sábado, 15 de fevereiro de 2014

INVISÍVEIS, MAS NÃO AUSENTES...



A morte não é o fim de tudo, ela não é senão o fim de uma coisa e o começo de outra.
O homem é um prisioneiro que escala penosamente os muros da sua masmorra.
Coloca o pé em todas as saliências e sobe até o respiradouro...
Aí olha, distingue ao longe a campina, aspira o ar livre.
Assim é o homem, o prisioneiro não duvida que encontrará a claridade do dia, a liberdade.
Como pode o homem duvidar se vai encontrar a eternidade à sua saída?
Porque não possuirá ele um corpo sutil, etéreo.
De que nosso corpo humano não pode ser senão um esboço grosseiro?
Na morte o homem acaba e a alma começa...
Na morte, o homem fica sendo imortal
A alma tem sede do absoluto e o absoluto não é deste mundo.
É por ser demais pesado para esta terra.
O mundo luminoso é o mundo do invisível
O mundo luminoso é o que não vemos.
Os nossos olhos carnais só veem a noite.
A vida é poder que tem o corpo de manter a alma sobre a terra, pelo peso que faz nela.
A morte é uma continuação, para além das sombras, estende-se o brilho da eternidade.
A morte é uma mudança de vestimenta, pois a alma que estava vestida de sombra vai ser vestida de luz.
As almas passam de uma esfera para outra, tornam-se cada vez mais luz...
Aproximam-se cada vez mais de Deus.
O ponto de reunião é no infinito...
Aquele que dorme e desperta, desperta e vê que é homem.
Aquele que vive e morre desperta e vê que é espírito.
Assim diante dos que partiram em direção da morte, assuma o compromisso de preparar-se para o reencontro com eles na vida espiritual.
Prossegue em sua jornada na terra sem adiares realizações superiores que lhe competem, pois elas serão valiosas quando fizeres a grande viagem, rumo à madrugada clarificadora da eternidade.
Que Deus nos ilumine hoje e sempre...
Paz e Luz pra você!

Victor Hugo

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