Em
plena madrugada de carnaval, em meio ao frenesi que provocava os
desfiles das escolas de samba, um carro em alta velocidade subiu no passeio, se
chocou contra a balaustrada rompendo a proteção e caindo nas águas lodosas do
mangue.
Ocupavam
o veículo cinco jovens que desencarnaram violentamente. O espírito da avó de um
dos ocupantes, Fábio, de 17 anos, tenta insistentemente evitar a tragédia
através da inspiração, não obtendo sucesso devido à mente juvenil entorpecida
pelas drogas.
Esta
e outras tragédias são narradas pelo Espírito Manoel P. de Miranda, no livro
Nas Fronteiras da Loucura, psicografia de Divaldo Pereira Franco.
“Fortemente
imantados aos corpos, os espíritos lutavam em desespero frenético, em
tentativas inúteis de sobrevivência. Morriam e ressuscitavam remorrendo em contínuos
estertores. Se gritavam por socorro, experimentavam a água pútrida dominar-lhes
as vias respiratórias, desmaiando em angústias lancinantes.” O livro relata claramente
as consequências que envolvem os foliões em busca de relaxamento e alegria
inocente.
Na atualidade, tem a forma de “festa da
alegria”, onde em 4 ou mais dias predomina o clima de “liberou geral”, aceita
como linguagem rotineira entre as turmas jovens. Um período de permissividade
total em nome do espairecimento das tensões acumuladas durante o ano... ou
desde o último final de semana!
Paquera, caso, envolvimento, paixão, divertimento, dança, som, fantasias, noitadas… são palavras que provavelmente você, que é jovem, se lembraria do último carnaval. Mais algumas para as suas lembranças: álcool, drogas, acidentes, crimes, abortos, assassinatos, desavenças conjugais e amorosas, saldo devedor no banco, suicídios, desencarnes prematuros.
Paquera, caso, envolvimento, paixão, divertimento, dança, som, fantasias, noitadas… são palavras que provavelmente você, que é jovem, se lembraria do último carnaval. Mais algumas para as suas lembranças: álcool, drogas, acidentes, crimes, abortos, assassinatos, desavenças conjugais e amorosas, saldo devedor no banco, suicídios, desencarnes prematuros.
Os jovens quando se preparam para a festa do
carnaval, organizando fantasias e máscaras, considerados como oportunidades de
extravasarem seus recalques, decepções, timidez, não imaginam onde foram buscar
a inspiração para tal fim. É o que relata o autor espiritual da obra referida
neste texto:
“... muitos fantasiados haviam obtido inspiração para as suas expressões grotescas, em visitas a regiões inferiores do Além, onde encontravam larga cópia de deformidades e fantasias do horror de que padeciam os seus habitantes...”
“... muitos fantasiados haviam obtido inspiração para as suas expressões grotescas, em visitas a regiões inferiores do Além, onde encontravam larga cópia de deformidades e fantasias do horror de que padeciam os seus habitantes...”
Há nesses momentos de indisciplina sentimental
a abertura dos canais mediúnicos, oferecendo grande acesso às
forças das trevas nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para
realizar os reparos de atos praticados numa hora de insânia e de esquecimento
do dever.
Nesse período, quantas lamentáveis obsessões
coletivas se instalam nos foliões do carnaval, disputando entre si as vítimas
encarnadas vampirizadas que são telecomandadas, dando início assim, a processos
obsessivos prolongados, conforme a instrução de Bezerra de Menezes no
livro Nas fronteiras da loucura.
Isso acontece tanto com aqueles que se afinizam
com os seres perturbadores, adotando comportamento vicioso quanto com
criaturas cujas atitudes as identificam como pessoas respeitáveis, que se
apresentam nos dias normais como discípulos de Jesus. São pessoas que , sujeitas
às tentações que os prazeres mundanos representam, também acreditam que
seja lícito enlouquecer uma vez por ano.
Que outras opções tem o jovem espírita para ocupar-se nestes dias de pseudo-alegria?
Belas e felizes sugestões:
1. Alcançar a alegria verdadeira e pura no encontro com amigos, através do canto que vibra e contagia;
Que outras opções tem o jovem espírita para ocupar-se nestes dias de pseudo-alegria?
Belas e felizes sugestões:
1. Alcançar a alegria verdadeira e pura no encontro com amigos, através do canto que vibra e contagia;
2. O
socorro aos necessitados frequentando os Postos de Assistência;
3. A
construção de moradias para desabrigados em forma de mutirão;
4. O atendimento a enfermos, crianças e idosos levando alegria
através das artes ou da palavra amiga;
5. Oferecer
uma mensagem consoladora aos que estão desesperados;
6. Trocar
experiências de estudos e trabalhos no bem, conhecendo novas metodologias; e tantas
outras ações na prática da caridade e do amor.
7. Enfim,
participar do maior encontro de voluntários do mundo, que acontece anualmente,
sempre no período do carnaval: A CONCAFRAS-PSE. (Confraternização das Campanhas
de Fraternidade Auta de Souza- Promoção Social Espírita)
A CONCAFRAS-PSE é um evento que traz luz,contrapondo-se as forças do bem às trevas do momento mais triste do nosso país. Acontece há mais de 50 anos, e já foi realizado em várias cidades porque não tem sede definitiva. A CONCAFRAS tem deixado nas cidades e em todos aqueles que participaram desse Encontro, centenas de Postos de Assistência e Campanhas de Fraternidade Auta de Souza fundados, trabalhadores renovados cheios de vontade de servir no bem e muitos, mas muitos amigos!
A CONCAFRAS-PSE é um evento que traz luz,contrapondo-se as forças do bem às trevas do momento mais triste do nosso país. Acontece há mais de 50 anos, e já foi realizado em várias cidades porque não tem sede definitiva. A CONCAFRAS tem deixado nas cidades e em todos aqueles que participaram desse Encontro, centenas de Postos de Assistência e Campanhas de Fraternidade Auta de Souza fundados, trabalhadores renovados cheios de vontade de servir no bem e muitos, mas muitos amigos!
Para saber mais entre no site www.concafras.com e participe desta turma onde predomina a
fraternidade, o amor, a caridade e a alegria dos chamados caravaneiros do bem.
“Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas”.
“Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas”.
(...) Enquanto há miseráveis que estendem as
mãos súplices, cheios de necessidades e de fome, sobram às fartas contribuições
para que os salões se enfeitem... Ação altamente meritória seria a de empregar
todas as verbas consumidas em semelhantes festejos na assistência social aos
necessitados de um pão e de um carinho”, escreveu Emmanuel.
(Psicografado por Francisco Cândido Xavier em
Julho de 1939 / Revista Internacional de Espiritismo, Janeiro de 2001.)
Fonte: Revista Auta de Souza
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