Veja a melhor
maneira de começar…
Como sabemos nada
na vida ou na Natureza acontece de uma hora para a outra. Nada vem sem esforço e
dedicação, assim também acontecerá com as respostas que procura. Umas virão no
exercício mental do estudo sério da doutrina, outras virão no exercício do
coração, através da caridade.
I. Para seu estudo: recomendamos o ponto de
partida da própria Doutrina Espírita, as obras de Allan Kardec:
1. O Livro dos Espíritos (1860) ou O que é o Espiritismo (1859)
2. O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864)
3. O Livro dos Médiuns (1861)
4. O Céu e o Inferno (1865)
5. A Gênese (1868)
2. O Evangelho Segundo o Espiritismo (1864)
3. O Livro dos Médiuns (1861)
4. O Céu e o Inferno (1865)
5. A Gênese (1868)
Dica: Aproveite os cursos da casa
espírita. Existem cursos para todos os níveis. Aprender na sala de aula é uma
experiência enriquecedora, você conta com professores experientes e também tira
dúvidas sobre suas questões de estudos particulares.
Abaixo transcrevemos artigo de
Paulo Roberto Wollmer sobre começar a estudar na Doutrina:
“Acrescentemos
que o estudo de uma doutrina, qual a Doutrina Espírita, que nos lança de súbito
numa ordem de coisas tão nova quão grande, só pode ser feito com utilidade por
homens sérios, perseverantes, livres de prevenções e animados de firme e
sincera vontade de chegar a um resultado. Não sabemos como dar esses qualificativos
aos que julgam a priori, levianamente, sem tudo ter visto; que não imprimem a
seus estudos a continuidade, a regularidade e o recolhimento indispensáveis.
Ainda menos saberíamos dá-los a alguns que, para não decaírem da reputação de
homens de espírito, se afadigam por achar um lado burlesco nas coisas mais
verdadeiras, ou tidas como tais por pessoas cujo saber cujo caráter e
convicções lhes dão direito à consideração de quem quer que se preze de
bem-educado. Abstenham-se, portanto, os que entendem não serem dignos de sua
atenção os fatos. Ninguém pensa em lhes violentar a crença; concordem, pois, em
respeitar a dos outros.
O que
caracteriza um estudo sério é a continuidade que se lhe dá. (…)”.
Allan
Kardec foi quem fez esta importante colocação em o Livro dos Espíritos, capítulo
VIII, Introdução, o que consideramos um alerta para os que, ao se aproximarem
do Espiritismo o julgariam ou o questionariam sem o devido estudo prévio.
Na
nossa vivência diária como espíritas, acostumamo-nos a conversar com as pessoas
que estão aproximando-se do Espiritismo e sermos bombardeados por uma série de
perguntas, as quais geram respostas que intrigam aqueles que as fazem. Somos da
opinião de que em qualquer crença, as seguintes respostas deveriam dadas com
muita clareza: O que somos? De onde viemos? Para onde iremos? O que é Deus?
Devo ser bom? Por quê? … e assim por diante.
Recorreremos
ainda às palavras de Bruno Bertocco, em seu livro intitulado Deus: “O que toda
criatura desapaixonada, equilibrada, sincera e honesta deve fazer, antes de
julgar qualquer coisa, de fazer suas críticas a seu respeito, de negá-la ou
aceitá-la, é, inicialmente, adquirir as respectivas informações concernentes à
sua existência, aproximar-se para o devido reconhecimento da sua natureza,
através da pesquisa e do estudo dos fatores relacionados à sua causa, ou dos
fenômenos produzidos pelas forças originárias da parte fundamental, podendo
desta forma, com conhecimento de causa, tirar suas conclusões, baseadas nos
fatos, e formular seu veredicto com justeza, a respeito de tal coisa.”
Muitas
pessoas aproximam-se do Espiritismo pelos mais variados motivos, no entanto
poucas conseguem perseverar no estudo necessário para entendê-lo, ficam à margem,
deslumbradas por alguns de seus aspectos e com grandes dúvidas sobre outros.
