quinta-feira, 20 de março de 2014

A IMPORTÂNCIA DO NATAL




A profecia de Miquéias (5:2) dizia que nasceria em Belém o Messias que seria o guia do povo de Israel.
Por isso, o povo judeu, oprimido por Roma, passou a aguardar ansiosamente o Messias, acreditando que ele viria ajudá-los a sair da opressão. 
Então, o tempo passou e na quietude de uma noite límpida. . .Quando o céu estava cheio de estrelas. . . E que se podia sentir o aroma agreste da natureza, eis que vozes Celestiais se fazem ouvir dizendo:
- Glória a Deus nas alturas. Paz na Terra aos homens de boa vontade!
Nasceu Jesus! ! !
Nasceu o Messias tão esperado. Mas, os judeus aguardavam um Messias guerreiro, que empunhasse a espada, e eis que chega um pacificador que exaltava o Amor e a Fraternidade entre indivíduos e nações. E que ainda dizia:
 “Quem matar pela espada, pela espada perecerá.”
Mas, o Messias foi um guerreiro, que lutou com palavras e exemplos, para substituir a lei do “olho por olho dente por dente”, pela Lei de Amor.
E foi esse Messias, um simples carpinteiro que nasceu na pobreza da manjedoura, desprezado pelos doutos (sábios), distante das artes e das letras, que trouxe ao mundo os mais preciosos ensinamentos. Os únicos capazes de trazer paz e felicidade ao ser humano. 
A data do nascimento do Cristo ninguém sabe ao certo. São Clemente de Alexandria fala-nos nas datas de 18 a 20 de abril ou 29 de maio. No Oriente, até o século IV, adotava o 6 de fevereiro ou agosto. Até que o Papa Júlio I, no ano 357, estabeleceu definitivamente o 25 de dezembro. 
Na verdade, a data certa pouco importa. O que importa é que tenha uma data, para que façamos um exame de consciência; para reexaminarmos projetos espirituais; para que nos renovemos intimamente; para reafirmarmos nossa fé, aquela fé viva, que encara a razão face a face; enfim, para programarmos o Natal permanente, ou seja, para que ele se estenda para todos os dias do ano.
O sentido do natal é vivenciar o amor que o Cristo pregou. E este amor não tem rótulos religiosos, porque a religião de Deus não é o Espiritismo, o Catolicismo, o Protestantismo, enfim, a religião de Deus é o AMOR. Do amor deriva a paciência, a tolerância, a paz, a benevolência, a caridade, o perdão, o respeito. 
Por isso, dizemos que estamos ensaiando a amar. Porque amar pede renúncia, pede respeito, pede entendimento, pede saber ouvir, pede saber falar, pede calar as fofocas e calúnias, pede entender as falhas alheias, porque todos temos as nossas, enfim, pede fazer aos outros o que gostaríamos que os outros nos fizessem. 
Jesus no instante derradeiro na cruz deixou claro a importância do amor quando disse para sua mãe:
- Mãe, eis aí teu filho!
E dirigindo o olhar para João disse:
- Filho, eis aí tua mãe!
Ali, Ele pediu que nos amassemos não somente no círculo familiar, mas de maneira universal. 
Quando estivermos vivenciando verdadeiramente este amor que o Cristo veio nos ensinar, nós teremos entendido a importância do nascimento do Cristo.

Grupo de estudo Allan Kardec 

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