Quando
ouvimos falar das derradeiras palavras proferidas por Jesus, no topo da
montanha, antes de deixar o corpo chumbado à cruz, pedindo a Deus que perdoasse
os Seus agressores, ficamos comovidos.
Somente um homem singular seria capaz de um gesto grandioso como esse.
Por certo, nos dias atuais, Jesus continua rogando ao Pai que perdoe aqueles que não sabem o que fazem.
Ainda hoje, mais de vinte séculos transcorridos do drama do Calvário, enormes grupos de almas humanas seguem agindo e reagindo na vida, sem saber, ao certo, o que fazem e porque fazem.
Aqueles que estão enriquecendo materialmente, graças à exploração das drogas, da sexolatria, da criminalidade, em cujo cenário de horror tombam crianças, jovens, homens e mulheres, será que sabem o que fazem?
Será que imaginam que deverão reestruturar e reerguer do caos moral, dos vícios perniciosos ou da loucura todos esses que hoje em dia se submetem como verdadeiros zumbis inconscientes?
Ao pensarmos nesses que se glorificam no mundo, recheando suas contas bancárias com o dinheiro desviado do leite destinado à infância pobre, da saúde do povo necessitado, da moradia dos que vivem ao relento, do remédio das massas enfermas, da escola de tantos analfabetos, do transporte dos que se demoram a pé, será que se dão conta do que fazem?
Será que sonham, sequer, com o tempo de devolver, moeda por moeda, ceitil por ceitil, no dizer do Cristo, aquilo que usurparam, cínica e friamente, nos dias do seu transitório poder?
Se considerarmos esses que, intelectualmente bem dotados, se utilizam do nome de Deus e dos ensinos de Jesus Cristo a fim de submeter consciências, de exercer domínio sobre os que pensam pouco, conseguindo criar terrível exército de fanáticos, capazes de quaisquer violências e barbarismos, em nome Daquele que ensinou e viveu o amor, o perdão e a paz, será que sabem o preço de sua conduta?
Será que supõem que terão necessidade de reconstruir a verdadeira confiança em Deus e no Cristo nessas almas que, desavisadas a perderam?
Será que cogitam de um reencontro com essas pessoas, após a morte do corpo?
Não, não imaginam, é bem certo. Se tivessem a mínima percepção da gravidade de suas práticas, não o fariam...
Como vemos, o eco da voz do Celeste Guia, nascida no alto do Gólgota, encontra sentido ante os ouvidos do Pai Celeste, porque muitos, na ânsia de conquistar vitórias materiais definitivas num mundo transitório, ferem, exploram, amedrontam, usurpam, corrompem, mentem, desnaturam e sorriem, dando-se por triunfantes, exatamente porque não sabem o que fazem.
Jesus, assim, é o grande amor, pouco amado, que, no momento de profunda dor moral, fisicamente abatido e humilhado por aqueles aos quais veio amar, ainda suplicou ao Pai o necessário perdão para todos eles.
* * *
Jesus, ao rogar a Deus o perdão para Seus agressores, não pede uma absolvição injusta, mas uma nova chance de repararem seus erros.
Se assim não fosse, Ele não teria afirmado, em outro momento, que cada um receberia conforme as suas obras.
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Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13, do livro Quem é o Cristo,
pelo Espírito Francisco de Paula Vitor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Somente um homem singular seria capaz de um gesto grandioso como esse.
Por certo, nos dias atuais, Jesus continua rogando ao Pai que perdoe aqueles que não sabem o que fazem.
Ainda hoje, mais de vinte séculos transcorridos do drama do Calvário, enormes grupos de almas humanas seguem agindo e reagindo na vida, sem saber, ao certo, o que fazem e porque fazem.
Aqueles que estão enriquecendo materialmente, graças à exploração das drogas, da sexolatria, da criminalidade, em cujo cenário de horror tombam crianças, jovens, homens e mulheres, será que sabem o que fazem?
Será que imaginam que deverão reestruturar e reerguer do caos moral, dos vícios perniciosos ou da loucura todos esses que hoje em dia se submetem como verdadeiros zumbis inconscientes?
Ao pensarmos nesses que se glorificam no mundo, recheando suas contas bancárias com o dinheiro desviado do leite destinado à infância pobre, da saúde do povo necessitado, da moradia dos que vivem ao relento, do remédio das massas enfermas, da escola de tantos analfabetos, do transporte dos que se demoram a pé, será que se dão conta do que fazem?
Será que sonham, sequer, com o tempo de devolver, moeda por moeda, ceitil por ceitil, no dizer do Cristo, aquilo que usurparam, cínica e friamente, nos dias do seu transitório poder?
Se considerarmos esses que, intelectualmente bem dotados, se utilizam do nome de Deus e dos ensinos de Jesus Cristo a fim de submeter consciências, de exercer domínio sobre os que pensam pouco, conseguindo criar terrível exército de fanáticos, capazes de quaisquer violências e barbarismos, em nome Daquele que ensinou e viveu o amor, o perdão e a paz, será que sabem o preço de sua conduta?
Será que supõem que terão necessidade de reconstruir a verdadeira confiança em Deus e no Cristo nessas almas que, desavisadas a perderam?
Será que cogitam de um reencontro com essas pessoas, após a morte do corpo?
Não, não imaginam, é bem certo. Se tivessem a mínima percepção da gravidade de suas práticas, não o fariam...
Como vemos, o eco da voz do Celeste Guia, nascida no alto do Gólgota, encontra sentido ante os ouvidos do Pai Celeste, porque muitos, na ânsia de conquistar vitórias materiais definitivas num mundo transitório, ferem, exploram, amedrontam, usurpam, corrompem, mentem, desnaturam e sorriem, dando-se por triunfantes, exatamente porque não sabem o que fazem.
Jesus, assim, é o grande amor, pouco amado, que, no momento de profunda dor moral, fisicamente abatido e humilhado por aqueles aos quais veio amar, ainda suplicou ao Pai o necessário perdão para todos eles.
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Jesus, ao rogar a Deus o perdão para Seus agressores, não pede uma absolvição injusta, mas uma nova chance de repararem seus erros.
Se assim não fosse, Ele não teria afirmado, em outro momento, que cada um receberia conforme as suas obras.
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Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13, do livro Quem é o Cristo,
pelo Espírito Francisco de Paula Vitor, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
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