apresentar-se com simplicidade do que informar erradamente.

Se o interlocutor, magoado com a força de seu argumento, deixa bruscamente o tema da palestra, cale e desculpe-se. É provável que ele não se encontre preparado para a lógica das argumentações seguras.

Insista no auxílio, mesmo que este seja feito com o silêncio de sua intenção superior. O recalcitrante é infeliz pela própria organização nervosa que lhe aciona a vida.

Quando constrangido a arbitrar entre discutidores, a melhor posição é a humildade. Cada antagonista conta com a certeza da vitória para a opinião que defende. Passado o calor do debate, exponha com naturalidade seu pensamento.

Se a informação solicitada demorar em ser atendida guarde calma e repita o pedido. Talvez seu interpelado seja surdo.

Há comezinhos incidentes no trato com os homens que, evitados, realizam a paz em todos os corações.
Cultive a confiança, na serenidade, e caminhará com segurança, no trato com os outros.

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Glossário Espírita-Cristão.
Ditado pelo Espírito Marco Prisco.
4a edição. Salvador, BA: LEAL, 1993.

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