Espantam-se
alguns companheiros de aprendizado com as demonstrações de força do chamado
Poder das Trevas, capaz de organizar verdadeiros impérios, em zonas umbralinas
e nas regiões subcrostais, de onde consegue atuar organizada e maleficamente
sobre pessoas e instituições na Crosta da Terra. O espanto, porém, é descabido,
não só por motivos de boa lógica, mas, igualmente, por motivos de ordem
técnica.
Por
mais intelectualizados que possam ser os gênios do mal, e por mais sofisticados
que sejam os seus recursos tecnológicos, não podem eles, nunca puderam e jamais
poderão afrontar a sabedoria e o Poder do Cristo e de seus grandes mensageiros,
que controlam, com absoluta segurança, todos os fenômenos ocorrentes no planeta
e no sistema de que este é parte. Tudo o que as Inteligências rebeladas podem
fazer é rigorosamente condicionado aos limites de justiça e tolerância que o
Governo da Vida estabelece, no interesse do sumo bem.
É
fora de dúvida que esses espíritos e seus agentes possuem ciência e tecnologia
muito superiores às dos homens encarnados, e, sempre que podem, as utilizam.
Entretanto, os Poderes Celestes sabem mais e podem mais do que eles. A Treva
pode organizar, e organiza infernos de vasta e aterrorizadora expressão;
contudo, sempre que semelhantes quistos ameaçam a estabilidade planetária, a
intervenção superior lhes promove a desintegração.
Os
“demônios”, que se arrogam os títulos de “juízes”, e que há muitíssimo tempo utilizam,
em larga escala, processos e instrumentais de desintegração que nem a mais
moderna ficção científica dos encarnados ainda sequer imagina, realmente
conhecem muito mais do que os homens sobre a estrutura e a dinâmica dos átomos
e das partículas elementares. Eles sabem consideravelmente mais do que os
cientistas e pesquisadores terrenos, acerca de muito mais coisas do que massa,
carga, spin, número bariônico, estranheza e vida média de lambdas, sigmas,
csis, ômegas, etc., e conseguem verdadeiros “milagres” tecnológicos, a partir
de seus conhecimentos práticos avançados sobre ressonâncias e recorrências,
usando com mestria léptons, mésons e bárions, além de outras partículas, como o
gráviton, que o engenho humano experimentalmente desconhece.
Apesar
disso, os operadores celestes não somente varrem, com frequência, o lixo de
saturação que infecta demasiado perigosamente certas regiões do Espaço,
aniquilando-o através de interações de partículas com antipartículas atômicas,
como se valem de outros recursos, infinitamente mais poderosos, rápidos e
decisivos, para além de todas as forças eletromagnéticas e físico-químicas ao
alcance das Trevas.
Também
a capacidade de destruição do homem encarnado permanece sob o rigoroso controle
do Poder Celeste. A energia produzida pelas reações nucleares, que os
belicistas da Crosta já conseguem utilizar, não vai além de um centésimo da
massa total dos reagentes. Eles sabem que o encontro de um pósitron com um
elétron de carga negativa resulta na total destruição de ambos, pela
transformação de suas massas em dois fótons de altíssima energia. Entretanto,
não conseguem pósitrons naturais para essas reações e não são capazes ainda de
produzi-los senão à custa de um dispêndio energético praticamente insuportável.
Assim,
as Trevas podem realmente assustar-nos e ferir-nos, sempre que nossos erros
voluntários nos colocam ao alcance de sua maldade. Basta, porém, que nossa
opacidade refuta um único raio do Amor Divino, para que nenhuma força maligna
possa exercer sobre nós qualquer poder.
FONTE: https://aprendizadoespirita.wordpress.com
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