quinta-feira, 10 de abril de 2014

ALCOOLISMO E OBSESSÃO



 Parte I 
“O alcoolismo adquiriu cidadania em nossa sociedade equivocada. Em quase todos os lares sofisticados existe o bar e nos mais modestos a bebida desta ou daquela qualidade para oferecer aos convidados, demonstrando a eles a falsa consideração. Do ato social pernicioso à dependência alcoólica malévola há apenas uma pequena distância, que é a repetição do hábito. Associando a esse costume enfermiço espíritos doentes e infelizes que enxameiam na erraticidade inferior desejando prosseguir na viciação a que se entregaram, acercam-se do insensato e passam a utilizá-lo até a exaustão. (Entre Dois Mundos, pág. 211 e 212).”

Comentários: Como foi dito em outro artigo do mesmo livro, sobre o assunto obsessão, o alcoolismo ou qualquer outro tipo de viciação serve de alimento para esses nossos irmãos inferiores. Conheço pais insensatos que oferecem bebidas alcoólicas aos seus filhos pequenos e mal sabem eles o mal que estão fazendo àqueles a quem eles eram obrigados a amar, proteger e orientar devidamente. Esses pais ignorantes estão plantando sementes viciosas que darão frutos nefandos na vida de seus filhos no futuro e com certeza, terão que resgatar isso de alguma maneira (lei de ação e reação).

Parte II

“Este paciente é alcoólatra inveterado, com um processo de cirrose hepática em desenvolvimento. Pode-se perceber o intumescimento da glândula mista com drenagem descontrolada de bílis que perturba o metabolismo geral. Adiciona-se ao distúrbio orgânico a obsessão de que padece em face da presença contínua e vingadora de antigo comparsa a quem enganou e temos um quadro de difícil recuperação. Apesar disso, envidaremos esforços para atenuar os efeitos do problema grave que ele não se apercebe, tentando inculcar-lhe a ideia de maior esforço contra a bebida. Ele vai levado pelo adversário, tendo a vida física em pouco ampliada a benefício próprio. Observemos o que sucede nesta sua primeira consulta. Notamos que a entidade inimiga que a ele se imantava, sendo consciente do desforço que levava a cabo, ao perceber que o médico ia examiná-lo, deslocou-se agressiva e tentou influenciar o facultativo como a querer perturbá-lo na conclusão do diagnóstico. Porque esse se encontrasse assessorado por operoso cooperador da equipe do Dr. Dirceu, o celerado não encontrou ressonância no seu intento, e porque um enfermeiro de plantão fosse convocado à assistência espiritual ao cliente, aquele espírito rebelde e renitente no mal se retirou, indisposto e blasfemador. (Painéis da Obsessão, pág. 245 e 246).”

Comentários: Aqui nós observamos a problemática física de um alcoólatra, já desenvolvendo cirrose hepática. O instrutor espiritual descreve a cena vista do plano espiritual e salienta que o médico estava bem assessorado espiritualmente, por isso o obsessor não conseguiu prejudicar a consulta do paciente, se retirando do local, indisposto, porque não aguenta a luz, já que pertence ainda às trevas do ódio e da vingança e blasfemador, porque ficou extremamente irritado ao ver seus esforços na prática no mal serem debelados.

Parte III

 “O alcoolismo é, portanto, uma enfermidade que exige cuidadoso tratamento psiquiátrico. No entanto, porque ao desencarnar o alcoólatra não morre, permanecendo vitimado pelos seus vícios, quase sempre busca sintonia com personalidades frágeis ou de temperamentos rudes e violentos na Terra, deles se utilizando em processo obsessivo para dar prosseguimento ao infame consumo do álcool, agora aspirando aos vapores e se beneficiando da ingestão realizada pelo seu parceiro vítima, que mais rapidamente se exaure. Torna-se uma obsessão muito difícil de ser atendida convenientemente, considerando a perfeita identificação de interesses e prazeres entre o hóspede (obsessor) e o seu anfitrião (obsedado). (Trilhas da Libertação, pág. 175).”

Comentários: Considero que o parágrafo acima não necessita de maiores comentários, devido a sua clareza.


Fonte: LIVRO: - OBSESSÃO E DESOBSESSÃO DE A a Z - Aprendendo com Manoel Philomeno de Miranda – Coletânea de textos psicografados por Divaldo Pereira Franco – Organizado por Sidnei Carvalho

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