Herança evidente de nossa antiga animalidade, por toda parte, ainda vemos o egoísmo a repontar em toda extensão do mundo...
O egoísmo!...
- Em família, é o exclusivismo do sangue.
- No lar, é o narcisismo doméstico.
- Na oficina de trabalho, é o despeito.
- Na propriedade transitória, é a ambição de posse desnecessária.
- Na cultura da inteligência, é a vaidade intelectual.
- Na ignorância, é a agressividade.
- Na riqueza amoedada, é o espírito de usura.
- Na pobreza, é a inveja destrutiva.
- Na madureza, é o azedume.
- Na mocidade, é a ingratidão.
- No ateísmo, é a impiedade.
- Na fé religiosa, é a intolerância.
- Na alegria, é o excesso.
- Na tristeza, é o isolamento.
- Nos fortes, é a tirania.
- Nos fracos, é a astúcia.
- Na afetividade, é o ciúme.
- Na dor, é o desespero.
No mimetismo que lhe é próprio, usa em todos os setores as mais diversas máscaras e qual o joio que abafa o trigo, comparece igualmente nos corações que a luz já felicite, em forma de cólera e irritação, desânimo e secura...
Se desejamos dar combate à praga do egoísmo na gleba da alma, saibamos estender, cada dia, as nossas disposições de mais amplo serviço ao próximo, e, aprendendo a ceder de nós mesmos, entre a humildade e o sacrifício, no bem de todos, conquistaremos com o Cristo a plenitude do amor que lhe converteu a própria cruz em ressurreição para a Vida Eterna.
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco
Cândido Xavier. (Livro: Encontro de Paz. Lição nº 25. Página 99.)
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