Segundo
a concepção espírita, o desdobramento trata-se do processo de exteriorização do
perispírito do corpo físico. O perispírito, durante este processo, permanece
ligado ao corpo por uma espécie de cordão umbilical fluídico. É um estado de relativa liberdade perispiritual,
análogo ao sono, em que podemos agir semelhantemente a um desencarnado, podendo
nos afastar a distâncias consideráveis de nosso corpo físico. O desdobramento
pode ser consciente ou inconsciente e, nesse último caso, pode ser iniciado através
de operadores encarnados ou desencarnados (benfeitores ou obsessores). Também
pode ser parcial, que é quando o perispírito não deixa o corpo físico
totalmente (situação na qual as faculdades psíquicas são muito ampliadas) ou
total, quando o perispírito deixa o corpo físico. Os portadores desta faculdade
têm sonhos vívidos, coerentes e nítidos em que assistem a cenas que, mais
tarde, descobrem terem sido fatos reais ocorridos em outros lugares. Podem
também ter visões de cenas fantásticas, com muito realismo, ouvir sons e até
sentir contato dos lugares onde forem. Essa faculdade pode ser desenvolvida
através de exercícios metódicos. Também é chamado de desdobramento astral,
exteriorização ou emancipação da alma.
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