Fora do corpo, é mais fácil para o Espírito
compreender a verdadeira grandeza, como aconteceu com uma das rainhas de França
que, ao chegar ao mundo espiritual, notou que alguns dos que foram por ela
comandados se encontravam em melhores situações espirituais que ela,
sentindo-se envergonhada diante daquele quadro que, de pronto, não poderia
aceitar. Diante da evidência, foi obrigada a obedecer às leis que regulam a
vida.
Eis que, se falamos mais diretamente aos espíritas,
eles devem entender esses acontecimentos no plano em que se encontram, para não
se arrependerem no mundo espiritual, se conservarem o orgulho e alimentarem o
egoísmo. Que procurem libertar-se, ainda no corpo físico, das invirtudes que,
por vezes, dominam seus sentimentos, para chegarem livres ao mundo da verdade,
compreendendo que o amor conserva a vida no intenso trabalho onde a serenidade
converte a alma para a beneficência, o cultivo do perdão e da luz.
O esplendor da alma na Terra pode corresponder a
sofrimento na vida espiritual, se a mencionada posição desconhece o nosso guia
espiritual: Jesus. Devem os abastados averiguar se a sua riqueza não está
servindo de motivo de embaraços à aquisição da sua moral cristã.
É de bom alvitre reconhecer que a realeza terrena
pode ser uma experiência na Terra, mas que, no amanhã, pode-se estar sem ela,
por não saber usá-la adequadamente. Assim a beleza, assim a sabedoria, assim o
comando das massas. E para tanto, devemos reconhecer a essência da Doutrina
Espírita que, por amor de Deus, nos envia os recursos necessários, nos fazendo
aprender o que nos falta para a paz do coração e a reconhecer Jesus como o
Diretor deste planeta, sendo Ele o caminho para todo o rebanho da Terra.
Miramez
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