Se desejas alcançar a caridade e a ciência nos cimos do progresso, observa a produção da árvore sábia e simples.
De início, a sementeira.
Mais tarde, o crescimento.
Depois, a floração.
No fim, a frutescência.
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Não pedirás, assim, à roseira nascitura que se cubra de flores, simplesmente porque surja a teus olhos. Oferecer-lhe-ás água e adubo, carinho e defesa, para que te possa retribuir na tela das horas com o ramo perfumado a enriquecer-te o jardim.
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Não reclamarás da criança a interpretação da cultura clássica, apenas porque demonstre vivacidade e inteligência. Dotá-la-ás, como é justo, com os talentos da escola e da educação, para que, no curso dos dias, te satisfaça a exigência.
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Lembra-te da casa nobre começando nos alicerces, e não te desmandes na pressa, a fim de que a tua existência se ajuste à gloriosa sinfonia da vida.
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Ninguém trairá os imperativos do tempo, no campo da evolução.
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As próprias constelações e os próprios átomos obedecem à lei do ritmo e procedem segundo as disposições da ordem no seu mecanismo certo.
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Recordemos, desse modo, quanto temos recebido dos Benfeitores da Vida Mais Alta, em tolerância e renúncia, até abordarmos a faixa de entendimento em que hoje nos situamos e, endereçando à retaguarda as mãos incansáveis e amigas, saibamos ajudar e socorrer, perdoar e amparar, infatigavelmente, na certeza de que, apenas assim, repetindo indefinidamente as lições do roteiro, sob a inspiração da bondade e da paciência, é que atingiremos, por nós mesmos, a auréola da sabedoria e do amor que nos aguarda ante a luz dos sóis sublimados e infinitos.
Pelo
Espírito Emmanuel
Francisco
Cândido Xavier
De
“Inspiração”
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