A desencarnação (morte) é apenas o retorno
ao nosso verdadeiro lar. A vida no corpo físico aqui na terra nada mais é que
um breve estágio, que tem dias contados para durar. Deus em sua infinita
misericórdia e amor, não deixa nenhuma de suas criaturas sem amparo, portanto,
tenha certeza que seu ente querido não ficará desamparado.
Todos, após o desencarne, passam por um período de
recuperação e adaptação que pode ser mais ou menos longo, e após este período
ele passará por uma nova experiência de vida, E novas chances de aprendizado
lhes serão dadas.
Não há barreiras que nos separam de nossos entes
desencarnados. Estamos sempre ligados a eles pelo pensamento, através de preces
(orações) e sempre que lhes são permitidos, nos visitam e nos acompanham de
perto. Deus também nos da à possibilidade de os encontrarem através do sonho,
quando nosso espírito se desprende do corpo físico e vai ate o encontro deles.
E como Deus é maravilhoso ao nos proporcionar este momento mágico!
Quando passamos por essa perda tão dolorosa, devemos
buscar nos ensinamentos de Jesus a força necessária para superação. Suas
sublimes e sabias palavras ecoarão para sempre em nossa memória e em nosso
coração. É preciso também que se modifiquem os pensamentos a partir da
concepção de perda, pois na verdade não há perda e sim uma separação momentânea,
já que a morte não existe, senão a morte do corpo material. É momentânea porque
esses anos que nos separam fisicamente nada representam diante a eternidade que
temos pela frente.
Neste momento, o mais importante que tens a fazer, você
e todas as pessoas próximas ao desencarnado é orar em beneficio ao espírito,
para que ele possa se harmonizar o quanto antes. Procure emitir somente
pensamentos bons, lembrando dos momentos felizes que passaram ao seu lado
enquanto encarnado (vivo) e aceite as determinações de Deus, crendo que ele sempre
tem o melhor para nós.
Certa vez li um Livro: O problema do Ser, do destino e da dor
de Léon Denis que dizia:
“(…) À hora do crepúsculo, quando a noite desce sobre a
terra, uma espécie de tristeza apodera-se de nós”. Nós a superamos facilmente
dizendo: Depois das trevas, virá a luz; a noite é apenas a véspera da aurora!
No fim do verão, quando ao deslumbramento da natureza vai suceder o inverno
abatido, nós nos consolamos com o pensamento das florescências futuras. Por que,
então, esse medo da morte, essa ansiedade dolorosa, com relação a um ato que
não é o fim de coisa alguma? É quase sempre porque a morte nos parece ser a
perda, a privação repentina de tudo o que fazia a nossa alegria. O espírita
sabe que não é assim. A morte é para ele a entrada num mundo de vida mais rico
de impressões e de sensações. A morte nem sequer nos priva das coisas deste
mundo. Continuaremos a ver aqueles que amamos e deixamos atrás de nós (…)”.
É fundamental que saiba que a vida no plano material é
programada segundo nossas necessidades de aprendizado, uma vez que tenhamos
cumprido nossa missão, retornamos ao plano espiritual que é nosso verdadeiro
lar e lá seremos avaliados e uma vez que nosso objetivo é atingir a felicidade,
teremos novas oportunidades para nosso crescimento moral que nos leva á
felicidade. A morte é um processo natural, não é o fim e sim o estado de uma
felicidade eterna.
Mantenha a oração diária feita com suas próprias
palavras, do fundo do coração. Uma boa leitura também contribui bastante para o
equilíbrio das emoções. Recomendo inicialmente a leitura de livros espíritas:
Fontes:
O
livro dos Espíritos (Allan Kardec)
O Evangelho Segundo o Espiritismo (Allan Kardec)
E a Vida Continua (André Luiz/ Chico Xavier)
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