A obsessão é um dos maiores escolhos da
mediunidade. É também um dos mais frequentes. Assim, nunca serão demais as
providências para combatê-la. Mesmo porque, além dos prejuízos pessoais que
dela resultam, constitui um obstáculo absoluto à pureza, à veracidade das
comunicações. A obsessão, em qualquer dos seus graus, sendo sempre o resultado
de um constrangimento, e não podendo jamais esse constrangimento ser exercido
por um Espírito bom, segue-se que toda comunicação dada por um médium obsedado
é de origem suspeita e não merece nenhuma confiança. Se, por vezes, se
encontrar nela algo de bom, é necessário restringir-se a isso e rejeitar tudo o
que apresentar o menor motivo de dúvida.
Allan Kardec in O Livro dos Mediuns, segunda parte, cap. XXIII, item 242.
A obsessão e a possessão são mais frequentemente
individuais, mas, por vezes, são epidêmicas. Quando uma nuvem de maus Espíritos
se abate sobre uma localidade e como quando uma tropa de inimigos vem
invadi-la. Neste caso, o número de indivíduos atingidos pode ser considerável.
Atente-se ao fato de que se pode haver possessão por um espírito bom, então,
fica claro que nem toda possessão é uma obsessão.
Ver mais in A Gênese (A. Kardec), cap. XIV, itens de 47 à 49
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