É por
isso que o movimento espírita tem enfatizado ao longo do tempo a necessidade da
implantação do estudo sistematizado da Doutrina Espírita em cada centro
espírita. Lembrando o memorável Herculano Pires (1914-1979), o Espiritismo
ainda continua um “desconhecido”, e a maioria, movida pela ânsia de soluções
imediatistas, ainda não busca uma nova filosofia de vida, a par de uma explicação
para o porquê “do ser, do destino e da dor”.
O
slogan ”Comece pelo começo” utilizada nas campanhas promovidas pela
U.S.E. União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo, tendo como figura
nos cartazes as obras da Codificação (O Livro dos Espíritos, O Livro dos
Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese) pode
parecer óbvio, no entanto constatamos que muitas pessoas que são espíritas ou
as que estão estudando o Espiritismo há algum tempo não começaram pelo começo,
muitas vezes nem O Livro dos Espíritos chegaram a ler. Ora, nada mais
aconselhável se quisermos estudar o Espiritismo, devemos começar pelo começo e
o começo é a Codificação.
Depois
de Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, podemos citar autores importantes
como Léon Denis, Gabriel Delanne, Ernesto Bozzano, Camille Flamarion, Herculano
Pires, Deolindo Amorin, Eliseu Rigonatti, Yvone A. Pereira, Hermínio C. Miranda,
Martins Peralva, Caibar Schutel, Richard Simonetti e muitos outros, além é
claro dos autores espirituais Emannuel, André Luiz, Humberto de Campos, Manoel
Philomeno de Miranda e vários outros.
Há
muito para ler e estudar torna-se necessário uma boa organização por parte daquele
que vai estudar o Espiritismo, para não empregar o tempo de forma equivocada,
seja não começando pelo começo, ou lendo obras pseudoespíritas ou controvertidas,
sem pureza doutrinária. Que cada um analise sua posição perante a pergunta que
intitula este artigo e encontre o caminho correto, sendo que esperamos ter humildemente
ajudado com este pequeno trabalho.
Bibliografia:
O Livro dos Espíritos, Allan Kardec
Livro Deus, Bruno Bertocco
II. Comece a trabalhar: a caridade é essencial em
nossas vidas. É além de tudo, terapia que nos ajuda a enxergar através
do exercício de amor ao próximo, nossa real situação, reais necessidades,
e desvios de nosso objetivo de vida. A prática da caridade conduz e consolida nossos
passos no caminho do bem.
Necessidade da caridade, segundo S. Paulo:
Ainda
quando eu falasse todas as línguas dos homens e a língua dos próprios anjos, se
eu não tiver caridade, serei como o bronze que soa e um símbolo que retine; – ainda
quando tivesse o dom de profecia, que penetrasse todos os mistérios, e tivesse
perfeita ciência de todas as coisas; ainda quando tivesse a fé possível, até o
ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, nada sou. – E, quando
houver distribuído os meus bens para alimentar os pobres e houvesse entregado
meu corpo para ser queimado, se não tivesse caridade, tudo isso de nada me
serviria.
A
caridade é paciente; é branda e benfazeja; a caridade não é invejosa; não é temerária,
nem precipitada; não se enche de orgulho; – não é desdenhosa; não cuida de seus
interesses; não se agasta, nem se azeda com coisa alguma; não suspeita mal; não
se rejubila com a injustiça, mas se rejubila com a verdade; tudo suporta tudo
crê, tudo espera, tudo sofre.
Agora,
estas três virtudes: a fé, a esperança e a caridade permanecem; mas, dentre
elas, a mais excelente é a caridade (S. PAULO, 1ª Epístola aos
Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13).
Bibliografia
1)
1ª Epístola de Paulo aos Coríntios, cap. XIII, vv. 1 a 7 e 13.
2) Kardec Allan, O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB – 112ª edição – Cap. XV, item 10.
3) Kardec Allan, O Livro dos Espíritos , capítulo VIII e Introdução.
4) http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/estudo/como-estudar-o-espiritismo.html
2) Kardec Allan, O Evangelho Segundo o Espiritismo, FEB – 112ª edição – Cap. XV, item 10.
3) Kardec Allan, O Livro dos Espíritos , capítulo VIII e Introdução.
4) http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/estudo/como-estudar-o-espiritismo.html
Fonte: Associação Espírita Allan Kardec
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