LIBERTAÇÃO
DOS ESCRAVOS - visão espírita
A
Preparação da Abolição da Escravatura começou no Plano Espiritual
Isabel
Cristina Leopoldina Augusta Miguela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e
Bourbon (Princesa Isabel) veio ao mundo com a sua tarefa no trabalho abençoado
da Abolição da Escravatura. Mas todo o andamento do processo já vinha sido
delineado pelas falanges de Ismael, que procuravam dirigir os movimentos
republicanos e abolicionistas com alta serenidade e muita prudência, com o
propósito de evitar conflitos.
O
momento de iniciar o cumprimento do que estava estabelecido no plano
espiritual, partiu do próprio Mestre Jesus, segundo Humberto de Campos, no
livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", psicografado
por Francisco Cândido Xavier:
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Ismael, o sonho da liberdade de todos os cativos deverá concretizar-se agora,
sem perda de tempo. Prepararás todos os corações, a fim de que as nuvens
sanguinolentas não manchem o solo abençoado da região do Cruzeiro. Todos os
emissários celestes deverão conjugar esforços nesse propósito e, em breve,
teremos a emancipação de todos os que sofrem os duros trabalhos do cativeiro na
terra bendita do Brasil. Disse o Mestre Jesus.
Com
a concordância de Jesus, Ismael começou a articular o que viria ser o fim da
escravidão no Brasil. Sob a influência dos mentores invisíveis da pátria, D.
Pedro II foi afastado do trono nos primeiros anos de 1888. Com isso a Princesa
Isabel, que já havia sancionado a Lei do Ventre Livre em 1871 - lei que
garantia a liberdade aos filhos dos escravos - assumia a Regência. Sob a
inspiração de Jesus, Isabel escolhe o Senador João Alfredo para organizar o
novo ministério, que seria formado por notáveis espíritos ali encarnados. Em 13
de maio de 1888, os abolicionistas apresentam à regente a proposta de lei que
Isabel, cercada de entidades angelicais e misericordiosas, sancionou sem
hesitar.
O Livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", Humberto de Campos, através das mãos límpidas de Chico Xavier, relata a comemoração do Plano Espiritual naquela noite de domingo.
O Livro "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", Humberto de Campos, através das mãos límpidas de Chico Xavier, relata a comemoração do Plano Espiritual naquela noite de domingo.
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Nesse dia inesquecível, toda uma onda de claridades compassivas descia dos céus
sobre as vastidões do norte e sul da Pátria do Evangelho. Ao Rio de Janeiro
afluem multidões de seres invisíveis, que se associam às grandiosas solenidades
da abolição. Junto ao espírito magnânimo da princesa, permanecia Ismael com a
bênção da sua generosa e tocante alegria. Enquanto se entoavam hosanas de amor
no Grupo Ismael e a Princesa Imperial sentia, na sua grande alma, as comoções
mais ternas e mais doces, os pobres e os sofredores, recebendo a generosa
dádiva do céu, iam reunir-se, nas asas cariciosas do sono, aos seus
companheiros da imensidade, levando às alturas o preito do seu reconhecimento a
Jesus que, com a sua misericórdia infinita, lhes outorgara a carta de alforria,
incorporando-se, para sempre, ao organismo social da pátria generosa dos seus
sublimes ensinamentos.
OBSERVAÇÃO:
Aprendemos com Jesus que o amor ao próximo equivale a amar a Deus. Isso significa que é absolutamente impossível reverenciar ao Criador discriminando suas criaturas.
E a luz da reencarnação toda discriminação é preparação para nos transferirmos para o lado discriminado. Como disse Allan Kardec: “Se quisermos que os homens vivam como irmãos na Terra, não basta dar-lhes lições de moral, é preciso destruir a causa do antagonismo existente e atacar a origem do mal: o orgulho e o egoísmo.” Porque todo racismo e preconceito nasce do orgulho. Quando nos achamos mais e melhores que o nosso próximo, nós o discriminamos. Nós queremos os direitos somente para nós. Mas, “Deus não nos distingue pelos corpos. E que todos os homens são iguais na balança Divina e só as virtudes nos distinguem aos olhos de Deus. Todos os espíritos são de uma mesma essência, e todos os corpos são modelados com igual massa. Nossos títulos, nossos nomes, cor de pele, etc., em nada nos modificam; ficam no túmulo(...)"
Aprendemos com Jesus que o amor ao próximo equivale a amar a Deus. Isso significa que é absolutamente impossível reverenciar ao Criador discriminando suas criaturas.
E a luz da reencarnação toda discriminação é preparação para nos transferirmos para o lado discriminado. Como disse Allan Kardec: “Se quisermos que os homens vivam como irmãos na Terra, não basta dar-lhes lições de moral, é preciso destruir a causa do antagonismo existente e atacar a origem do mal: o orgulho e o egoísmo.” Porque todo racismo e preconceito nasce do orgulho. Quando nos achamos mais e melhores que o nosso próximo, nós o discriminamos. Nós queremos os direitos somente para nós. Mas, “Deus não nos distingue pelos corpos. E que todos os homens são iguais na balança Divina e só as virtudes nos distinguem aos olhos de Deus. Todos os espíritos são de uma mesma essência, e todos os corpos são modelados com igual massa. Nossos títulos, nossos nomes, cor de pele, etc., em nada nos modificam; ficam no túmulo(...)"
“O TÚMULO É O PONTO DE REUNIÃO DE TODOS OS HOMENS. AÍ TERMINAM INELUTAVELMENTE TODAS AS DISTINÇÕES HUMANAS.”
RUDYMARA
Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
Fonte: GRUPO DE ESTUDO ALLAN KARDEC
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