sexta-feira, 5 de julho de 2013

DEUS EXISTE?



Aprende-se na Doutrina Espírita que a existência de Deus, causa primária de tudo o que existe, é a base sobre a qual repousa o edifício da criação universal.
Acreditar na existência de Deus é ponto fundamental para a compreensão da grande equação da vida. Muito mais importante que acreditar é sentir e compreender que a existência de um Ser Superior sempre foi é e será um princípio que o homem jamais deixará de buscar.
Sabe-se que a inteligência humana não é a causa da vida, nem é suficiente para manter ou conservar o poder da vida.
Quem, então, seria a causa? 
A Doutrina Espírita responde sem hesitar: Deus!
A linguagem humana é, entretanto, impotente para exprimir a ideia do Ser Infinito. Desde que o homem utiliza termos e nomes limitados em seus conceitos, limita o que é sem limites.
Todas as definições são insuficientes e, de certo modo, induzem a erro, mas, pouco a pouco, com as revelações espirituais, o homem começa a entrever a evolução grandiosa da vida e o significado maior das palavras de Jesus: “Meu Reino não é deste mundo".
A Doutrina Espírita ajuda o homem a perceber que tudo revela e manifesta a presença divina, especialmente após esclarecimentos feitos pelos Espíritos, sem alegorias, dando às coisas um sentido claro e preciso que não possa ser objeto de nenhuma falsa interpretação.
Os Espíritos ensinam que a maravilhosa obra da criação não pode ser obra do acaso, porquanto todo efeito INTELIGENTE tem de decorrer de uma causa INTELIGENTE.
Allan Kardec narra (
GÊNESE DE ALLAN KARDEC, cap. II, item 6- parágrafo 2º), um exemplo significativo desta afirmação:” Ao se contemplar um relógio, por exemplo, de mecanismo complexo e engenhoso, poder-se-ia dizer que ele é um relógio inteligente, que se fez a si mesmo? Ou então que aquela obra-prima teria saído do nada? Ou que foi criação de um cérebro ignorante? "
A existência de Deus, é, pois uma realidade comprovada não somente pela revelação, como pela evidência material dos fatos. Observando-se a grandiosidade da vida, do micro ao macrocosmo, deduz-se a existência de uma suprema e soberana inteligência, infinita em todas as perfeições, que se denomina Deus.
O homem não deve procurar Deus nos templos de pedra ou de mármore e sim no templo eterno da natureza, no espetáculo dos mundos a percorrerem o infinito, seja na Terra, nos esplendores da vida que se expande em sua superfície, em suas planícies, vales, montanhas e mares, que a morada terrestre oferece, seja na potente máquina do Universo que se agita, silenciosamente, nos bilhões de sóis e outros astros que a compõem.
Assim, o homem sentirá a majestade de um poder misterioso, de uma Inteligência, que não se impõe, mas que está no seio das coisas, e cuja presença as revela ao pensamento e ao coração.
Deus está assim, em cada uma das criaturas, no templo vivo da consciência humana que somente precisa desenvolver suas percepções para reconhecê-lo.
O princípio espiritual ou alma é corolário (consequência de uma verdade já estabelecida) da existência de Deus; sem esse princípio Deus não teria razão de ser, visto que não poderia conceber a soberana inteligência a reinar, pela eternidade afora, unicamente sobre a matéria bruta, como não se poderia conceber que um monarca terreno, durante toda a sua vida, reinasse, exclusivamente sobre pedras. 

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